Vocês estão prontos para o “rolê”?

10847338_790023127728285_8270994158358204995_o Se você já tinha compromisso pode desmarcar, porque não vai querer perder essa festa que é pura vibe! Por Julia Figueira Quando? 29/05 (sexta-feira) Que Horas? 23h Onde? Estúdio: Av. Pedroso de Moraes, 1036 – Pinheiros Quanto? 30 Feminino / 40 Masculino (ANTECIPADO) Onde Comprar? Online: site.ingresse.com Ibrasurf: Av. Sabiá, 388 – Moema/SP PoPipe Head Shop – R. Pamplona, 1057 – Jardim Paulista Star Point Oficial – Av. Iraí, 224 – Moema Reaction Surfboards – Rua Rio Grande,141. Vila Mariana Contato: (11) 5052.5011 ibrasurf@fluxexperiences.com.br (11) 9-8173.4628 – Julia]]>

Clean Up Day – Santos

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  • PROGRAMAÇÃO
A saída será na praia de Santos, em frente ao Canal 5, às 9h00 do dia 22 de março (concentração a partir das 8h00). O evento terá encerramento as 13h00. Para realização das atividades, os participantes serão divididos em grupos, conforme a descrição abaixo: Grupo I – Areia: Coleta de microlixo na praia do canal 5 até a Ponta da Praia onde a equipe de educação ambiental do Aquário Municipal auxiliará na separação e pesagem do Microlixo. Mutirão de limpeza das areias Grupo II – Mar: Outro grupo, formado por membros do Instituto Mar Azul-IMA e remadores com SUPs, canoas e caiaques sairão, no mesmo horário, pelo mar em direção ao Aquário Municipal, recolhendo o lixo e chamando a atenção da população para a poluição ambiental. Vista panorâmica da praia de Santos Grupo III- Aquário Municipal: No Aquário Municipal de Santos, as entidades ambientais e a equipe de educação ambiental do Aquário Municipal se organizarão em tendas e promoverão atividades lúdicas, informação, conscientização e mobilização da população através de fotografias, banners, animais marinhos, jogos educacionais e oficina de desenhos.
  • SOBRE O IMA
Para maiores informações sobre o evento e sobre o IMA, entre em contato com Hailton Santos, Diretor de Comunicação através telefone: (13) 99786-4510, ou pela página do Facebook: https://www.facebook.com/InstitutoMarAzul
  • SERVIÇO
O que? Clean Up Day em Santos Quando? 22 de março de 2015, às 8h00 Onde? Praia de Santos, em frente ao Canal 5  Por Renata Porcaro]]>

RETRÔ 2014!

CURSO DE INSTRUTORES DE SURF E SUP img 6 O ano de 2014 começou com o 17º Curso de Instrutores de Surf e SUP. O evento tem por objetivo compartilhar experiências e capacitar para atuar nessa área em grande expansão, e no ano passado, particularmente, foi um sucesso! Mais de 60 alunos de toda parte do Brasil, e até de fora, assistiram as aulas ministradas pelo diretor e fundador do Ibrasurf, Alexandre Zeni, tiveram a oportunidade de saber tudo sobre segurança no mar, com o comandante, velejador e longboarder Ricardo Machion, e ouviram as mais alucinantes histórias da lenda viva do surf, Lobinho. Esse ano o Curso acontece nos dias 28 e 29 de março. CIRCUITO UNIVERSITÁRIO DE SURF O carro-chefe da nossa plataforma é sem dúvida nenhuma o Circuito Universitário de Surf. O projeto que engloba desde ativações nas principais faculdades de São Paulo até os já renomados e concorridos campeonatos de surf universitário, no ano passado atingiu seus records! Foram aproximadamente 3 milhões de pessoas impactadas pelas diversas ações físicas e virtuais que o Circuito promove. 10580777_737254906338441_1020681768152017461_o As inscrições para correr as baterias tanto das etapas do Circuito Paulista Universitário, quanto do Festival Brasileiro, foram completadas logo na primeira semana, e por atletas de mais de 40 faculdades diferentes. img 10 Praia lotada em todas as etapas dos eventos img 9 E festas sold out! img 15 “O melhor circuito de surf universitário do país, com certeza”- Dominik Pupo/atleta. img 11 Esse ano o Circuito volta com tudo e com muita novidade por aí! Fiquem ligados nas datas para não ficarem de fora dessa! * 17º Circuito Paulista Universitário de Surf – 1ª etapa Quando: 16 e 17 de maio Onde: Maresias/SP Beach Party: 16 de maio/Maresias – SP * 17º Circuito Paulista Universitário de Surf – 2ª etapa Quando: 19 e 20 de setembro Onde: Itamambuca/SP Beach Party: 19 de setembro/Itamambuca – SP Surf Party: 02 de outubro/São Paulo-SP 10º Festival Brasileiro Universitário de Surf Quando: 05 e 06 de dezembro Onde: Maresias/SP Beach Party: 05 de dezembro/Maresias – SP Surf Party: 11 de dezembro/São Paulo – SP BARCA IBRASURF Ondas perfeitas, sem crowd, natureza intocada. Mas nem só disso se faz uma surf trip, reunimos os amigos mais uma vez para a nossa tradicional Barca Ibrasurf para Pasti! Um paraíso tropical a norte da Sumatra, na Indonésia. Foram dias de boas risadas, calmaria e muito surf que se repetirão este ano, entre os dias 22 de julho e 03 de agosto. A barca já está fechada, pronta pra partir! img 7 ROCK FEST Em 2014 as ondas da música invadiram o Ibrasurf, e a nossa “novidadinha do ano”, o Rock Fest, foi um sucesso! Reunindo música, arte e entretenimento, o projeto foi muito além de um concurso de bandas, foi um incentivo à cultura e ao engajamento de jovens artistas. img 5 As 10 bandas participantes agitaram as principais faculdades de São Paulo em duas semanas de muita música, arte e, claro, muito surf. Nossos vencedores, os meninos da Mahalo ainda deram um show e tanto na festa de encerramento do Festival Brasileiro Universitário de Surf, e captando direitinho o espírito do Rock Fest ainda convidaram algumas das outras bandas participantes para também subirem ao palco e fazerem a festa da galera! img 4 E para as bandas e o público já irem se preparando, fiquem espertos na agenda do Rock Fest esse ano: * 16 de maio – Maresias/SP * 27 de junho – São Paulo/SP * 19 de setembro – Itamambuca/SP * 05 de dezembro – Maresias/SP * 19 de dezembro – São Paulo/SP CONCURSO GAROTA UNIVERSITÁRIA Charme, carisma, atitude, estilo, alto astral, personalidade, sorriso na cara, pé na areia; difícil definir em algumas palavras o espírito desse Concurso que abrange muito mais do que a estética. E tão difícil quanto a escolha de palavras, foi a escolha da nossa Garota Universitária neste ano. img 13 Nossas ativações na praia envolvendo entretenimento e bem estar engajaram e animaram ainda mais as participantes de 2014, e novas parcerias trouxeram um glamour todo especial ao desfile das finalistas, onde quem acabou levando a coroa foi a nossa querida Alana Pacelli. Parabéns Alana! “Tem que ser você mesma, única! Não tentar impressionar ninguém, porque o que impressiona é simples: aquilo que você já tem!”. E agora, com essa dica da nossa Garota, fiquem ligadas no período de inscrições este ano e participem meninas! img 16 É, foi um ano e tanto! Mas alguns dizem que 2015 vai ser O ano. Como já dissemos, nós não nos atemos tanto ao tempo, mas sim ao trabalho duro, árduo e à dedicação, e cada vez mais seguiremos com a nossa missão de trazer informação e entretenimento, sem esquecer nossa essência, o espírito e life style do surf, e contribuir para fazer desta a melhor época de suas vidas! “Estamos muito felizes com os resultado de 2014! Conseguimos intensificar nosso trabalho em diversos segmentos como esporte, música, moda e comportamento transformando o Ibrasurf numa grande plataforma de comunicação, marketing e relacionamento com o público universitário. E com certeza 2015 será melhor ainda!!!” – Alexandre Zeni / Diretor e fundador do Ibrasurf. Ale Zeni @ PAsti   Por: Julia Figueira]]>

Quer ganhar uma tattoo irada? Participe!

#ibratattoo, marque no comentário da foto @ibrasurf e @shimadatattoobrasil, e concorra a uma tattoo irada no estúdio Shimada Tattoo Brasil! Além disso, as melhores fotos serão repostadas no Instagram do Ibrasurf. Não vai ficar de fora dessa, né? O concurso acontece do dia 02/02 à 13/02, e o resultado sai no dia 23/02. Então corre pra participar! REGULAMENTO: Poste uma foto relacionada à surf, praia, natureza e life style no seu Instagram

  • Use a #ibratattoo
  • Marque no comentário da foto @ibratattoo e @shimadatattoobrasil
  • A tatuagem da foto tem que ser SUA. E ao vir retirar o prêmio o participante terá que nos mostrar sua tatuagem
  • A foto tem que ser postada durante o período do concurso, ou seja, de 02/02 à 13/02. Fotos postadas antes ou depois deste período, mesmo que com a marcação correta, serão desclassificadas
  • Critério de escolha: a melhor tatuagem será escolhida por um jurado do Ibrasurf e um jurado do estúdio Shimada Tattoo Brasil
  • A tatuagem de premiação terá um limite de orçamento de até R$1.000,00 (a sessão do estúdio Simada Tattoo Brasil está em média R$500,00), porém eles trabalham geralmente com desenhos fechados, ficará por critério do estúdio estipular se um desenho custa ou não o valor dedicado à premiação
  • Caso a pessoa premiada queira uma tatuagem que não atinja o valor limite de orçamento, não haverá devolução
  • Caso a pessoa premiada queira uma tatuagem que ultrapasse o valor limite de orçamento, será cobrado o valor da diferença
  • O desenho da tatuagem escolhida pelo vencedor estará sujeito às capacidades dos artistas do estúdio
  • A pessoa premiada terá um prazo de 03 (três) meses para comparecer ao estúdio e realizar a tatuagem
  Surf ta na pele]]>

Gabriel Medina é homenageado pelo Governador Geraldo Alckmin

governador   Sempre irreverente, o fenômeno também discursou para a mídia e autoridades presentes, agradecendo o apoio de todos e demonstrando muita alegria com as conquistas inéditas. Pouco antes, Gabriel se emocionou durante a apresentação de um video que retratou sua trajetória rumo ao título mundial 2014. Participaram da cerimônia os presidentes do Ibrasurf – Ale Zeni, da APSU – Maurício Pelé, da Federação Paulista de Surf – Silvio da Silva, da ASSS – Christóvão Marmo, e da Associação de Surf de Maresias – Alex Leco, bem como os Secretários de Esportes de São Sebastião – Fabio Lopez, e de São Paulo – Jean Madeira. Na mesma ocasião, Alckmin assinou decreto que inclui o evento WQS São Paulo Prime no calendário oficial do governo, mostrando que assim como na mídia o surf está também na crista da onda junto ao poder público estadual.]]>

Instituto Brasileiro de Surf

projetos-ibrasurf1 copy Sempre inovando, desenvolvemos propostas criativas conectando os objetivos das marcas com o interesse real dos jovens, trazendo oportunidades de marketing e relacionamento direto com consumidor ativo e formador de opinião seja dentro das principais universidades de São Paulo, na praia, em festas ou através das principais mídias. Porque nossa missão vai além: estamos aqui para sermos intensos, ousados e marcarmos a melhor época da vida das pessoas, A ÉPOCA DE UNIVERSITÁRIO! Quer saber mais? Conheça nossos projetos: http://bit.ly/1BLp3JS E nosso portfolio: http://bit.ly/VLKlG6 IBRASURF | BOAS ONDAS DESDE 1.997]]>

Navegação segura para Stand Up Paddle.

Entrevistamos Ricardo Machion, velejador oceânico e especialista em navegação segura.

Para saber sobre técnicas de navegação aplicadas à pratica do Stand Up Paddle, Ricardo Machion deu um entrevista ao Ibrasurf com explicações sobre o assunto:

Untitled Ibrasurf: A quanto tempo você pratica o Stand Up Paddle e qual a sua relação com esse equipamento? Ricardo Machion: Pratico Stand Up Paddle a seis anos, mas surfo com pranchas de tamanhos similares a 28. Sempre pratiquei a remada em águas abertas, mas na época ainda não dispúnhamos do equipamento de Stand Up Paddle, então em dias sem onda como não suportava ficar na areia da praia sem fazer nada, pegava meu pranchão e atravessava de uma praia para outra remando. Como tenho quase 2 metros de altura, já usava pranchas com muita flutuação e que me proporcionavam um fácil descolamento, já era um praticante de Paddleboard sem saber. Ibrasurf: Na água como se divide os praticantes da modalidade? Ricardo Machion: Bom, podemos começar dividindo os que remam em águas abrigadas (Rios, Lagos, Lagoas e Represas) e os que remam em águas abertas (Oceano). Não é comum encontrar algum praticante que reme apenas água abrigada ou água aberta, os grupos são mais divididos dentro das duas águas por tipo de equipamento, quem pratica Sup Wave por exemplo, dificilmente remará muito em águas abrigadas, pois seu equipamento é projetado com menor flutuação uma vez que surfará impulsionado por uma onda, utilizando o remo para manobras mais do que para impulso. Pranchas como os modelos cruiser ou touring são voltadas para passeios, possibilitando distâncias maiores numa remada mais confortável por flutuarem bastante, permitindo transportar mais de 100kg de carga e esse é atualmente o modelo mais encontrado tanto em águas abrigadas, como em águas abertas. Untitled2 Ibrasurf : Quais os equipamentos indicados para o praticante do Stand Up Paddle? Ricardo Machion: Primeiro ter claro qual será sua maior utilização, assim conseguirá comprar uma prancha adequada evitando por exemplo, comprar uma prancha grande demais para o seu uso. Depois de definida a prancha, um leash e um colete adequado ao peso do remador e além desses que são os equipamentos básicos, sempre é importante ter um sistema de hidratação, um boné claro que possibilite a visualização aérea, isto é, no caso de remar em águas abertas entre a depressão e a crista da onda, o remador será visualizado à distância. Um apito que no mar auxilia a direção mesmo com fortes ventos e uma lanterna caso não consiga retornar ao seu ponto de partida com a luz do dia, também são fundamentais. A noite, além do sinal sonoro, um sinal visual é o caminho mais fácil para a prestação de socorro. Ibrasurf: O que significa navegação segura para o Stand Up Paddle? Ricardo Machion: Sou velejador oceânico e as condições que uma prancha de Stand Up Paddle oferecem ao remar são quase as mesmas que algumas pequenas embarcações, por isso parto do princípio que elas são também uma embarcação. Existe basicamente duas áreas de prática nesse caso, nas praias dentro da linha de arrebentação, ou seja, a área de prática de surf em dias de onda e prática de remada em dias sem onda, essa é a área de recreação, pois não é permitido o tráfego de embarcações e o esporte é praticado dentro de uma área onde é possível o contato visual, tanto dos frequentadores como do grupamento de salvamento, mas a partir da linha de arrebentação inicia a área de navegação, onde as regras são outras. Na área de recreação onde se pratica o Sup Wave por exemplo, dificilmente encontraremos um supista surfando com um colete, pois se espera que o praticante já tenha experiência com o surf, não existe ainda uma norma de utilização de colete para qualquer categoria de Stand Up Paddle, vai da conscientização dos praticantes, muitas pessoas com quem converso e que está remando sem colete por exemplo, dizem que sabem nadar, mas sabemos que muitas dessas afirmações são do tipo, sei nadar por que atravesso a piscina do condomínio de borda a borda nadando cachorrinho, mas no mar à uma distância de até 100 ou 200mts o buraco é mais embaixo, prevenção é para todos, experientes ou não. Outra coisa, na área de navegação as embarcações tem prioridade, as águas são como as ruas, existem regras, vias, obstáculos, uma embarcação não pode simplesmente alterar o seu rumo por conta de um remador desenformado, muitas vezes a embarcação não tem como desviar por falta de profundidade ou até mesmo por um naufrágio, uma pedra ou outra embarcação muito próxima. Lembre-se, no seu plano de saída para uma remada, a prioridade é ficar longe das embarcações e sempre bem sinalizado para que a mesma possa visualizar o remador e desviar a tempo caso necessite. Ibrasurf: Em condições severas como o mal tempo, qual ou quais decisões tomar? Ricardo Machion: É sempre muito importante verificar as previsões de tempo e também sempre que possível, consultar algum esportista, pescador ou morador local de onde se está partindo para uma remada. O remador deve conseguir remar deitado sobre o seu Stand Up Paddle, isso significa, em caso de uma emergência, que a largura da prancha deve permitir que o remador consiga usar seus dois braços com eficiência, isso por que, muitas vezes uma condição intensa de vento pode dificultar a remada em pé, pois o corpo se torna uma área velica impedindo que se consiga desenvolver uma boa remada e muitas vezes desequilibrando o remador. Outro ponto importante é identificar de onde vem a corrente, pois remar contra a corrente leva o remador à exaustão, impedindo inclusive que consiga buscar ajuda, portanto, deve-se sair sempre na direção onde possa utilizar uma corrente por exemplo para facilitar o retorno, ou mesmo visualizar um local onde a corrente o levará em segurança, mesmo não sendo seu ponto de partida, assim conseguirá retornar para terra e pedir ajuda. Untitled3 Ibrasurf: O que você acha desse volume de novos praticantes? Ricardo Machion: Acho muito bom para o esporte, hoje o Stand Up Paddle é um dos esportes que mais cresce no mundo, trouxe aos campeonatos atletas que estavam com a sua carreira quase que abandonada, levou para a água pessoas que jamais se imaginaram sobre uma prancha e todos nós passamos a explorar novos lugares de uma maneira muito saudável e sem poluição, mas todo lado bom tem seu lado ruim. Muitas pessoas estão aproveitando para ganhar o seu dinheiro fazendo locações de equipamento, o que não condeno, todos tem direito de trabalhar, mas para isso é preciso qualificação e responsabilidade e, infelizmente isso é apenas uma parte do problema. Muitos remadores por si só compram um Stand Up Paddle e vão para a água sozinhos, sem um instrutor e muitas vezes sem uma companhia para uma emergência. É fácil demais aprender a remar, a prancha permite que o remador fique em pé e saia tranquilamente remando e isso dá uma falsa sensação de domínio do esporte, por isso o volume de acidentes tende a ser grande. É um esporte muito seguro, mas também muito novo e por isso se faz necessário conhecer seus detalhes para evitar experiências que podem ser traumáticas.]]>

Zonas mortas dos oceanos.

 Por Renata Porcaro As “Zonas Mortas” dos oceanos são caracterizadas pela baixa concentração de oxigênio, causada geralmente pelo crescimento descontrolado do fitoplâncton* marinho, fenômeno conhecido como floração. O crescimento de microalgas do fitoplâncton é um fenômeno natural, mas é amplificado pelo aumento de nutrientes na água do mar. Esses nutrientes podem ser provenientes de diversas fontes como o esgoto doméstico e os fertilizantes utilizados na agricultura, que chegam aos oceanos através de descarga fluvial. O aumento da concentração de nutrientes na agua do mar estimula o crescimento do fitoplâncton* nas zonas costeiras e, à medida que essas microalgas morrem e afundam, são decompostas por microorganismos que consomem grandes quantidades de oxigênio, deixando o local com quantidades ínfimas desse gás dissolvido na água. Quando o nível de oxigênio cai, os organismos nadam para outras regiões para conseguirem sobreviver. Porém organismos sésseis* e com mobilidade reduzida acabam morrendo, assim como muitos ovos e larvas de peixes e crustáceos e, assim, toda a rede trófica do ambiente é prejudicada.

UntitledFigura 1. Como se formam as zonas mortas do Golfo do México. Adaptado por Renata Porcaro de http://www.ecosphericblog.com/wp-content/uploads/2010/04/deadzone_how.gif
 
Untitled2Figura 2. A zona morta do Golfo do México já tem o tamanho do estado da Nova Jérsei, alimentada pelos nutrients vindos do Rio Mississippi. Fonte: http://www.pbs.org/newshour/rundown/the-gulf-of-mexico-has/ 
  Um dos casos mais conhecidos de formação de zonas mortas é o do Golfo do México (figuras 1 e 2), mas muitas outras áreas pobres em oxigênio em todos os oceanos do mundo vem sendo reportadas e divulgadas (figura 3).
Untitled3Figura 3. Distribuição de zonas mortas e áreas de risco nas áreas costeiras dos oceanos do planeta. Adaptado por Renata Porcaro de: https://nofishleft.files.wordpress.com/2010/11/coastal-dead-zones.jpg
  Durante décadas, a falta de oxigênio sobre a vida marinha vem sendo investigada sem levar em conta os níveis de pH da água. Os dois fatores atuam em conjunto, prejudicando a vida marinha com taxas mais elevadas de mortalidade e um crescimento mais lento, especialmente em organismos com conchas e esqueletos calcários. Muitas zonas mortas são sazonais e reaparecem todos os anos nos meses de verão, com intensidade variando de ano para ano. Porém com o passar do tempo, esses locais podem se tornar inapropriados para espécies animais, impedindo a recuperação de estoques pesqueiros como ocorreu com o bacalhau no Mar Báltico. Mesmo com tamanho reduzido quando comparadas à área total dos oceanos, as zonas mortas representam uma porção significativa das águas oceânicas nas quais habitam espécies de peixes, crustáceos e moluscos de valor comercial. Por conta disso, o fenômeno também prejudica intensamente a pesca comercial e artesanal, acarretando fome e desemprego para famílias que dependem da atividade pesqueira e prejudicando a economia global.   Glossário *fitoplâncton: Microalgas marinhas que vivem na superfície da água, responsáveis pela manutenção dos níveis de oxigênio no planeta Terra. *sésseis: organismos sem possibilidade ou liberdade de locomoção; permanentemente presos a um lugar. Referências http://ciencia.hsw.uol.com.br/zona-morta2.htm http://www.agsolve.com.br/noticias/zonas-mortas-dos-oceanos-crescem-em-ritmo-preocupante http://www.infoescola.com/ecologia/zona-morta-do-golfo-do-mexico/ http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/provoca-zonas-mortas-oceanos-281115/ http://revistadasaguas.pgr.mpf.mp.br/edicoes-da-revista/edicao-11/materias/os-oceanos-ja-possuem-150-zonas-mortas http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/06/golfo-do-mexico-pode-ter-area-toxica-do-tamanho-de-sergipe-diz-noaa.html http://www.brasilescola.com/geografia/zona-morta-golfo-mexico.htm]]>