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Mal País, Tamarindo e o primeiro surfista da Costa Rica

  

Mal País realmente é um dos lugares mais legais da Costa Rica. Seu clima tranqüilo, suas areias brancas e a legião de surfistas de todas as partes do mundo dão um ar todo especial àquela região localizada na extrema ponta da península de Nicoya.

            Mesmo com dias chuvosos e de ondas pequenas, aproveitamos bastante nosso tempo naquele pico, pegando boas ondas nas manhãs e finais de tarde, além das inúmeras situações engraçadas em cima do quadriciclo alugado pelo Brunão.

            Durante nossa última sessão na Praia de Santa Tereza, antes de partirmos para Tamarindo, conhecemos o surfista local Roberto, pioneiro no surf em seu país. Numa conversa muito animada ele nos contou sobre o início e a evolução do esporte na Costa Rica, desde suas primeiras aventuras em Boca Barranca e Jacó, até os dias atuais com a verdadeira invasão dos gringos nas águas de Pavones a Ollie´s Point.

            Dono de um hotel muito bonito e em total harmonia com a natureza, Roberto representou para nós um exemplo vivo do espírito Pura Vida presente no coração dos acolhedores habitantes costa-riquenses, além de nos oferecer uma verdadeira aula sobre a história do surf.

            Após essa experiência inesquecível e depois de muitas ondas surfadas, partimos rumo a Tamarindo, local com maior infra-estrutura turística do país. No caminho tivemos que atravessar diversos rios que trouxeram bastante adrenalina pra dentro do carro, mas conseguimos chegar sãos e salvos ao nosso destino final.

            Devido à grande diversidade de praias e à incrível beleza natural, além da vasta oferta de produtos e serviços voltados ao turismo, Tamarindo é o local mais freqüentado pelos viajantes de todo o mundo, especialmente americanos e europeus.

            Ao mesmo tempo em que movimenta a economia local e traz modernidade aos seus habitantes, o fluxo cada vez maior de pessoas está mudando para sempre o cenário rústico e esverdeado do litoral. Infelizmente tenho que dizer que Tamarindo se transformou num grande canteiro de obras, com caminhões, gruas e pedreiros por todos os lados. Na própria praia de Avellanas a visão é decepcionante, onde antes se viam árvores, hoje vemos construções e concreto. E, só pra citar, em Jacó também estão construindo cerca de 10 prédios a beira mar.

            Graças a Deus por enquanto as ondas continuam as mesmas, e nos divertimos bastante nas pequenas valas da Negra, Avellanas e Playa Grande. Muito legal o momento do primeiro contato de alguns surfistas com o fundo de pedra da Playa Negra, com certeza mais uma experiência inesquecível para todos.

            No domingo, dia 22, nosso grande companheiro de viagem, Coronel Minga, mais conhecido como Jaime, teve que voltar para a ativa em São Paulo, e ao mesmo momento em que nos despedíamos com tristeza deste grande amigo, já planejávamos entusiasmados a próxima parada da barca: Nicarágua.

 

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