World Tour – Silvana bate na trave

 

   Ainda não foi desta vez que a cearense Silvana Lima sentiu o gostinho de subir ao topo do pódio na divisão de elite do surf mundial.

 Nesta segunda-feira, ela chegou a liderar a final do Roxy Pro durante boa parte do tempo, mas a australiana Stephanie Gilmore novamente roubou a cena e impediu a primeira vitória da brasileira no World Tour.

 Com uma nota 8.50 na última onda, Gilmore levantou a taça em Sunset Beach, Hawaii, palco da penúltima etapa do Tour. Para completar a festa, a aussie de 20 anos garantiu o segundo título mundial consecutivo na carreira.

 Na final, a australiana totalizou 15.83 pontos, contra 14.16 de Silvana, autora de notas 6.33 e 7.83 nas duas primeiras ondas. Em terceiro ficou a australiana Jessi Miley-Dyer, seguida pela compatriota Nicola Atherton.

 Além do segundo título mundial, Gilmore fatura US$ 12 mil. Já Silvana foi premiada em US$ 7 mil e computou 972 pontos no World Tour.

 Antes da final, Silvana fez uma apresentação impecável em Sunset. Na primeira semi, a cearense somou notas 9.00 e 7.17 para derrotar as australianas Stephanie Gilmore e Serena Brooke, bem como a havaiana Megan Abubo, terceira colocada na bateria.

 Com o resultado, Silvana ocupa agora o terceiro lugar. A catarinense Jacqueline Silva, 17a na etapa, está em nono lugar no ranking.

 A última etapa do circuito mundial rola em Honolua Bay, Maui, entre os dias 8 e 20 de dezembro.

 

Resultado do Roxy Pro 2008

1 Stephanie Gilmore (Aus)

2 Silvana Lima (Bra)

3 Jessi Miley-Dyer (Aus)

4 Nicola Atherton (Aus)

17 Jacqueline Silva (Bra)

 

Ranking 2008

 

1 Stephanie Gilmore (Aus) 6348 pontos

2 Sofia Mulanovich (Per) 5233 pontos

3 Silvana Lima (Bra) 5138 pontos

4 Layne Beachley (Aus) 5006 pontos

5 Samantha Cornish (Aus) 3882 pontos

6 Amee Donohoe (Aus) 3871 pontos

7 Jessi Miley-Dyer (Aus) 3384 pontos

8 Rebecca Woods (Aus) 3320 pontos

9 Jacqueline Silva (Bra) 3218 pontos

10 Melanie Bartels (Haw) 2904 pontos

11 Julia De La Rosa (PerR) 2654 pontos

12 Megan Abubo (Haw) 2616 pontos

13 Nicola Atherton (Aus) 2490 pontos

14 Karina Petroni (EUA) 2424 pontos

15 Rosanne Hodge (Afr) 2412 pontos

16 Serena Brooke (Aus) 2094 pontos

17 Melanie Redman-Carr (Aus) 2052 pontos

18 Claire Bevilacqua (Aus) 1272 pontos

fonte: waves

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Red Nose Tow In Championship – Alemão e Mancusi dominam

    Alemão de Maresias e Sylvio Mancusi foram os vencedores do Red Nose Tow In Championship, encerrado em ondas de 3 metros com séries maiores em Maresias, São Sebastião (SP). A dupla faturou um jet-ski e mais R$ 8 mil pela vitória.

   Mesmo com a forte chuva e as fechadeiras na final do evento, o púlbico esteve presente para prestigiar a vitória da dupla, que somou 27,79 pontos para vencer e levar a galera local ao delírio. 

 “Esta vitória eu dedico a Deus, ele sabe o que eu já passei nesta praia. Digo o mesmo que Gabriel o Pensador no livro do Pauê, as pedras no caminho acabam se tornando diamantes, é só saber lapidar", comemora Sylvio Mancusi.

 "Acredito em Deus, que Ele é todo poderoso, qualquer um aqui poderia ter pego estes tubos, mas Ele quis que fosse eu. Esta vitória é de todo mundo aqui de Maresias e quem diz que santo de casa não faz milagre viajou!”, finaliza Sylvio.

 Alemão saiu da água nos braços da torcida e comemorou muito a vitória. “Esta vitória foi maravilhosa, não poderia ter sido melhor. Fizemos nosso trabalho da melhor maneira possível. O mar estava difícil para achar as ondas, mas equipe fuincionou direitinho. Coloquei o Sylvio nas ondas certas e ele fez a parte dele. Quando ele me botou nas ondas eu também fiz o que deu pra fazer", conta Alemão de Maresias.

 "Quanto ao apoio da torcida local, melhor impossível. Às vezes tem gente que fala que prata da casa não vira, mas foi ao contrário virou ouro. Depois de tantas dificuldades que passamos nos últimos tempos, talvez isto seja um sinal que estejamos no caminho certo para prosperar e melhorar cada vez mais, tanto o esporte como o nosso trabalho”, conclui Alemão.

   Everaldo "Pato" Teixeira e Yuri Soledade somaram 25,39 para ficar com a segunda colocação e levarem outro jet-ski zero para casa.

 O baiano residente no Hawaii conta que valeu a pena viajar para competir. “Estou super feliz. Ficamos em segundo lugar e ainda ganhamos um jet zerinho. Agora é muita alegria, só curtir. Eu vim de muito longe (Hawaii) e agora vou pra Bahia curtir com os meus conterrâneos. Se Deus quiser levarei este Jet pra começarmos a introduzir o tow-in por lá.”

 Pato também está muito feliz com o resultado e a parceria da dupla. “O mais importante é o crescimento do esporte. Dia de chuva, nublado e com condições extremas. Proporciamos um show pra galera e o tow in é isso, extremamente adrenalizante e dinâmico. A galera vibra com os jets voando pra todo lado. Estou muito feliz, ter ganho um prêmio como este é ótimo”, vibra Everaldo Pato.

“Eu e o Yuri estamos começando a parceria. Este é nosso segundo campeonato juntos, antes disso nunca tínhamos treinado antes. Nos dois nós fomos pra final, ficando em terceiro em um e segundo em outro. Acho que é uma questão de tempo pra nos adaptarmos melhor e irmos pras cabeças”, explica Pato, que apesar do pouco tempo de treino com seu parceiro, demonstra muita sintonia no trabalho conjunto.
 

   Erado Gueiros e Carlos Burle, que fizeram excelentes atuações durante todo o campeonato, não tiveram a mesma sorte na final, mas mesmo assim somaram 19,32 e ficaram com a terceira colocação e faturaram R$ 10 mil.

“Este evento foi extremamente importante, pois ele ativou este esporte. Acho que com isso os patrocinadores vão se interessar em fazer outros eventos desse tipo. Daqui a 20 dias estamos indo pro Hawaii e ficaremos lá durante a temporada”, conta Eraldo Gueiros, que já é parceiro de Burle há anos. Juntos já vivenciaram muitos tipos de situações extremas no surf.

Resultados

 

1 Sylvio Mancusi / Alemão de Maresias

2 Yuri Soledade / Everaldo Teixeira

3 Carlos Burle / Eraldo Gueiros

 

Final

 

Sylvio Mancusi / Alemão de Maresias 27,79, Yuri Soledade / Everaldo Teixeira 25,39 e Carlos Burle / Eraldo Gueiros 19,32

 

Semifinais
 
1 Carlos Burle / Eraldo Gueiros 30.76, Flávio Tavares / Luís Roberto Formiga 22.58 e Danilo Couto / Rodrigo Resende 17.09.
 
2 Yuri Soledade / Everaldo Teixeira 31.62, Sylvio Mancusi / Alemão de Maresias 23.85  e Jorge Paccelli / Haroldo Ambrósio 17.06
 
Final


Carlos Burle / Eraldo Gueiros, Yuri Soledade / Everaldo Teixeira e Sylvio Mancusi / Alemão de Maresias

fonte: waves Por Fernando Iesca

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Hang Loose Pro 2008 – Durbidge reina na Vila

   O australiano Bede Durbidge ficou com o título do Hang Loose Pro 2008, etapa do World Tour finalizada neste domingo, em ondas de 1,5 metros e formação regular, na praia da Vila, Imbituba (SC).

   Na final, Durbidge imprimiu um ritmo alucinante no começo da bateria para vencer o francês Jeremy Flores pelo placar de 17.76 a 9.86 pontos.  

 Pela vitória, o aussie embolsa US$ 30 mil e soma 1200 pontos no ranking do World Tour, passando a ocupar a vice-liderança.

Durbidge abriu a decisão em grande estilo, espancando uma direita para arrancar 8.33.

 Em seguida, o aussie de 25 anos ampliou vantagem com uma rasgada sensacional no crítico de uma direita da série, finalizada com um belo tubo no inside.

  Os juízes deram 9.43 e o aussie ficou em situação bastante tranqüila. É a terceira vitória de Durbidge na elite mundial. A primeira foi em 2006, em Trestles, Califórnia (EUA). Em dezembro do ano passado, o australiano subiu ao topo do pódio em Pipeline, Hawaii.

 Os brasileiros não passaram das quartas-de-final do Hang Loose Pro 2008.

 Neste domingo, Leonardo Neves, Bernardo Pigmeu e Heitor Alves caíram diante dos adversários, deixando o Brasil sem representantes no pódio.

 Na abertura das quartas, Leo lutou muito pela vitória, mas encontrou um inspirado Jeremy Flores pela frente e perdeu por 18.06 a 14.43 pontos.

  Em seguida, o francês Mikael Picon derrotou o australiano Daniel Ross em disputa acirrada. Picon totalizou 12.23, contra 11.83 de Ross.

  No terceiro duelo, o australiano Bede Durbidge fez uma ótima escolha de ondas e foi bastante valorizado pelos juízes.

 Durbidge registrou 17.17 pontos e deixou Pig em situação complicada. O pernambucano totalizou 12.30 e deu adeus à prova.

 No último confronto da rodada, o cearense Heitor Alves não foi feliz na escolha de ondas e caiu diante do havaiano Fred Patacchia.

 Heitor teve 5.67 na melhor onda e perdeu precisando de apenas 6.17. O cearense esperou a onda da virada durante bom tempo, mas ela não veio e Heitor teve de se contentar com a quinta posição.

 Com o resultado, Heitor assume a 24a posição no ranking do World Tour, que classifica os 27 primeiros para o ano que vem.

 A 11a e última etapa do World Tour rola entre 8 e 20 de dezembro, em Banzai Pipeline, Hawaii.

 Confira vídeo das finais e entrevista com Bede Durbidge em nossas próximas atualizações.

 Resultado do Hang Loose Pro 2008

 1 Bede Durbidge (Aus)

2 Jeremy Flores (Fra)

3 Fred Patacchia (Haw)

3 Mikael Picon (Fra)

5 Daniel Ross (Aus)

5 Leo Neves (Bra)

5 Bernardo Pigmeu (Bra)

5 Heitor Alves (Bra)

9 Marco Polo (Bra)

9 CJ Hobgood (EUA)

9 Tom Whitaker (Aus)

9 Ben Bourgeois (EUA)

9 Dayyan Neve (Aus)

Ranking World Tour 2008 depois de 10 etapas

 1 Kelly Slater (EUA) – 8.042 pontos

2 Bede Durbidge (Aus) – 6.780

3 Taj Burrow (Aus) – 6.324

4 Joel Parkinson (Aus) – 6.180

5 C.J. Hobgood (EUA) – 5.860

6 Adriano de Souza (Bra) – 5.748

7 Adrian Buchan (Aus) – 5.370

8 Mick Fanning (Aus) – 5.310

9 Bobby Martinez (EUA) – 5.282

10 Jeremy Flores (Fra) – 5.214 

11 Fred Patacchia (Haw) – 4.753

12 Luke Stedman (Aus) – 4.696

13 Kai Otton (Aus) – 4.552

14 Andy Irons (Haw) – 4.388

15 Dayyan Neve (Aus) – 4.230

16 Kieren Perrow (Aus) – 4.172

16 Tom Whitaker (Aus) – 4.172

18 Mikael Picon (Fra) – 4.131

19 Dane Reynolds (EUA) – 4.066

20 Taylor Knox (EUA) – 4.040

20 Tim Reyes (EUA) – 4.040

22 Bruce Irons (Haw) – 4.027

23 Chris Ward (EUA) 3.941

24 Heitor Alves (Bra) – 3.924

25 Jordy Smith (Afr) – 3.850

26 Ben Dunn (Aus) – 3.797

27 Damien Hobgood (EUA) – 3.761

28 Roy Powers (Haw) – 3.660

29 Michael Campbell (Aus) – 3.607

30 Tiago Pires (Por) – 3.566

31 Dean Morrison (Aus) – 3.427

32 Jay Thompson (Aus) – 3.100

32 Ben Bourgeois (EUA) – 3.100

34 Leonardo Neves (Bra) – 3.052

35 Rodrigo Dornelles (Bra) – 2.915

36 Daniel Wills (Aus) – 2.910

36 Royden Bryson (Afr) – 2.910

38 Daniel Ross (Aus) – 2.862

38 Pancho Sullivan (Haw) – 2.730

40 Travis Logie (Afr) – 2.725

40 Luke Munro (Aus) – 2.725

42 Neco Padaratz (Bra) – 2.545

43 Jihad Kohdr (Bra) – 2.540

44 Aritz Aranburu (Esp) – 2.355

45 Ricky Basnett (Afr) – 1.800

46 Nic Muscroft (Aus) – 1.535

 

fonte: waves

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Mundial 2009 – Novo formato elimina repescagem

    A Associaton of Surfing Professionals anunciou no último final de semana uma mudança radical a ser implantada nas provas do mundial de 2009 e o Waves antecipa com exclusividade no Brasil.

   O tradicional formato de baterias envolvendo 48 atletas na primeira fase ainda estará disponível. O patrocinador poderá escolher entre o modelo antigo e o novo formato,  que simplesmente acaba com a repescagem e diminui de quatro para três dias o prazo necessário para a prova ser realizada.

   Conforme anunciado pela entidade que controla o surf internacional de competição, a mudança será opcional em 2009, mas a partir de 2010 a adoção do novo modelo deverá ser obrigatória.

   A mudança consiste em apresentar duas fases de 32 atletas em baterias homem-a-homem. A primeira fase será disputada pelos atletas ranqueados do 17o ao 27o lugar, incluindo três atletas convidados pela ASP (por conta de contusões no ano anterior), 15 atletas com acesso pelo WQS, além de três wildcards do patrocinador de cada etapa.

   Os Top 16 entram em ação somente no segundo round, onde encontram os 16 vencedores da primeira fase, sendo que os Top 10 do ano anterior entram na mesma posição da chave ao longo de toda a temporada, enquanto os Top 11 ao Top 16 terão que garantir o privilégio com bons resultados, pois poderão ser substituídos a partir da terceira etapa do mundial 2009 pelos seis melhores atletas atrás dos Top 10.

 Isso quer dizer que depois da etapa do Tahiti em 2009, onde será inaugurado o novo modelo, apenas os Top 10 de mantém posições privilegiadas na chave de baterias.

  Apesar deste novo modelo não ser obrigatório, as provas patrocinadas pela Billabong vão adotar o esquema: Teahupoo, Jeffreys Bay, Mundaka e Pipeline Masters.

  O Quiksilver Pro Gold Coast, prova que abre a temporada de 2009, decidiu manter o formato tradicional. E a Rip Curl ainda não decidiu se adota o novo formato nas provas de Bells Beach e o campeonato Search.

  O brasileiro Renato Hickel, gerente do World Tour, explica que alguns “ajustes” podem ser adotados numa reunião programada para acontecer no final do ano no Hawaii. “É possível que haja redução de Top 10 para Top 8 para efeito de ‘seeding’. Ou que todos sejam remanejados depois da etapa do Tahiti. Mas temos que esperar a reunião no Hawaii para discutir estas propostas”, explica o dirigente.

  Para o australiano Wayne Bartholomew, presidente da ASP, havia a necessidade de desenvolver um menu de formatos para atender as necessidades do Tour. “O formato atual exige quatro dias de ação. Isso não é muito perto dos 12 dias de janela de espera, mas para o evento acontecer com ondas de qualidade é necessária a ocorrência de dois swells. Por isso pensamos na redução do número de baterias das primeiras fases”, justifica.

  O também aussie Mick Fanning, campeão de 2007, acha que esta mudança vai tornar o Tour mais “empolgante”.  E o norte-americano CJ Hobgood, campeão de 2001, entende que a mudança se justifica para que o evento aconteça sempre com as melhores ondas.

 

Para saber mais, leia a notícia em inglês no site da ASP.

fonte: waves

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Onbongo Pro Surfing – Jihad fora da briga

    Melhor brasileiro no ranking do WQS, o paranaense Jihad Khodr não conseguiu passar da estréia no Onbongo Pro Surfing, etapa de nível 6 estrelas que rola na praia de Itamambuca, Ubatuba (SP).

 Em ondas de meio a 1 metro e formação regular, Jihad caiu diante do carioca Marcelo Trekinho e o potiguar Fabrício Júnior.

 O paranaense teve 6.27 na melhor onda e perdeu precisando de 5.44. Em primeiro ficou Trekinho, autor de 6.33 e 6.37, seguido por Fabrício, que obteve 6.43 e 5.27.

 "Acho que fiz um bom papel e estou amarradão. Minha consciência não fica pesada por ter eliminado o Jihad, muito pelo contrário. O fato de ele ser o melhor brasileiro no ranking valoriza ainda mais o meu trabalho, pois é um cara constante e tive que ficar atento ali na bateria para não perder", comemora o potiguar Fabrício Júnior.Agora, Jihad precisa de um bom resultado na perna havaiana do WQS para permanecer na elite mundial em 2009. Atualmente, o paranaense ocupa a 17a posição na lista que classifica 15 surfistas do World Tour.

 Já o carioca Pedro Henrique conseguiu reagir nos minutos finais da bateria e avançou em primeiro lugar no duelo com o xará Pedro Norberto (2o), o paulista David do Carmo e o baiano Bernardo Lopes.

 Vigésimo colocado no Tour, Pedrinho garantiu a classificação ao somar 7.83 na última onda.

 Durante a segunda fase, a direção do Onbongo Pro Surfing mudou de idéia e optou por não dar início ao terceiro round na tarde desta quinta-feira.

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Onbongo Pro Surfing – Show em Itamambuca

   O pernambucano Luel Felipe e o carioca Jorge Spanner não deram mole aos adversários nesta quarta-feira, na primeira fase do Onbongo Pro Surfing, etapa de nível 6 estrelas do WQS.

   As 12 baterias pendentes rolam em ondas de meio a 1 metro e formação irregular.

   Em confronto eletrizante, Luel e Spanner registram as maiores pontuaçòes da prova até o momento.

   Em total sintonia com as difíceis condìções do mar, Luel dominou a bateria e saiu da água com 8.00 e 7.83, totalizando 15.83 pontos em vinte possíveis.

  Já Spanner descolou a maior nota do Onbongo Pro Surfing ao desferir fortes rasgadas de frontside para obter 9.17."Poxa, nem esperava essa nota. Tava meio que acordando ainda, botei o celular pra despertar e acordei meio em cima da hora, mas felizmente achei aquela onda", diz Spanner.
 
"Antes da etapa eu estava comentando com meus amigos que sempre me dou bem aqui, sempre minhas pranchas ficam boas. Itamambuca é uma onda que me rende bons frutos", comemora o carioca.

  Outros destaques foram o paulista Miguel Pupo, o baiano Bruno Galini e o catarinense Guilherme Ferreira. Ao término da primeira fase, a direção promova os duelos do round seguinte.

fonte: waves

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ISA Games – Marcus Lima conquista título

 O potiguar Marcus Lima fez a festa da torcida brasileira neste domingo, em Costa de Caparica, Portugal, palco do ISA World Surfing Games 2008.

   Com uma brilhante atuação na final da categoria Bodyboard Masculino, Lima garantiu a única medalha de ouro ao Brasil.

 Na decisão, o potiguar somou notas 8.30 e 7.42, dando-se ao luxo de descartar 6.76 e 6.20.

 Em segundo ficou o português Manuel Centeno, campeão do ISA Games em 2006, na Califórnia (EUA). Hugo Pinheiro, também de Portugal, foi o terceiro, seguido pelo sul-africano David Lee.

"Estou muito feliz. Desde que cheguei, fiquei muito concentrado. quando recebi o convite no início do ano, nem acreditei, guardei todas as forças pessoais e financeiras para este evento. Graças a Deus venci e conquistei a medalha de ouro", comemora Marcus.

 Outros brazucas que subiram ao pódio neste domingo foram o carioca Phil Rajzman, quarto no Longboard, e a paulista Camila Cássia, medalha de bronze no Feminino Open.

 Na tradicional disputa por equipes, que reuniu 27 países, a Austrália confirmou o favoristimo e conquistou o terceiro título consecutivo. Os brasileiros ficaram em terceiro lugar. 

 "Fiquei muito feliz por ter conseguido levar a medalha de bronze ao surf brasileiro. Viemos com uma equipe muito nova e mais uma vez consegui fazer um bom trabalho. Todos da equipe estão de parabéns, fomos uma equipe sempre, do café da manhã ao jantar, sempre juntos. É uma grande família esta equipe. Agradecemos de coração a todos os atletas, pois as dificuldades foram muitas", diz Otoney Xavier, técnico do time brazuca.

A equipe brasileira tem o apoio da Confederação Brasileira de Surf (CBS), Bad Boy, Surftraining, Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Vianatur e Waves.

Resultados

Open

1 C.J. Hobgood (EUA)
2 Heath Joske (Aus)
3 Dayyan Neve (Aus)
4 Kai Otton (Aus)

Feminino

1 Sally Fitzgibbons (Aus)
2 Marie Dejean (Fra)
3 Camila Cássia (Bra)
4 Lauren Sweeney (EUA)

Bodyboard Masculino

1 Marcus Lima (Bra)
2 Manuel Centeno (Por)
3 Hugo Pinheiro (Por)
4 David Lee (Afr)

Bodyboard Feminino

1 Natasha Sagardia (Pri)
2 Heloise Bourroux (Fra)
3 Rita Pires (Por)
4 Lilly Pollard (Aus)

Longboard

1 Matthew Moir (Afr)
2 Harley Ingleby (Aus)
3 Taylor Jensen (EUA)
4 Phil Rajzman (Bra) Equipes

 

1 Austrália 17.238.
2 Estados Unidos 14.284
3 Brasil 12.610
4 França 11.819

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ISA Games – Filipe Braz barra adversários

  O sol continuou lindo e forte no quinto dia da 22a edição do ISA World Surfing Games, em Costa de Caparica, Portugal.     As ondas não reagiram como pensavam os organizadores, continuando o mar com ondas de meio metro e formação regular na parte da manhã, piorando muito na parte da tarde, o que complicou muito o time brasileiro.

 Nesta quinta, três atletas caíram para a repescagem – os bodyboarders Luis Villar e Lorraine Lima e os surfistas Thiago Guimarães e Barbara Muller.  Quem surfou muito bem foi o carioca Filipe Braz, que não deu mole e passou para a próxima fase em primeiro.

Destaque também para a paulista Camila Cássia. A atleta avançou em

  segundo lugar no Feminino Open e deixou para trás a top do WCT Claire Bevilaqua, bastante marcada no final da bateria.

 "Foi uma bateria muito difícil, as condições do mar não colaboravam muito, mas consegui pegar duas ondas, fazendo um 7 e um 5. Daí, faltando cinco minutos colei na Claire e consegui passar para a próxima fase", diz Camila. Outro que se encontrou foi o bodyboarder potiguar Marcus Lima, também classificado em segundo lugar. 

No sexto dia de competição, a maioria do time brasileiro entra no mar. Dos atletas que estão, somente o bodyboarder Marcus Lima cai na água.

 Ficam de folga Phil Rajzman no Longboard, Camila Cássia na Feminino Open e Filipe Braz na Open masculina.

 Na repescagem, entram em ação os bodyboarders Luis Villar e Lorraine Lima, bem como os surfistas Thiago Guimarães, Leandro Alberto, Marcos Fernandez e Barbara Muller.    A equipe brasileira tem o apoio da Confederação Brasileira de Surf, Bad Boy, Surftraining, Comitê Olímpico Brasileiro, Vianatur e Waves.

fonte: waves

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WCT 2009 – Mundial no Brasil será em julho

 O WCT Brasil 2009 será realizado no mês de julho. A informação foi dada pelo ex-top Teco Padaratz, dono da licença da prova no Brasil, durante o programa Zona de Impacto, do canal Sportv.

 A alegação é de que as ondas na praia da Vila, Imbituba (SC), sede do WCT Brasil, são melhores durante o inverno. A antecipação da prova de novembro para julho era uma antiga reinvindicação dos organizadores.

 Os organizadores também planejam evitar que a prova aconteça com o título mundial já decidido, como neste ano, em que o norte-americano Kelly Slater conseguiu seu nono título na etapa da Espanha, antepenúltima da temporada.

fonte: waves

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ISA Games – Bodyboarders dão show

 O mar segue diminuindo em Costa de Caparica, Portugal, sede do ISA World Surfing Games 2008. Em ondas cheias de meio metro, os bodyboarders brasileiros não deram mole aos adversários.

 Na terceira fase, o catarinense Luis Villar e o potiguar Marcus Lima fizeram dobradinha no duelo com o inglês Alex Winkworth e o italiano Genesio Ludovisi. “Entramos para fazer um trabalho em equipe, sem pensar quem de nós ficaria em primeiro ou segundo lugar, só pensando na vitória para a equipe. Fizemos duas ondas cada um e partimos para a marcação”, diz Marcus, que ficou em segundo na bateria. Na seqüência, foi a vez de a paranaense Lorraine Lima avançar atrás da francesa Heloise Bourroux. “Estava muito difícil, as adversárias são minhas concorrentes no circuito mundial, então não dei mole. Consegui pegar duas ondas mais ou menos e, como o mar estava muito difícil, fiquei na cola da australiana (Lilly Pollard) para garantir a segunda posição”, comenta Lorraine.

De acordo com o técnico da equipe brasileira, Otoney Xavier, na quinta-feira será a vez de a categoria Open representar o time verde-amarelo, com o paulista Thiago Guimarães e o carioca Filipe Braz entrando em ação na quarta fase. Os baianos Leandro Alberto e Marco Fernandez, únicos brazucas que caíram para a repescagem,  ficam de folga. O mesmo acontece com a catarinense Bárbara Muller, a paulista Camila Cássia e o longboarder carioca Phil Rajzman, todos classificados para a terceira fase em suas respectivas categorias. A equipe brasileira tem o apoio da Confederação Brasileira de Surf (CBS), Bad Boy, Surftraining, Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Vianatur e Waves.

fonte: waves

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