Depois da temporada em Bali, a viagem para Nova Zelândia foi uma mudança radical. Meus 5 cinco meses na "capital das ovelhas" foram suficiente para me surpreender com as belezas naturais e a cultura do país. No surf, o desafio foi encarar a água gelada do mar da Tasmânia. Mesmo no verão o uso do wet suit é indispensável. O frio é compensado com as ondas tubulares e longas, servindo de passarela para muitas manobras.
Do aeroporto de Auckland, fui para o Mount Manganui, em Tauranga, onde passei duas semanas. Surfei na ilha Matacana e, mesmo com ondas pequenas, deu para me divertir e sentir o potencial do pico. Infelizmente, as duas vezes que fui para Raglan, a capital do surf da Nova Zelândia, o swell estava desfavorável. Fiquei com água na boca para surfar as perfeitas esquerdas de Raglan que vi nas fotos de revistas de surf locais.
Além de Raglan, Taranaki e Gisborne, a Ilha Norte da Nova Zelândia tem diversos picos para o surf. Em alguns deles, você pode surfar sozinho. Essa parte da costa do Oceano Pacífico é pouco habitada. Basta juntar os amigos, dirigir algumas "horinhas" pela paisagem das fazendas de kiwis e ovelhas, e descobrir altas ondas rolando com ninguém na água.
A maior parte do tempo, fiquei em Gisborne, lado este da ilha norte, onde desenvolvi o Projeto
Samia Carolina explora a Nova Zelândia
26
jun