Gustavo Tatu @ Tantras[/caption]   Idealizado pelos surfistas de alma Paulé, Mario e Nardelli, o Surfing Village oferece o que há de melhor em infra estrutura, conforto, alimentação e, claro, altas ondas. Na cara do gol são 3 direitas de nível mundial: Nagas – volumosa e com um drop radical; Lobang – tubo oco, rápido e power; e Pasti, uma das melhores ondas da Indonésia, que recompensa os que se arriscam em sua rasa e afiada bancada com tubos largos e velozes sessões. Com os dois speed boats disponíveis 100% do tempo pra galera pode-se chegar a mais uma dezena de ondas em cerca de 10 a 15 minutos. Este ano surfamos também Tantras (direita “mamão” que abre muito e proporciona diversas manobras), Tanggu (outra direita bem emparedada e extensa, que oferece espaço pra grandes arcos e alguns tubos) e as esquerdas de Rahasia (perfeita e tubular sobre uma rasa bancada), Bagas (muito volumosa e extensa) e Mibis (ou Mi Bilisca devido à sua perfeição e beleza). Ou seja, ondas para todos os níveis e gostos, pra ambos os lados e que oferecem um cardápio variado tanto para os surfistas iniciantes como também para os mais experientes. [caption id="attachment_33567" align="aligncenter" width="850"] Ale Zeni @ Pasti[/caption] Mas nem só de ondas se faz uma surf trip. A energia do pico, a vibe dos locais, a amizade dos fotógrafos e surf guides Gabeira e Mop e da filmmaker Julia, o delicioso rango do chef Cam, o amor das mamães Michele e Mama e das lindas crianças Eva, Luana e Cauã trazem um clima ainda melhor para todos que visitam o Surfing Village. Isso sem contar a cultura local, com seus temperos, costumes, crenças e alegria contagiantes, e o tradicional campeonato de sinuca, o mais disputado e importante de todo North Sumatra, realizado no recém inaugurado Pasti Stadium padrão Chico. [caption id="attachment_33592" align="aligncenter" width="920"] Galera reunida[/caption] De volta ao Brasil, as memórias e os sonhos de voltar o quanto antes pra este lugar tão mágico e especial, onde a verdadeira vibe do surf é compartilhada pelos amigos com a família Surfing Village. O caminho é longo mas cada segundo vale a pena. Difícil chegar, mas muito mais difícil ir embora. Melhores da vida! A próxima Barca Ibrasurf Pasti já está agendada para os dias 22 de julho a 3 de agosto de 2015. São apenas 10 vagas então garanta já a sua. Maiores informações no www.ibrasurf.com.br ou pelo email alezeni@ibrasurf.com.br. Fotos por: Raoni Persio, André Mop e Gabera.  ]]>

Antes de embarcar… Seu passaporte está válido por 6 meses?  Tomou vacina de Febre Amarela 10 dias antes do embarque? São 2 detalhes importantes que sem eles você nem sai do Brasil! Fez seu seguro de viagem? Então não economize com isso. Lembre-se que estará num lugar remoto, surfando sobre bancadas rasas e corais afiados. Um seguro saúde internacional para esse tipo de viagem é indispensável e dá um respaldo em caso de acidentes graves. Vistos para Indonésia com validade de 30 dias (contando o dia de chegada e saída) são emitidos no desembarque internacional dos aeroportos de Bali, Jakarta ou Padang. Valor: US$ 25,00. De malas prontas? Uma bagagem pequena e bem planejada vai facilitar sua viagem e os trânsitos pelos aeroportos. Certifique-se que você está carregando toda a documentação necessária em um lugar de fácil acesso e com uma graninha separada para algumas taxas inesperadas nos aeroportos. Quando Ir? Na Indonésia a temporada em que as ondulações mais fortes entram, e com mais frequência, vai de abril até outubro. Segundo uma pesquisa publicada pela revista americana Surfer, a probabilidade de surfar um mar perfeito, num periodo de 10 dias, na alta temporada é de 85% na Indonésia, enquanto no Hawaii é de aproximadamente 70% e na Australia pouco mais de 60%. Qual prancha levar?? Apenas suas melhores pranchas… Para o surfista regular, com um nível de surf razoável, peso e estatura medianos, que quer ou pode levar apenas 3 pranchas, algo como uma 6’1, uma 6’3 e uma 6’6 seria um quiver adequado. Sempre tendo em mente que as ondas da Indonésia tem um período maior e quebram sobre rasas bancadas de coral, o que as tornam muito mais rápidas, exigindo assim uma prancha com melhor remada do que uma prancha para fundos de areia. Se for um big rider disposto a dropar as maiores da série uma gun pode fazer a diferença! Dinheiro Na Indonésia notas altas (US$100) tem mais valor do que as menores (50, 20, 10, 5). Outro detalhe importante é que NÃO são aceitas notas antigas, de 2000, inclusive, ou mais antigas. E também não são aceita notas com número de série começando com A,B,C,D,E,F. Boas maneiras no Surf -> Respeite para ser respeitado! Não drope na onda de outro surfista, esta é uma regra básica de surf para manter o respeito no outside. Além disso, não esqueça que você está surfando em bancadas rasas e fundo de corais onde uma simples vaca pode transformar em um acidente grave para ambos. -> Não tente remar o tempo todo pra ficar na preferência. Estar posicionado mais pra dentro na área de drop não significa que você tem a preferência e se você remar na onda e não for, já era a sua vez. -> Nem todo surfista tem o mesmo nível que você mas ele tem o mesmo direito de remar nas melhores da série. -> Gentileza e camaradagem fazem parte do espírito de uma Trip na Indonésia, então deixar aquela onda boa passar para um amigo ou para outro surfista é uma atitude muito mais agradável do que ficar tentando remar em todas. -> Evite chegar em grupos ou falar alto demais. Pra maioria dos surfistas o mar é um lugar de relaxamento, meditação e contato com a natureza, então mantenha a energia positiva durante a queda. Não esqueça: Respeito, cordinhas para ondas pequenas, médias e grandes, parafina para água quente, raspador, chave de quilha, quilhas extras, kit de reparo, botinha, capacete, lycra, protetor solar FPS 30 ate 50, remédios (cortes, assaduras, queimaduras) óculos escuros, repelente para mosquitos, calça e camisa leves de manga comprida para manhãs e finais de tarde. Compartilhar é parte da essência dessas viagens, assim como você todos querem surfar as ondas da vida !! A Barca do Ibrasurf Pasti 2013 embarca dia 15 de junho num grupo de amigos em busca das ondas perfeitas – Aguardem novidades !! TERIMAKASIH Conheça o Surfing Village: http://www.surfing-village.com/pt-br/ Fotos por: Echa Wuisan e Everton Luis]]>

O caminho é longo mas vale a pena, ainda mais ao chegar em Hollow Trees com a maré secando e os tubos rodando. Logo estávamos na água para a primeira queda no paraíso. Sonho agora é realidade! Uns mais à vontade, outros se acostumando, todos compartilhando. Dias mágicos que ficarão pra sempre em nossas memórias. Ambra, Duda, Beto, Froes, Teta, Viccé, Fazzi, Celsão, Richinha, Pitu e eu. Obrigado irmãos! O fim de tarde em Lances Left surpreendeu. Na 1a visão ninguém lá fora e ondas de 1 metro. Num piscar de olhos todos no mar e séries Double overhead. Ondas extensas e volumosas! Caldos pesados, remada e adrenalina. Diversão e cabeça feita. Ancoramos o catamarã e dormimos ali perto. 80 pés de puro conforto e 8 tripulantes ao nosso dispor. Cadeira de massagem, tela de plasma, serviço de primeira e comida à vontade. Muito pig “cause in Bali”… Mais um dia clássico em Lances e partimos pra o Sul, com o swell baixando a aposta era Thunders. Tiro certo! 6 pés plus bombando e ninguém na água. Miragem? Graças a Deus era verdade! O visual era incrível mesmo com a devastação causada pelo último tsunami. Troncos, árvores e coqueiros emoldurados pelas areias brancas e pedaços de corais. Meia hora e o speedy deu a volta na ilha. Parecia filme de surf, e os protagonistas éramos nós. Cada um no seu estilo, aproveitando ao máximo aquela oportunidade única. Esquerdas perfeitas, vento terral, tubos e manobras. Devidamente registradas pelas lentes de Geni e Carl. Momentos eternizados nos dvds e nos corações. Provavelmente o top da barca. Próxima escala Maccaronis. Quantas vezes a cobiçamos nas fotos e vídeos? Pit stops no caminho em direitinhas relaxantes até chegar lá. Um metrinho em séries demoradas e disputadas, a onda de pico concentra o crowd mas a galera se respeitava. Todo mundo pegava a sua. Perto dali a vibe era outra. Nativos invadiam o Addiction para nos intimidar e expulsar dali. Comandados por empresários australianos, querem limitar o número de barcos e surfistas na área. “Todos a bordo! Ordens do capitão!” Esperava a boa curtindo o fim de tarde e bem na minha vez era hora de sair? A chapa tava quente, saída pela esquerda. Manhã seguinte e policiais a bordo. Voltamos para Maccas, direto pro surf. Logo cedo stress com os ozzies, na sequência tudo ok. Uma reunião discutia o futuro da região, cada um vendo seu lado. Enquanto isso nós na água. Pouco crowd e mexido, muitas manobras e dor nas costas. Tudo certo e nada resolvido, voltamos pra Vila. E pra Lances!!! Rights ou Lefts, eis a questão. Por que não as duas? Começamos por HT, uns 2 metros baforando e o Spadachin fazendo a mala. Também deu pra pegar as boas. Tubos azuis, verdadeiros salões. A missão tava cumprida! Muita gente e dobramos a esquina, era hora das esquerdas e a trip chegava ao fim. Dava tempo pra mais Thunders, que apesar do crowd tava perfeito. Nas horas certas sempre sobrava, mas a ondulação diminuía. O mágico pôr do sol regado a camarão, bintang e gin celebrava uma trip inesquecível. Amizade, companheirismo, alegria e muitas horas dentro da água. Chega a hora de partir. E começar a pensar na próxima! Fotos: Geni LaRosa.]]>