Flux Experiences

Thiago Lobo – Apoio total aos esportes em São Paulo

Você é Dentista, mas ocupou o cargo de Coordenador de Esportes Radicais na Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo. Como surgiu este envolvimento com o esporte? Desde pequeno estive envolvido com a prática esportiva, mais especificamente com o Surf. Nasci em Guaratinguetá e, sempre que possível, descia a Serra com os amigos e os primos para pegar onda em Ubatuba e em todo o litoral paulista. Quando assumi o cargo de coordenador esportivo da Secretaria de Esportes, me vi envolvido com o esporte de uma forma muito mais intensa e diferente, voltada para o bem público. Na Secretaria, vi uma deficiência em atender segmentos esportivos, muito praticados, mas pouco apoiados pelo poder público. Por isso, lutei para instituir a Coordenadoria de Esportes Radicais & Alternativos que, nos últimos anos, desenvolveu projetos para fomentar o Surf, o Skate, o Parkour, o Jiu Jitsu, os esportes náuticos, entre outros. Em 2008 e 2009, o Acqua Point da Virada Esportiva contou com clínicas de Surf e Stand Up Paddle na piscina do Pacaembu. Como foi a receptividade dos paulistanos para estes esportes de praia? O Aqua Point foi um sucesso e já está confirmado para a edição deste ano da Virada Esportiva, marcada para novembro. O espaço dedicado ao Surf e ao lazer na piscina a cada ano ganha mais adeptos. Lá, as pessoas puderam contar com clínicas de Surf, aulas de mergulho, recreação e muita diversão. Também foi uma oportunidade para elas conhecerem um pouco mais o Surf. Para aqueles que já conheciam, foi a oportunidade de colocá-lo em prática e treinar um pouco. O Aqua Point também foi um sucesso de mídia, com a cobertura intensa da TVs, jornais e rádios. No ano passado, o Ibrasurf, com o apoio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, promoveu aulas gratuitas de Surf no CEU Jardim Paulistano, atingindo um público que muitas vezes nem conhece a praia. Comente um pouco esta experiência. Foi uma das experiências mais espetaculares que tive na Secretaria de Esportes. Jovens de uma comunidade de alta vulnerabilidade social puderam ter contato direto com o Surf. A maioria nunca tinha visto uma prancha ou descido para o litoral. Contamos com surfistas profissionais nesta ação. Fomentamos o esporte, e todos trabalharam voluntariamente.  Tudo pelo amor ao Surf e à educação. O Surf no CEU Jardim Paulistano fez parte do programa Juventude em Ação, que leva diversos serviços gratuitos, cursos, esporte, música e muito entretenimento para as comunidades da periferia paulistana. Por causa deste trabalho e de outros, tive a honra de ganhar o prêmio Alma Surf 2009 de fomento esportivo.      Outra ação que integrou o Surf com a cidade de São Paulo foi o Programa Super Férias, que contou com aulas de Surf nas piscinas do Clube Escola.  Na sua opinião, a ação atingiu o retorno esperado? Esta atividade superou as expectativas. Foi uma grande inovação. Conseguimos apresentar o Surf para jovens de várias regiões de São Paulo. A maioria não conhecia o esporte. O projeto teve muito mais o intuito de lazer do que de profissionalismo, mas valeu porque conseguimos apresentar um novo universo para a garotada. São Paulo é a cidade sem praia que mais tem surfistas em todo o mundo. Quais são seus planos e objetivos para atender a esse público? É claro que nunca deixarei de apoiar este esporte, que cresci praticando. Apesar de São Paulo não ter praia, nos últimos anos conseguimos dar um grande salto de qualidade e profissionalismo ao Surf. Continuarei apoiando as clínicas, os eventos, os campeonatos e principalmente o atleta. Acredito que não só na cidade de São Paulo devemos apoiar o Surf. Tive a experiência aqui na capital e vejo que é possível fomentar o esporte ainda mais nos próximo quatro anos, levando as nossas conquistas e aprendizados para o litoral e porque não para o interior. Acho que podemos planejar a criação de uma Coordenadoria Estadual de Esportes Radicais & Alternativos, incentivando ainda mais o atleta e o jovem aprendiz. Para finalizar, um dos sonhos dos surfistas é ver o esporte nas Olimpíadas. Você acha isso possível, tendo em vista que em 2016 os Jogos Olímpicos serão no Rio de Janeiro? Como praticante do Surf e entusiasta de qualquer prática esportiva, gostaria muito de ver o esporte em uma Olimpíada, ainda mais estreando no Rio de Janeiro. Hoje acredito que para os Jogos de 2016 é meio impraticável, pois está muito perto, só nos resta 6 anos e o Comitê Olímpico Internacional é repleto de exigências e discussões. Mas para um futuro próximo, acredito que o Surf fará parte dos Jogos, pois o espírito olímpico de disputa e fair play este esporte já tem faz tempo. Siga Thiago Lobo Twitter: http://twitter.com/thiagolobo_ Facebook: http://www.facebook.com/thiagolobo45450 Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=9272787318983256826 Youtube: http://www.youtube.com/thiagolobooficial]]>

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *