ISA Games – Bodyboarders dão show

 O mar segue diminuindo em Costa de Caparica, Portugal, sede do ISA World Surfing Games 2008. Em ondas cheias de meio metro, os bodyboarders brasileiros não deram mole aos adversários.

 Na terceira fase, o catarinense Luis Villar e o potiguar Marcus Lima fizeram dobradinha no duelo com o inglês Alex Winkworth e o italiano Genesio Ludovisi. “Entramos para fazer um trabalho em equipe, sem pensar quem de nós ficaria em primeiro ou segundo lugar, só pensando na vitória para a equipe. Fizemos duas ondas cada um e partimos para a marcação”, diz Marcus, que ficou em segundo na bateria. Na seqüência, foi a vez de a paranaense Lorraine Lima avançar atrás da francesa Heloise Bourroux. “Estava muito difícil, as adversárias são minhas concorrentes no circuito mundial, então não dei mole. Consegui pegar duas ondas mais ou menos e, como o mar estava muito difícil, fiquei na cola da australiana (Lilly Pollard) para garantir a segunda posição”, comenta Lorraine.

De acordo com o técnico da equipe brasileira, Otoney Xavier, na quinta-feira será a vez de a categoria Open representar o time verde-amarelo, com o paulista Thiago Guimarães e o carioca Filipe Braz entrando em ação na quarta fase. Os baianos Leandro Alberto e Marco Fernandez, únicos brazucas que caíram para a repescagem,  ficam de folga. O mesmo acontece com a catarinense Bárbara Muller, a paulista Camila Cássia e o longboarder carioca Phil Rajzman, todos classificados para a terceira fase em suas respectivas categorias. A equipe brasileira tem o apoio da Confederação Brasileira de Surf (CBS), Bad Boy, Surftraining, Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Vianatur e Waves.

fonte: waves

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ISA Games – Brazucas avançam em Portugal

 Nesta terça-feira, o mar diminuiu bastante em Costa de Caparica, Portugal, com momentos muito difíceis na maré cheia.

 O time feminino brasileiro estreou e fez bonito nas duas fases disputadas. No próximo round, a catarinense Bárbara Muller e a paulista Camila Cássia tentam dobradinha contra a australiana Claire Bevilacqua e a costa-riquenha Nataly Bernold.

 Na Open, o aproveitamento foi de 50%. O carioca Filipe Braz e o paulista Thiago Guimarães seguiram à terceira fase, enquanto os baianos Marco Fernandez e Leandro Alberto caíram para a repescagem.

 "O mar estava muito complicado à tarde. Na quarta-feira, os bodyboarders Luís Villar e Marcus Lima representam o Brasil, enquanto o restante da delegação fica só na torcida", diz Otoney Xavier, técnico da equipe brasileira.

 A delegação verde-amarela tem o apoio da Confederação Brasileira de Surf (CBS), Bad Boy, Surftraining, Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Vianatur e Waves.

 

fonte: waves

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A Responsabilidade Social e o Surf

 

Num País em que o litoral ultrapassa os 9 mil km, com um clima predominantemente quente, com boas ondas, o surf vem conhecendo novos desafios e desvendando outros mares.  

As ações públicas continuam tímidas, revela-nos o diretor executivo do IBRASURF(Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Surf), Alexandre Zeni, mas a paixão do atleta brasileiro, supera qualquer dificuldade.   

No último trimestre do ano, após a estréia da novela Três Irmãs, da Rede Globo, de autoria de Antonio Calmon, em que o cenário principal é um mar lindíssimo com praias com ondas havaianas (na verdade as cenas foram gravadas na Barra da Tijuca – RJ), corpos bronzeados e torneados pelo esporte, o surf tem provocado uma busca frenética por inscrições em cursos para enfrentar o verão 2009 e revelar os bigs riders – que são os especialistas em surfe de ondas grandes. Só no Estado de São Paulo, segundo a Federação Brasileira de Surf, são quase 100 escolas de surf.  

Essas escolas de surf localizadas, em sua maioria, nas cidades praianas do País, ensinam desde crianças ao pessoal da terceira idade. Pois, além do aumento da capacidade aeróbica passando pela agilidade e equilíbrio, o surf é um dos esportes mais completos e podem ser sim praticados por todas as idades, garante Alexandre Zeni.  

Cheo Deynes chega ao Brasil  

Neste verão 2008/2009, as praias paulistanas contam com a presença do internacionalmente conhecido, Cheo Deynes. Vindo das grandes ondas de Porto Rico, Cheo Deynes, tem sido o responsável pela preservação do surf com técnicas inovadoras e arrasadoras. Com uma vivência nesse esporte que confunde-se com a própria idade,  é o instrutor responsável pelo Olas Surf Camp em Isabella, PR, referência de qualidade e seriedade, que tem acompanhado o crescimento desse esporte desde os anos 60. 

Cheo Deynes, 60 anos, aproveita a oportunidade para atender um antigo pedido dos amigos de surfar nas águas brasileiras e, ainda participar de uma ação social proposta por ele mesmo e  que terá como beneficários as crianças carentes da comunidade local. A ação social, promovida pela Associação Paulista de Surf Universitário (APSU), tem como tema: “O Brasil visto lá de fora” que tem como objetivo conscientizar as crianças que as nossas atitudes internas são responsáveis pelo que dizem do nosso país. Além da palestra e aula prática as crianças participarão da operação “O Brasil visto lá de fora”, que fará a coleta de material reciclado. Segundo Cheo Deynes, a iniciativa partiu da amizade e companheirismo que permeia o ambiente do surf, “Tenho visto que os brasileiros, além de muito bons profissionais do surf têm sempre uma inovação para mostrar ao mundo, são criativos e estendem essa qualidade para além de suas atividades, como a criação de escolas especializadas em crianças, ou ainda aulas para portadores de deficiência física. São atitudes que requer muita sintonia com seu povo. São atitudes de responsabilidade social que promovem o esporte e integram a sociedade.”  

    

    Serviço: Cheo Deynes estará no dia 30 de novembro, no Guarujá, a convite do  IBRASURF  na ação social  “O Brasil visto lá de fora”. 

 

 

 

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Ibrasurf e Bahia Surfcamp fecham parceria

 

    Você que um dia pensou em fazer uma trip especial pro litoral norte Bahia, chegou a hora. Numa parceria inédita entre o Ibrasurf e o Bahia Surfcamp, você poderá conhecer os picos mais secretos e também os mais conhecidos do litoral norte baiano na companhia do ex-surfista profissional Beto Dias. 

            O Bahia Surfcamp fica localizado no Condomínio Busca Vida, 8 km ao norte do aeroporto internacional de Salvador, lugar de acesso restrito apenas para moradores e com ótimas condições de surf com swell de sul. 

            A praia de Busca Vida tem 4 diferentes picos, dois fundos de pedra e 2 beach breaks muito bons, ondas que inclusive já foram reportagem do Surf Adventures 2001 no Sportv e também no Surf Adventures Interativo 2004. 

            Além do lugar paradisíaco como base de sua estadia e com comida caseira de primeira, você vai buscar as melhores condições do dia junto com o Beto e seu total conhecimento da região. Picos como Scar Reef, Jacuipe, Praia do Forte, Arembepe, Itacimirim, Imbassahy, dentre outras, são os principais alvos do surfari. 

            Então não perca mais tempo e aproveite as condições especiais para conhecer um dos melhores e mais bonitos picos de nosso litoral. Entre em contato com o Ibrasurf@fluxexperiences.com.br  e saiba maiores informações. 

  

 

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Surf no asfalto

 

Nova modalidade chega ao Brasil

A Califórnia, berço do skate, inovou mais uma vez, ao mostrar para o mundo uma nova modalidade esportiva: o skate elétrico. A novidade, que surgiu em 2002 já é sucesso nos Estados Unidos e Europa.

 Com a estrutura básica igual aos skates longboards tradicionais, ele contém uma bateria que dura aproximadamente uma hora e meia e chega a percorrer 15 quilômetros com a carga completa.

 A velocidade máxima é de 35 km/h, o que possibilita que o skate elétrico seja adotado também como um meio de locomoção prático, econômico e ecológico.

 O skate elétrico pode ser encontrado nos modelos longboard e off-road. O primeiro possibilita andar em vias asfaltadas e regulares, visando velocidade e agilidade, já o segundo é um conjunto especial para terrenos irregulares.

 "Soubemos do skate elétrico por amigos que estavam na Califórnia. Mantivemos contatos com várias pessoas no exterior e acabamos chegando a um fabricante na China, fornecedor dos skates para Estados Unidos e Europa. Conhecemos a fábrica, os sistemas de produtos e pedimos um skate com características para o Brasil", conta Tairone Passos, sócio e responsável pelas vendas do modelo aqui no Brasil.

 O interesse do público está superando as expectativas dos empresários, que no começo pensavam em comercializar somente no Paraná, para depois expandir, mas com o rápido sucesso já há revendedores no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Santa Catarina.

 "Pretendemos vender cerca de mil skates até o final do ano, mas no ritmo que anda a aceitação das pessoas, acreditamos que esse número possa ser superado", completa Tairone.

 Para obter mais informações, acesse o site Skate Elétrico.

fonte: waves

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Slater Nove vezes Campeão

Billabong Pro Mundaka

Slater coroado na Espanha

     O norte-americano Kelly Slater sagrou-se campeão do circuito mundial WCT pela nona vez na história da ASP.

 Para conquistar o título por antecipação, Slater precisava chegar às oitavas-de-final do Billabong Pro 2008, nona etapa do WCT que rola em Mundaka, Espanha.

 Nesta sexta-feira, o norte-americano entrou em ação na oitava bateria da terceira fase contra o espanhol Eneko Acero.

 O wildcard espanhol Eneko Acero até começou bem e abriu o confronto com uma nota 7.00. Porém, Slater não perdeu tempo e protagonizou um verdadeiro ataque às esquerdas de até 2 metros em Mundaka.

      Bastante determinado na bateria, Slater somou notas 5.83 e 7.83 para garantir a vitória e selar seu nono título mundial. O espanhol totalizou 9.17 pontos e foi eliminado na 17ª colocação.

 “Queria agradecer minha mãe, meus irmãos e todos meus amigos que não puderam estar comigo neste momento, mas sempre me apoiaram. Há 17 anos quando entrei no circuito mundial, sempre tive como objetivo ser campeão mundial. Mas nunca imaginei que fosse chegar às nove conquistas”, comenta o norte-americano Kelly Slater, 36, logo que saiu da água.

 Para chegar a tão sonhada conquista, Slater praticamente dominou o circuito e ficou com o título de cinco das oito provas realizadas até o momento. Já a nona etapa do “dream tour” ainda está em andamento na Espanha.

 “Esse título é tão saboroso quantos meus anteriores. Sei que minha conquista não veio através de uma final eletrizante. Mas o fato de não depender do resultado de outro atleta e poder tirar essa pressão das minhas costas foi muito bom”, conta o norte-americano.

 “Mas meus objetivos não param com o nono título mundial. Ainda tenho muita coisa para aprender e melhorar. Adoro viajar para diferentes lugares, experimentar novos equipamentos, então pretendo continuar pegando boas ondas. Quero surfar até meus 80 anos idade”, revela Slater.

 Entre os brasileiros na prova, depois da classificação do paulista Adriano Mineirinho mais dois brasileiros seguem na briga por uma vaga nas oitavas-de-final da prova.

 O carioca Leo Neves encara o norte-americano Bobby Martinez na 15ª bateria. Enquanto o cearense Heitor Alves mede forças contra o australiano Luke Stedman no último confronto da terceira fase.

 Confira mais notícias em nossas próximas atualizações.

 

Billabong Pro Mundaka 2008

 

Terceira fase

 

1 Adriano de Souza (Bra) 14.00 x Jihad Khodr (Bra) 11.33
2 Mick Campbell (Aus) 13.17 x Dane Reynolds (EUA) 12.03    
3 Fredrick Patacchia (Haw) 13.60 x Roy Powers (Haw) 12.34  
4 Joel Parkinson (Aus) 13.17 x Daniel Ross (Aus) 9.60  
5 Adrian Buchan (Aus) 17.93 x Daniel Wills (Aus) 11.33 
6 Tiago Pires (Por) 10.77 x Jeremy Flores (Fra) 8.56
7 Tom Whitaker (Aus) 10.60 x Tim Reyes (EUA) 6.23 
8 Kelly Slater (EUA) 13.66 x Eneko Acero (Euk) 9.17 
9 Taj Burrow (Aus) x Nic Muscroft (Aus)   
10 Taylor Knox (EUA) x Jordy Smith (Afr)   
11 CJ Hobgood (EUA) x Royden Bryson (Afr)   
12 Kai Otton (Aus) x Mikael Picon (Fra)   
13 Bede Durbidge (Aus) x Aritz Aranburu (Euk)   
14 Kieren Perrow (Aus) x Ben Dunn (Aus)   
15 Bobby Martinez (EUA) x Leonardo Neves (Bra)   
16 Luke Stedman (Aus) x Heitor Alves (Bra)

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Surfando a Europa – Ondas e descobertas no Velho Continente

             Acompanhe todas as emoções e aventuras vividas pelos professores Ale Zeni e Tici Deiab nas praias européias 

 

SURF NA ITÁLIA – História, comilança e boas ondas no país da bota 

            Pra quem pensa que a Itália é apenas um país recheado de história, arte e cultura, ficam aqui duas dicas: além de ser uma terra repleta de destinos fantásticos, quem procura vai achar ondas excelentes. 

            E foi exatamente isso que aconteceu com os professores Ale Zeni e Tici Deiab, que aproveitaram uma viagem à Europa pra conhecer os encantos da Itália e além de tudo surfar altas ondas. 

            Após percorrer os principais centros culturais do país, como Roma, Veneza, Verona, Milão, Florença, Pisa, Genova, Nápoles, e se perder numa verdadeira aula viva da história da arte, religião e evolução humana, foi a vez de partir em busca das belezas naturais, e claro, das ondas italianas. 

            Passando por regiões como Costa Amalfitana, Cinque Terra e Vulcão Vesúvio, chegou a hora de partir para as ilhas da Sicília e Sardenha, onde finalmente encontrariam o que há tanto tempo procuravam. 

            A primeira parada foi na Sicília, ilha mundialmente conhecida pela famosa máfia. Contrariando as expectativas e pensamentos pré-moldados, nada de máfia por ali, mas sim grandes amizades, em especial com o kitesurfer Rosário, e momentos inesquecíveis em inúmeros pôr do sol alaranjados e águas incrivelmente límpidas e azuis. 

            Mas nada de ondas…. 

            Partimos então para a Sadenha, última esperança de surfar neste maravilhoso pedaço do mundo. Com a benção de Deus e a chegada de fortes ventos mistral, finalmente o mar balançou, e tudo o que poderia ser feito era agradecer por mais uma vez estar no lugar certo na hora certa. 

            Capo Mannu, Mini Capo e Sa Mesa Longa. Quem conhece sabe o que estamos falando, quem não conhece anote na agenda (ou no mapa). 

            22 de julho de 2008. Primeira queda em Mini Capo, bancada perfeita pertinho da beira, direitas e esquerdas com 2 a4 pés e todos os surfistas da região querendo seu espaço no outside. 

            Segunda queda em Capo Mannu, reef break maravilhoso e praticamente sem ninguém, os locais acham que o mar lá é muito grande e a remada muito longa, melhor assim pois deu pra pegar bastante onda e matar a vontade de quase 2 meses sem surfar. Direitas extensas de 4 a6 pés caminhavam desde lá de fora até a rasa bancada de coral na beira das pedras. Show de surf e cabeça feita, obrigado Senhor!!! 

            No dia seguinte, a terceira queda foi em Sa Mesa Longa, também conhecida como Piscina, sem dúvida uma das mais lindas praias que já vimos em toda nossa vida. Direitas e esquerdas de 2 a3 pés num cenário paradisíaco finalizaram o swell com chave de ouro. 

 

SURF NA FRANÇA – História e muito surf no verão europeu 

            Após desbravar as ondas italianas no pico de Capo Mannu, na Sardenha, chegou a hora de partir rumo a novas descobertas e aventuras na Europa. Próximo destino, França. 

            Doze horas e mil e quatrocentos quilômetros depois chegamos aos beach breaks de Hossegor, mundialmente conhecidos pelas suas ondas tubulares e perto da beira. 

            A porção francesa do País Basco é realmente maravilhosa, com diversas bancadas, castelos deslumbrantes, eventos singulares e muita gente bonita. 

            Logo na primeira queda em Capbreton encontramos o surfista Rogério Alemão, que vive a cinco anos na área e nos deu dicas valiosas de como aproveitar o swell e as variações da maré. Percebemos também um sensível aumento na freqüência das ondulações e no nível técnico e estrutural do esporte em relação aos países vizinhos. 

            Demos sorte por chegar junto com o swell e pegar altas ondas em Le Stagnots, Le Pista, Plage Nord. E também por estar lá durante a festa de Bayonne, uma das mais tradicionais celebrações da Europa. Na companhia da amiga Amanda, dos australianos Toby e Matt e de um grupo de holandeses nos divertimos bastante no futebol, no camping e nos pub crawls. 

            A base de comando foi Anglet, onde a galera mais jovem e descolada aproveita a extensa praia dividida por píers para curtir o sol e as bancadas de areia como Les Cavaliers, onde surfamos um final de tarde inesquecível ao lado do ídolo Gustavo Kuerten. 

            Biarritz, mais a sul, encanta pela aura cosmopolita a beira mar, onde turistas de todo o mundo se deslumbram pelas paisagens, castelos, restaurantes e lojas. Isso sem falar nas ondas da Grand Plage, lisas e perfeitas, abrindo para os dois lados num dos cenários mais espetaculares que se pode imaginar. 

            Enfim, os dias passados na França foram bem melhores do que poderíamos jamais ter imaginado, sempre cheios de muita energia positiva, sol, surf e baguetes num dos países mais nobres do planeta.  

             

SURF NA ESPANHA – Viagens e aventuras do País Basco à Galícia 

            Atravessando a fronteira França-Espanha chega-se a San Sebastian, uma das principais capitais culturais da Europa com seus festivais de jazz, culinária típica, intensa vida noturna e idealismo político. 

            A região, que faz parte do País Basco, é repleta de tradições, história e também de boas ondas, como Zurriola, Zarautz, Bakio, e a internacionalmente conhecida Mundaka. 

            Para sorte de alguns e azar de outros, o swell havia baixado um pouco e as séries não passavam de um metro, mas mesmo assim foi o suficiente para conhecer e encantar-se com o perfeito life style e qualidade de vida dos surfistas espanhóis. 

            Destino bastante acolhedor aos turistas, pra viajar pela Espanha foi necessário apenas o guia de surf e um kit barraca-travesseiro-cobertor. Dessa maneira, acordávamos todas as manhãs de frente para as ondas da Cantábria, Astúrias ou Galícia. 

            Destaque para o surf sem crowd em Liencres, Rodilles e Rio Sieira e para as paisagens de Cabo Vidio, Los Locos e Tapia de Casariega. Sem esquecer o cardume de enormes golfinhos surfando o final de tarde em Furnas, sintonia total da natureza. 

            Como bons aventureiros, a peregrinação terminou em Santiago de Compostela, onde as luzes da Catedral e as apresentações musicais ao ar livre explicavam despretensiosamente um pouco sobre aquele lugar místico e cheio de magia. 

            Na volta para Milão, na Itália, local de partida do vôo para o Brasil, ainda tivemos tempo para mais uma imersão cultural em Barcelona, com os museus de Gaudi e a Sagrada Família. Mas no caminho havia Portugal e seus fundos de pedra tão gelados como perfeitos. 

 

SURF EM PORTUGAL – Ondas geladas e pesadas, ora pois! 

            A previsão era animadora quando partimos rumo a Portugal, com os mapas de ondulação estimando séries de até dois metros durante toda a semana. Apesar do tempo chuvoso e frio, a entrada do swell fecharia com chave de ouro essa trip histórica pelo Velho Continente. 

            A primeira parada foi na cidade de Espinho, que confirmando as expectativas oferecia ondas de um metro e meio bastante deformadas pelo vento maral. Aproveitamos para tirar a barriga da miséria e visitar a feirinha local, uma diferente experiência que mesclava o tradicionalismo cigano com o consumismo ocidental. 

            De lá descemos rumo a Peniche para conhecer a famosa onda de Supertubos, antes passando pela região de Figueira da Foz, que também não apresentava as melhores condições para o surf. 

            Chegamos à noite e na manhã seguinte despertamos direto para a praia na esperança de pegar aqueles tubos tão inspiradores e desejados que estampam páginas de revistas mundo afora. Infelizmente as ondas estavam pequenas em Supertubes, influência da maré e da direção da ondulação, e o negócio então foi explorar a região. Como quem procura acha, encontramos ondas perfeitas nos point breaks de Batel e Consolação. 

            Descendo um pouco mais o litoral português, o próximo destino era Ericeira, onde passamos a noite estacionados em Ribeira D’Ilhas pra novamente acordar de frente para o mar, que agora sim mostrava toda sua força. 

            Séries com mais de dois metros e muita correnteza desafiavam os poucos surfistas que se aventuravam a encarar a remada naquelas difíceis condições. O jeito foi descansar e esperar a hora certa pra entrar no mar. 

            Aproveitamos para conhecer as praias de São Lourenço e Coxos, famosas por segurar grandes ondulações e proporcionar surf num alto grau de dificuldade. E foi exatamente isso que aconteceu quando a ondulação alinhou no inicio da tarde. 

            Coxos mostrou todo seu potencial bombando ondas de 6 a8 pés pesadas e volumosas. Apenas dois surfistas se aventuravam nas difíceis condições e não demorou muito para receberem nossa companhia. 

            Coração acelerado desde a entrada numa fenda entre as pedras até a saída sobre a rasa e afiada bancada. Enquanto isso direitas constantes faziam a alegria daqueles que encaravam o frio em busca de adrenalina e diversão. 

            Neste momento ficou claro que toda experiência acumulada durante as viagens para o Havaí, Indonésia e Austrália foram decisivas para encarar as condições pesadas com confiança e determinação. Como resultado, altas ondas surfadas e momentos inesquecíveis para guardar eternamente na memória. 

            Finalizando essa mágica experiência pelas praias européias, e já completamente apaixonados pelas histórias e ondas desse maravilhoso continente, nada melhor que visitar velhos amigos antes de voltar para casa.   E foi com muita alegria que encontramos em Cascais o casal de amigos Virginia e Rodrigo Coolpisca, viajantes aventureiros e atualmente residindo em terras portuguesas. Como sempre, fomos muito bem recebidos, com direito a jantar de gala, vinho do Porto e muitas risadas para matar a saudade.  

            Infelizmente o tempo passou rápido e estava na hora de regressar ao Brasil. No coração, a tristeza pela partida se misturava à alegria das lembranças inesquecíveis e dos momentos singularmente vividos. E a certeza de que a Europa ainda reserva grandiosas histórias a serem escritas pelos seus surfistas e ondas. 

 

 

 

 

 

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SURF EM PORTUGAL – Ondas geladas e pesadas, ora pois!

 

      A previsão era animadora quando partimos rumo a Portugal, com os mapas de ondulação estimando séries de até dois metros durante toda a semana. Apesar do tempo chuvoso e frio, a entrada do swell fecharia com chave de ouro essa trip histórica pelo Velho Continente.              A primeira parada foi na cidade de Espinho, que confirmando as expectativas oferecia ondas de um metro e meio bastante deformadas pelo vento maral. Aproveitamos para tirar a barriga da miséria e visitar a feirinha local, uma diferente experiência que mesclava o tradicionalismo cigano com o consumismo ocidental.              De lá descemos rumo a Peniche para conhecer a famosa onda de Supertubos, antes passando pela região de Figueira da Foz, que também não apresentava as melhores condições para o surf.              Chegamos à noite e na manhã seguinte despertamos direto para a praia na esperança de pegar aqueles tubos tão inspiradores e desejados que estampam páginas de revistas mundo afora. Infelizmente as ondas estavam pequenas em Supertubes, influência da maré e da direção da ondulação, e o negócio então foi explorar a região. Como quem procura acha, encontramos ondas perfeitas nos point breaks de Batel e Consolação.              Descendo um pouco mais o litoral português, o próximo destino era Ericeira, onde passamos a noite estacionados em Ribeira D’Ilhas pra novamente acordar de frente para o mar, que agora sim mostrava toda sua força.              Séries com mais de dois metros e muita correnteza desafiavam os poucos surfistas que se aventuravam a encarar a remada naquelas difíceis condições. O jeito foi descansar e esperar a hora certa pra entrar no mar.              Aproveitamos para conhecer as praias de São Lourenço e Coxos, famosas por segurar grandes ondulações e proporcionar surf num alto grau de dificuldade. E foi exatamente isso que aconteceu quando a ondulação alinhou no inicio da tarde.              Coxos mostrou todo seu potencial bombando ondas de 6 a8 pés pesadas e volumosas. Apenas dois surfistas se aventuravam nas difíceis condições e não demorou muito para receberem nossa companhia.              Coração acelerado desde a entrada numa fenda entre as pedras até a saída sobre a rasa e afiada bancada. Enquanto isso direitas constantes faziam a alegria daqueles que encaravam o frio em busca de adrenalina e diversão.   

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Super Surf 2008

 Hora do vamos ver

  Três catarinenses, dois paulistas, dois cearenses, um paraibano, um potiguar, um baiano e dois surfistas do Rio de Janeiro formam a lista dos 12 candidatos ao título brasileiro da temporada. A grande final do SuperSurf 2008 pelo terceiro ano seguido será disputada nas ondas da Barra da Tijuca, de quarta-feira a domingo desta semana em frente ao Barramares na Av. Sernambetiba, zona Oeste do Rio de Janeiro.

 O catarinense William Cardoso lidera o ranking e seus principais adversários são o paraibano Jano Belo, o cearense André Silva e o jonvillense Jean da Silva. Na história do Circuito Brasileiro iniciada em 1987, nenhum catarinense ou cearense aparece na Galeria dos Campeões.

 Já na categoria feminina, a cearense Tita Tavares confirmou por antecipação o tetracampeonato brasileiro na etapa passada, em Ubatuba.

 A baixinha é uma colecionadora de recordes no SuperSurf, que no ano 2000 inaugurou uma nova era na história do esporte no país com a implantação da Divisão Principal do Brasileiro como no Circuito Mundial. Tita Tavares ganhou a primeira edição e é a única tetracampeã brasileira no SuperSurf, pois a carioca Andréa Lopes conquistou o primeiro dos quatro títulos dela em 1999.

 A cearense também foi quem ganhou mais etapas (14), disputou mais finais (21) e apresenta o melhor índice de vitórias (83,5%) em baterias nas duas categorias, ganhando 96 das 115 que disputou. É, ainda, a única mulher a tirar nota 10 dos juízes e conseguiu isso duas vezes, além de deter os maiores placares femininos da história em baterias de duas ondas (17,67 atingidos este ano) e quando eram três notas (26,33 pontos) computadas.

 No Masculino, Renato Galvão foi o primeiro a ter cinco vitórias desde a estréia do SuperSurf no ano 2000, feito atingido em casa na etapa passada na Praia de Itamambuca, em Ubatuba. E a sua quarta vitória foi nas mesmas ondas da Barra da Tijuca no ano passado, quando vencer a última etapa era a única condição para o paulista conquistar um segundo título brasileiro.

 Só que Jihad Kohdr já havia garantido o primeiro lugar no ranking e comemorado o bicampeonato nas semifinais. Esse título ainda está sub-judice e pode ficar com Renato Galvão porque o paranaense não compareceu no exame anti-doping que é realizado sempre na última etapa do Circuito Brasileiro.

 A situação do novo recordista de vitórias em etapas do SuperSurf está parecida este ano, mas agora chegando na final ele já supera os pontos do líder William Cardoso nas quatro etapas da temporada. É essa também a condição mínima para o baiano Wilson Nora, enquanto para o cearense Messias Félix, o potiguar Danilo Costa e o niteroiense Bruno Santos, precisam vencer a grande final do SuperSurf 2008 para ultrapassar os 2.550 pontos do catarinense.

 O carioca Gustavo Fernandes, o paulista Beto Fernandes e o catarinense Marco Polo conseguem isso chegando as semifinais. André Silva do Ceará e Jean da Silva de Santa Catarina passam essa marca nas quartas-de-final e o vice-líder Jano Belo atinge o feito nas oitavas, o que para ele significa vencer duas baterias na Barra da Tijuca. Neste ano, o título brasileiro pode até ser decidido numa final entre William Cardoso e Jano Belo, o único com chances matemáticas para isso.

 No entanto, o catarinense tira concorrentes da briga e dificulta a vida dos outros a cada fase que avançar no Rio de Janeiro. Ele vem embalado da sua primeira vitória no WQS conquistada há três semanas na Espanha e se ganhar sua bateria de estréia na quarta-feira, ou passar pela repescagem caso não consiga, ele já elimina três: Messias Félix, Danilo Costa e Bruno Santos.

 Depois, William tem que vencer duas baterias para tirar mais três da corrida pelo Volkswagen Cross Fox zerinho oferecido pela Editora Abril, que fez o SuperSurf se tornar o circuito nacional mais rico do mundo. Ele acaba com as possibilidades de Renato Galvão e Wilson Nora, com Beto Fernandes só podendo empatar com os 2.840 pontos que o catarinense alcança nas quartas-de-final.

 Se passar mais uma, William Cardoso supera o paulista e André Silva e Marco Polo também saem da briga. Aí ele só não será consagrado campeão brasileiro se Jano Belo chegar a final, ou Gustavo Fernandes e Jean da Silva vencerem a última etapa do SuperSurf 2008 no Rio de Janeiro. Já o único que pode decidir o título na última bateria da temporada é o paraibano Jano Belo, portanto certamente todos os dias serão de muita emoção com confrontos decisivos por posições no ranking a cada bateria.

 Na outra ponta da tabela, a promessa é de uma grande batalha para fechar o grupo dos 24 primeiros colocados que vão permanecer na elite nacional do SuperSurf. Os outros 22 que completam a lista são indicados pelos rankings de acesso da ABRASP e nomes de peso do surfe brasileiro aparecem na zona do rebaixamento, não conseguindo vaga por nenhuma competição classificatória.

 É o caso dos campeões brasileiros Peterson Rosa e Pedro Muller, recordistas de vitórias em etapas na história do Circuito Brasileiro, incluindo as disputadas antes da Era SuperSurf, bem como de ex-tops do WCT como Guilherme Herdy (RJ), Yuri Sodré (RJ), Paulo Moura (PE) e Fábio Silva (CE). Também vão tentar entrar na zona de classificação na última etapa o experiente Wagner Pupo (SP) e destaques do Brasil no WQS, como Hizunomê Bettero (SP), Simão Romão (RJ) e Leandro Bastos (RJ), entre outros.

 A Volkswagen e a Nova Schin apresentam o Super Surf 2008, o circuito nacional mais rico do mundo, que é realizado com co-patrocínio da Nescau, Gillette, GOL Linhas Aéreas Inteligentes e da marca Nicoboco, além de apoio da Revista Fluir. Desde a sua criação no ano 2000, o Grupo Abril organiza a Divisão Principal do Circuito da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP).

 Todas as cinco etapas são transmitidas pelos sites Super Surf e Abrasp, com as finais no domingo também passando ao vivo pelo canal Sportv. Esta última etapa na Barra da Tijuca também conta com o apoio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Secretaria de Esportes e Lazer, da Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro e da Associação de Surf da Barra da Tijuca.

 Top 16 do Super Surf 2008 depois de quatro etapas   1 William Cardoso (SC) – 2.550 pontos 2 Jano Belo (PB) – 2.510 3 Gustavo Fernandes (RJ) – 2.470 4 André Silva (CE) – 2.350 5 Beto Fernandes (SP) – 2.340 6 Marco Polo (SC) – 2.250 7 Renato Galvão (SP) – 2.200 8 Wilson Nora (BA) – 2.080 9 Messias Felix (CE) – 2.030 10 Jean da Silva (SC) – 1.970 11 Danilo Costa (RN) – 1.940 12 Adilton Mariano (CE) – 1.910 13 Davi de Jesus (SC) – 1.900 14 Flávio Costa (BA) – 1.850 14 Odirlei Coutinho (SP) – 1.850 14 Saulo Junior (SP) – 1.850   Top 10 da categoria Feminina   1 Tita Tavares (CE) – 3.720 pontos 2 Suelen Naraisa (SP) – 3.200 2 Diana Cristina (PB) – 3.200 4 Andréa Lopes (RJ) – 2.460 5 Bruna Schmitz (PR) – 2.450 6 Gabriela Teixeira (RJ) – 2.340 7 Monik Santos (PE) – 2.330 8 Luana Coutinho (SP) – 2.230 9 Taís de Almeida (RJ) – 2.220 9 Juliana Quint (SC) – 2.220   fonte: waves

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Tops invadem Hossegor

 O prazo para início do Quiksilver Pro France tem início nesta sexta-feira (19/9) e vai até 28 de setembro em Hossegor, França.

 A prova é válida como a oitava etapa do circuito mundial. Nesta quinta-feira, o francês Tim Boal estragou a festa dos brasileiros ao vencer a triagem e garantir vaga no evento principal.

 Em ondas de meio metro, Boal superou o paulista Wiggolly Dantas (2o), o catarinense Alejo Muniz (3o) e o franco-brasileiro Patrick Beven, quarto colocado.

 Também disputam a etapa como convidados o taitiano Michel Bourez e o francês Joan Duru. Contundidos, o catarinense Neco Padaratz e o australiano Dean Morrison estão fora da prova.

 De acordo com a direção da prova, a expectativa é a de que as disputas comecem no sábado, em boas ondas de 1,5 metros.

 Porém, uma chamada acontece às 3 horas (horário de Brasília) desta sexta-feira, para avaliação das condições do mar em Hossegor.

 Para obter mais informações, visite o site Quiksilver Pro France .

 Primeira fase do Quiksilver Pro France 2008

1 Jeremy Flores (Fra), Ben Dunn (Aus), Leonardo Neves (Bra)
2 C.J. Hobgood (EUA), Jay Thompson (Aus), Daniel Ross (Aus)
3 Adriano de Souza (Bra), Roy Powers (Haw), Aritz Aranburu (Esp)
4 Andy Irons (Haw), Jordy Smith (Afr), Jihad Khodr (Bra)
5 Bobby Martinez (EUA), Taylor Knox (EUA), Ricky Basnett (Afr)
6 Bede Durbidge (Aus), Tom Whitaker (Aus), Nic Muscroft (Aus)
7 Joel Parkinson (Aus), Dane Reynolds (EUA) e convidado
8 Kelly Slater (EUA), Chris Ward (EUA) e convidado
9 Taj Burrow (Aus), Tim Reyes (EUA) e convidado
10 Mick Fanning (Aus), Kieren Perrow (Aus) e convidado
11 Kai Otton (Aus), Mikael Picon (Fra), Travis Logie (Afr)
12 Bruce Irons (Haw), Heitor Alves (Bra), Daniel Wills (Aus)
13 Luke Stedman (Aus), Damien Hobgood (EUA), Rodrigo Dornelles (Bra)
14 Adrian Buchan (Aus), Tiago Pires (Por), Mick Campbell (Aus)
15 Fredrick Patacchia (Haw), Pancho Sullivan (Haw), Ben Bourgeois (EUA)
16 Dayyan Neve (Aus), Royden Bryson (Afr), Luke Munro (Aus)

Ranking do WCT depois de 7 etapas 1 Kelly Slater (EUA) 6820

2 Taj Burrow (Aus) 5402

3 Bede Durbidge (Aus) 5258

4 Joel Parkinson (Aus) 5148

5 Mick Fanning (Aus) 5085

6 Adriano de Souza (Bra) 4550

7 Bobby Martinez (EUA) 4360

8 C.J. Hobgood (EUA) 4280

9 Andy Irons (Haw) 4163

10 Jeremy Flores (Fra) 3997

11 Kai Otton (Aus) 3957
12 Bruce Irons (Haw) 3802
13 Luke Stedman (Aus) 3630
14 Adrian Buchan (Aus) 3519
15 Fredrick Patacchia (Haw) 3317
16 Dayyan Neve (Aus) 3255
16 Tim Reyes (EUA) 3255
18 Dean Morrison (Aus) 3202
19 Kieren Perrow (Aus) 3197
20 Dane Reynolds (EUA) 3149
21 Chris Ward (EUA) 3121
22 Jordy Smith (Afr) 3070
23 Roy Powers (Haw) 3065
24 Tom Whitaker (Aus) 2880
24 Taylor Knox (EUA) 2880
24 Mikael Picon (Fra) 2880
27 Jay Thompson (Aus) 2875
28 Ben Dunn (Aus) 2827
29 Heitor Alves (Bra) 2822
30 Tiago Pires (Por) 2596
31 Damien Hobgood (EUA) 2510
32 Royden Bryson (Afr) 2500
32 Luke Munro (Aus) 2500
32 Ben Bourgeois (EUA) 2500
35 Neco Padaratz (Bra) 2320
36 Mick Campbell (Aus) 2315
36 Rodrigo Dornelles (Bra) 2315
36 Daniel Wills (Aus) 2315
39 Travis Logie (Afr) 2130
40 Pancho Sullivan (Haw) 2095
41 Daniel Ross (Aus) 1945
42 Leonardo Neves (Bra) 1910
43 Jihad Khodr (Bra) 1760

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