Você é local do Guarujá mora e estuda perto do mar. Como é a sua rotina de surf? Eu trabalho no mar! Sou professora de surf. Trabalho principalmente com as crianças, desde a iniciação ao contato com o mar até o aprimoramento de partes técnicas e teóricas. Já quando não estou estudando ou trabalhando, busco estar sempre treinando em praias diferentes aqui do Guarujá. Como é conciliar a vida de estudante e não cair em tentação ao surf? Já que o mar está ali, tão pertinho… Estudar no período noturno é a melhor coisa! Posso trabalhar, treinar e estudar, tudo no mesmo dia. O que você indicaria para alguém que quer manter o surf em dia e sem deixar os estudos de lado? Manter sempre o estudo como prioridade. Foco e dedicação trazem bons resultados. Mas sempre é bom distrair a mente e relaxar o corpo, o surf pode proporcionar esse prazer e assim as coisas ficam mais fáceis durante a semana. [gallery size="medium" ids="71305,71316,71315,71314,71310,71309"] Qual é a sua praia preferida? A praia do Tombo (Guarujá), onde nasci e cresci. Como conheceu o Ibrasurf? Em 2015 comecei a primeira faculdade, alguns amigos da época que já estudavam e participavam todo ano dos eventos. Como sempre participei de competições de surf, fiquei muito feliz de saber que existia um evento focado pro público universitário. Como decidiu começar a correr os campeonatos do Ibrasurf? Em 2015, na época cursando Logística, foi meu primeiro ano participando e já finalizei em 3º no Circuito Paulista e em 4º no Festival Brasileiro. Participei de todos os eventos desde então! Conta um pouco pra gente como foi a sua trajetória no Circuito Universitário de Surf e também no Festival Brasileiro. Afinal, você faz parte dessa história… Tenho o maior orgulho de fazer parte dessa família. Alguns resultados foram: 3º no Circuito Paulista 2015, 4º no Festival Brasileiro de 2015, Campeã do Circuito Paulista 2016, 4º no Circuito Paulista 2017, Vice-campeã do Circuito Paulista 2018 e Campeã do Festival Brasileiro 2018. Quais são as expectativas para o Festival Brasileiro Universitário de Surf 2019? As melhores possíveis! Vou pra defender o título de 2018! (risos) E quanto às expectativas para o Circuito Universitário deste ano? Quem sabe um resultado melhor do que o do ano passado! No ano passado, você foi campeã Feminina do Festival. Conta pra gente o que significou essa conquista, como foi a preparação e o final de semana em Maresias? Foi a maior loucura! Sempre que vou pra qualquer evento Ibrasurf eu já sei que vai ser uma trip muito divertida e cheia de emoções. Justamente no final de semana do campeonato de 2018, acho que pouco antes da bateria da final, eu recebi a notícia de que minha avó Terezinha havia falecido. Esse título foi um presente à ela, meu anjo da guarda! Como parte da premiação, você ganhou uma viagem para Pichilemu, no Chile. Estamos curiosos para saber sobre! Você já tem planos para realizá-la? Já está nos planos de férias, estou mais que ansiosa para poder ir. Você já cursou alguns semestres de Educação Física e agora ingressou em Administração. O que te motivou a escolher este curso? Pretende juntar a futura profissão com o surf? Quais seus planos após concluir a faculdade? Tudo na vida depende de uma boa administração. Meu maior sonho é me formar e poder voltar a cursar Educação Física, assim, poder criar um projeto social que tenha o surf como principal ferramenta educacional. Como e quando você começou a sua relação com o surf? Surfar já estava no meu destino já muito antes de eu nascer. Sou filha do tricampeão mundial de longboard e shaper da família Big Nose, Luiz Juquinha, que sempre colocou toda a família no caminho do surf. Sem falar na mamis, Fanny Frumento que também é campeã brasileira de longboard e bodyboard e já surfava comigo antes de me ensinar a andar (risos). O que você diria e aconselharia às meninas que querem aprender a surfar? O mar está cheio de possibilidades pra todas! Uma coisa é certa: Nunca desistam de um sonho! O surf feminino vem crescendo bastante e sendo cada vez mais reconhecido. Ainda assim, não é tão valorizado se comparado ao masculino. O que você pensa a respeito? Fico feliz que mesmo pouco, já está começando a ser reconhecido. As meninas dessa geração têm muito potencial pra nos representarem nos eventos mundiais e até mesmo nas Olimpíadas! Já sofreu algum tipo de preconceito dentro d’água pelo fato de ser mulher? Acho que toda mulher já foi mal-encarada no mar, apenas pelo fato de estar entre os homens. Uma rabeada aqui, outra ali. Nada que uma boa onda não resolva. BATE E VOLTA Data de nascimento 15/07/1997 Signo Câncer Curso Administração Faculdade Centro Universitário UNIDON Uma onda A esquerda do Bostro Uma viagem A que fui Campeã do Festival Brasileiro (Maresias-SS) Uma música Drunk Groove – Maruv & Boosin Um sonho Ensinar valores e lições para as crianças com dificuldades, a partir do esporte. Um ídolo Luiz Juquinha (Pai) Uma pessoa Pedro Pirulas (Namorado) Um filme A Onda dos Sonhos (1 e 2) Um cantor/banda Linkin Park Uma comida Lasanha da mãe Uma frase …90% do sucesso se baseia simplesmente em persistir e não desistir! Um time de futebol Santos, sempre Santos! Um cheiro Cheiro de chuva Um sorvete Chocolateeeee Uma saudade Patinação Artística e Capoeira Um defeito Perfeccionista Uma qualidade Comunicativa e otimista Uma mania Corrigir os outros… O que te irrita Mentira e preguiça O que te atrai Sinceridade e compaixão Quem é Stephanie Frumento? Determinada, curiosa, competitiva e engraçada! Poucas palavras que me descrevem facilmente…]]>
Uma surfista cheia de garra e sonhos, que carrega o esporte na alma e o leva até o pódio do Festival Brasileiro Universitário de Surf 2018
08
jul