Disputas adiadas na Praia da Vila

A segunda-feira amanheceu com um vento nordeste muito forte, que provocou o primeiro dia de folga geral no Hang Loose Santa Catarina Pro em Imbituba. Logo na primeira chamada, às 7 horas, uma reunião do diretor de prova com o chefe dos juízes e representantes dos surfistas, decidiu pelo adiamento da terceira fase para as 7:30 horas da terça-feira na Praia da Vila. No entanto, as previsões indicam que o mar só deve apresentar boas condições para continuar a competição na quarta ou quinta-feira. A etapa brasileira do ASP Tour tem prazo até domingo para ser encerrada e precisa de mais dois dias de boas ondas, como as do último final de semana, para definir o campeão em Imbituba. Os surfistas realmente aprovaram a decisão da comissão técnica do Hang Loose Santa Catarina Pro. O cearense Heitor Alves ganhou o último confronto do domingo pela repescagem para se tornar o terceiro brasileiro classificado para a terceira fase. Os outros são o paulista Adriano de Souza, que ganhou o duelo verde-amarelo com o campeão brasileiro Gustavo Fernandes, e o catarinense Neco Padaratz, que despachou o havaiano Fredrick Patacchia, que no ano passado foi semifinalista da etapa brasileira do ASP World Tour na Praia da Vila. Baterias da Terceira Fase 1 Bede Durbidge (AUS) x Michel Bourez (TAH)
2 Damien Hobgood (EUA) x Heitor Alves (BRA)
3 Jeremy Flores (FRA) x Tim Boal (FRA)
4 Adriano de Souza (BRA) x Greg Emslie (AFR)
5 Bobby Martinez (EUA) x Tiago Pires (PRT)
6 Jordy Smith (AFR) x Dustin Barca (AFR)
7 Kekoa Bacalso (HAV) x Dean Morrison (AUS)
8 Joel Parkinson (AUS) x Neco Padaratz (BRA)
9 Taj Burrow (AUS) x Nathaniel Curran (EUA)
10 Dayyan Neve (AUS) x Tim Reyes (EUA)
11 Kelly Slater (EUA) x Ben Dunn (AUS)
12 Tom Whitaker (AUS) x Chris Davidson (AUS)
13 C. J. Hobgood (EUA) x Michael Picon (FRA)
14 Mick Campbell (AUS) x Josh Kerr (AUS)
15 Mick Fanning (AUS) x Roy Powers (HAV)
16 Taylor Knox (EUA) x Chris Ward (EUA)
Fonte: João Carvalho – Assessoria de Imprensa

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WCT Brasil – Repescagem em Imbituba

A bagagem chegou na noite da sexta-feira e Kelly Slater pôde competir com suas pranchas para conquistar a primeira vitória no Hang Loose Santa Catarina Pro com uma quadriquilha em Imbituba.  

Antes da segunda apresentação do maior ídolo do esporte, o americano C. J. Hobgood e o brasileiro Adriano de Souza já haviam vencido as primeiras baterias da repescagem, nas ótimas ondas de 4-6 pés de altura do domingo na Praia da Vila. E logo depois dele, Neco Padaratz despachou o havaiano Fredrick Patacchia, sendo o único dos convidados a avançar na competição. 

 

Com isso, o catarinense agora vai ter que encarar o líder do ASP World Tour 2009, Joel Parkinson. A primeira chamada para a terceira fase está marcada para as 7 horas desta segunda-feira na Praia da Vila, em Imbituba. 

 

Existe até uma expectativa do primeiro adiamento, pois as ondas já começaram a baixar na tarde do domingo e um novo swell (ondulação) está previsto para entrar no meio da semana. O Hang Loose Santa Catarina Protem prazo até domingo para ser encerrado e o objetivo dos organizadores da etapa brasileira do ASP Tour é realizar a competição nas melhores ondas possíveis.  

 

“O mar hoje está bem parecido com Sunset Beach (Hawaii), não em tamanho, mas no posicionamento que aqui é bem traiçoeiro”, analisou C. J. Hobgood. “Parece que você está sempre no lugar errado, vê a onda vindo, se prepara e do nada a onda desaparece, mas a formação está bem melhor do que ontem (sábado). Minha meta é conseguir chegar pelo menos nas semifinais e vamos ver o que vai acontecer, pois as condições estão variando bastante e ninguém sabe como o mar vai amanhecer amanhã para saber se o campeonato continuará ou não”. 

 

O paulista Adriano de Souza, número 5 do ranking mundial, também ficou feliz pela classificação, afirmando que para ele o campeonato começa agora. É verdade. O Gustavo Fernandes é o atual campeão brasileiro, conhece bem todas as praias do Brasil e tentei usar a experiência que já tenho no WCT para jogar a pressão em cima dele. Não consegui surfar muito bem, mas estou feliz pela vitória e vamos ver se consigo quebrar um tabu, pois até agora eu nunca passei da terceira fase aqui em Santa Catarina, disse Mineirinho. 

 

Depois, entrou no mar o grande favorito da torcida em todo o mundo, Kelly Slater. Único a usar prancha com quatro quilhas no ASP Tour, ele surfou uma onda muito boa que valeu nota 8,17 e com ela praticamente garantiu a vitória sobre Bernardo Pigmeu por 13.04 x 11.16 pontos.  

 

O pernambucano chegou atrasado na Praia da Vila, quando Slater já estava na água esperando o início da bateria, não conseguindo um bom posicionamento no mar para poder superar o nove vezes campeão mundial. Após a vitória, Kelly atendeu toda a imprensa pacientemente, pois no sábado não quis falar após a derrota para o americano Tim Reyes, quando teve que competir com uma prancha emprestada. 

 

“Fiquei três dias tentando chegar aqui. Fui prá Califórnia regularizar o meu visto e pegar pranchas, aí perdi a conexão em Miami, tive que dormir lá, trocar de companhia porque não tinha vaga na American Airlines, daí perdi a conexão em São Paulo e as minhas pranchas também, que só consegui recuperar ontem a noite”,contou Kelly Slater.  

 

Com suas pranchas na mão, escolheu a quadriquilha para competir com o pernambucano Bernardo Pigmeu no domingo. “Estou testando diferentes pranchas em diversas condições de mar. Esta de hoje é uma quadriquilha que venho usando algumas vezes e estou procurando ajustar elas nas ondas que encontro para competir. Aqui funcionou”, disse Slater. 

 

Fonte: João Carvalho – Assessoria de Imprensa ASP South America 

 

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Concurso premia melhor monografia sobre lixo marinho

A organização não-governamental Local Beach Global Garbage abriu inscrições para o concurso de monografias sobre a temática lixo marinho. A iniciativa quer estimular o desenvolvimento de estudos acadêmicos relacionados ao tema nos cursos de graduação de universidades em todo o Brasil. Segundo os organizadores, existem cursos em que abordam o assunto sobre lixo marinho, porém sua importância não é valorizada, como em Oceanografia e Ciências Biológicas. O concurso também tem o objetivo de disseminar a temática em cursos onde ela é ainda pouco abordada, mas tem significativa importância, a exemplo de Ciências Econômicas, Direito, Turismo, Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social e Engenharia Ambiental. Lixo marinho global A coordenadora da comissão de julgamento do concurso, Juliana Ivar do Sul, contou que, nas últimas décadas, ocorrências da presença de lixo em ambientes marinho e costeiros foram reportadas em todo mundo, inclusive no oceano Antártico, onde ainda é pouco conhecido pelo homem. “No Brasil, estudos são realizados há pouco mais de dez anos. Poucos pesquisadores desenvolveram grupos especificamente relacionados ao assunto e, consequentemente, este rumo da poluição marinha ainda é pouco explorado em monografias de conclusão de curso de graduação.”, revelou. Por outro lado, o problema da contaminação em praias, mangues e outros ambientes marinhos aumenta, proporcionalmente, com o consumo de produtos descartáveis, geração de lixo, ausência de técnicas adequadas para sua eliminação e desconhecimento da sociedade em geral quanto às consequências da presença de lixo marinho no ambiente. A ONG Local Beach Global Garbage trabalha no monitoramento e identificação do lixo marinho depositado em oceanos e que são aportados na região de Costa dos Coqueiros, no litoral norte da Bahia. Com o apoio e financiamento da fundação alemã Lighthouse Foundation, ela conta com três programas de ação id Garbage, Onda Verde e Amigos do Lixo. Inscrições O concurso está aberto para inscrições de alunos de todos os cursos de graduação, concluintes em 2009, de universidades federais, estaduais e particulares, sediadas no Brasil. 

Não há restrições quanto aos aspectos abordados na monografia (levantamento quali-quantitativo, padrões espaciais e temporais, interações com a biota, etc.), porém a monografia deve obrigatoriamente abordar o tema lixo marinho. A data limite para as inscrições é 31 de janeiro de 2010, com resultado anunciado no dia 15 de maio de 2010. Para participar, as monografias devem ser enviadas de forma digital (preferencialmente em pdf.) para o e-mail monografia@globalgarbage.org. Mais informações: http://www.globalgarbage.org/premio_monografia_lixo_marinho.html

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Samia Carolina explora a Nova Zelândia

Depois da temporada em Bali, a viagem para Nova Zelândia foi uma mudança radical. Meus 5 cinco meses na "capital das ovelhas" foram suficiente para me surpreender com as belezas naturais e a cultura do país. No surf, o desafio foi encarar a água gelada do mar da Tasmânia. Mesmo no verão o uso do wet suit é indispensável. O frio é compensado com as ondas tubulares e longas, servindo de passarela para muitas manobras. Do aeroporto de Auckland, fui para o Mount Manganui, em Tauranga, onde passei duas semanas. Surfei na ilha Matacana e, mesmo com ondas pequenas, deu para me divertir e sentir o potencial do pico. Infelizmente, as duas vezes que fui para Raglan, a capital do surf da Nova Zelândia, o swell estava desfavorável. Fiquei com água na boca para surfar as perfeitas esquerdas de Raglan que vi nas fotos de revistas de surf locais. Além de Raglan, Taranaki e Gisborne, a Ilha Norte da Nova Zelândia tem diversos picos para o surf. Em alguns deles, você pode surfar sozinho. Essa parte da costa do Oceano Pacífico é pouco habitada. Basta juntar os amigos, dirigir algumas "horinhas" pela paisagem das fazendas de kiwis e ovelhas, e descobrir altas ondas rolando com ninguém na água. A maior parte do tempo, fiquei em Gisborne, lado este da ilha norte, onde desenvolvi o Projeto Surf Solidário com a escola de surf para os locais. Gizzy, como é apelidada a pequena cidade, tem cerca de 30 mil habitantes e dezenas de opções para surf com fundos de areias, pedras e picos secretos com ondas de alto nível. A cidade é conhecida por ser a primeira a ver a luz do nascer do sol no mundo inteiro. São 14 horas na frente do horário de Brasília. Gisborne é a cidade que possui a maior porcentagem de maoris no pais (50% da população). Os maoris são os índios nativos da Nova Zelândia, com aparência semelhante aos havaianos. Para preservação da cultura maori, o governo tem implantado o ensino da língua e cultura nas escolas. A tatuagem facial é uma característica marcante da cultura. Os tamocos, são os tradicionais designes que descrevem a trajetória de vida e ancestrais maoris. O rúgbi é um dos esportes mais praticados entre os neozelandeses. Os All Blacks são os ídolos do esporte, considerados um dos melhores times de rúgbi do mundo e o orgulho dos kiwis. A Nova Zelândia está localizada no continente oceânico com o território de 268 680 km2  e população de 4,150 milhões.  Por ser um país isolado do mundo, possui uma diversificação de fauna e flora exclusivas. O famoso kiwi, é uma espécie de ave que só existe na Nova Zelândia e, por isso, o mesmo nome foi dado a fruta e, também, é o apelido dos neozelandeses. Fonte: Samia Carolina  

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“The Beautiful Girls” é atração do WCT Surf Music Festival

Neste sábado (27), uma das maiores bandas de surf music do mundo estará em Imbituba (SC), para o WCT Surf Music Festival. A banda australiana "The Beautiful Girls" é a principal atração da festa que vai marcar a abertura do Hang Loose SC Pro 2009, etapa brasileira do mundial de surfe. O campeonato traz para o Brasil a elite do esporte, como o surfista Kelly Slater, confirmado para a disputa deste ano. Além do show internacional, o festival terá ainda uma apresentação inédita de Teco Padaratz convidando Armandinho e John Bala Jones para tocar grandes sucessos da surf music. Os Djs Arnold, Lourenço, Edinho Magalhães, Dinho Medeiros, Federico Barco e Live Delu, fenômeno do House Vocal Live, completam a programação. O evento terá início às 16h no espaço Open Air do Mar Del Rosa. O Hang Loose Santa Catarina Pro2009 acontece de 27 de junho a 05 de julho, na Praia da Vila em Imbituba, e é uma realização de Gate e Quântica Promoções e Eventos em parceria com Grupo RBS, com patrocínio de Hang Loose e Skol, apoio da Prefeitura de Imbituba e do Governo do Estado de Santa Catarina, através do Fundesporte da Secretaria Estadual de Turismo, Cultura e Esporte. Promoção exclusiva da Rádio Atlântida. Confira abaixo as informações sobre ingressos
O que: WCT Surf Music Festival
Quando: 27 de junho, a partir das 16h
Onde: Mar del Rosa(Praia do Rosa – Imbituba – SC)
Quanto: Ingressos (fem/mas) a R$30 (1º lote), R$ 40 (2º lote) e R$50 (3º lote). Ingressos (VIP) a R$ 70 (1º lote), R$90 (2º lote) e R$120 (3º lote).  Fonte: João Carvalho – Assessoria de Imprensa ASP

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Maresia Surf International

 WQS voa para Floripa

O Maresia Surf International abre a série de duas etapas seguidas do WQS com nível máximo 6 estrelas no Brasil no início de julho, logo depois da passagem das estrelas do ASP World Tour por Imbituba, também em Santa Catarina.

Depois de dois anos na praia Brava de Itajaí, a Maresia volta para a praia Mole de Florianópolis em 2009, curiosamente, depois de nove anos e para completar a nona etapa da marca no WQS, entre os dias 7 e 14 de julho.

A verdadeira “conta dos nove” foi inaugurada onde nasceu a Maresia, no Ceará. O primeiro campeão em 1997, na praia de Caucaia, em Icaraí, cidade vizinha a Fortaleza, foi Armando Daltro. O baiano representou o Brasil por alguns anos na elite mundial da ASP, mas já parou de competir.

No ano seguinte, antes de repetir o Maresia Surf Festival, desta vez na praia do Futuro, na capital cearense, estreou o Maresia Surf Floripa na praia Mole com uma etapa nível 6 estrelas, vencida pelo australiano Jake Paterson.

No Ceará, deu Bahia de novo, com Crhistiano Spirro levantando o caneco em Fortaleza. Os dois também já disputaram o Dream Tour da ASP e não participam mais do Circuito Mundial.

Em 1999, a Maresia voltou a realizar as mesmas duas etapas do WQS e o catarinense Neco Padaratz ganhou o 6 estrelas em casa e também no Ceará.

Ele garantiu o seu retorno a elite do ASP Tour sem ter que buscar classificação nas etapas finais do Hawaii. Diferente dos primeiros integrantes da “Galeria dos Campeões do WQS da Maresia”, Neco continua competindo e será uma das muitas atrações do Maresia Surf International 2009 na praia Mole.

No ano 2000, seu irmão, Teco Padaratz, representou a família na final, mas o título ficou com o australiano Trent Munro. Foi o último campeonato da série Maresia Surf Floripa na Praia Mole.

A marca continuou investindo no esporte, patrocinando uma forte equipe de competição – hoje capitaneada pelo atual campeão brasileiro Gustavo Fernandes -, todas as etapas do circuito das categorias de base do esporte da Confederação Brasileira de Surf (CBS), os circuitos profissionais de São Paulo e do Ceará, além de etapas do Circuito Nordestino e eventos em outros estados do país.

“A Maresia está totalmente ligada ao surfe e o Maresia Surf International é mais um exemplo disso. É o principal evento do ano da Maresia e tem fundamental importância para fomentarmos ainda mais o surfe brasileiro, além de contribuir na divulgação da marca internacionacionalmente”, ressalta Adriano Costa Lima, diretor-presidente da Maresia. “O evento ajudou bastante para hoje exportamos para Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e outros países da Europa”.

A volta ao calendário mundial do WQS foi em 2007, no Maresia Surf International de nível máximo 6 estrelas, em Santa Catarina. Mas num lugar que nunca tinha sediado um evento internacional, a praia Brava de Itajaí.

O primeiro campeonato foi um sucesso, com o título emocionante de Adriano de Souza, hoje número cinco do mundo. No ano passado, o paraibano Jano Belo comemorou sua primeira vitória no WQS com aéreos sensacionais na despedida de Itajaí.

“Estamos na terceira edição desta nova série do campeonato em Santa Catarina e a expectativa para esse ano é que seja um dos eventos mais concorridos, já que figuram entre os inscritos nomes de peso da elite mundial. Terá alto nível técnico certamente e Florianópolis também contribui por ser uma das principais capitais do esporte”, diz Adriano Costa Lima.

Agora é a vez da praia Mole voltar a receber os principais concorrentes das 15 vagas do WQS, os candidatos a futuros astros do ASP Dream Tour, que estarão disputando os 2.500 pontos do Maresia Surf International em Floripa.

A presença de surfistas estrangeiros será maciça, pois na semana seguinte tem outra etapa, também com nível 6 estrelas, como a da praia Mole. De Santa Catarina, todos partem direto para a Região dos Lagos do Rio de Janeiro, para a estréia do Rip Curl apresenta Coca-Cola Saquarema Pro, na praia de Itaúna, de 14 a 19 de julho, em Saquarema.

A ASP South America, escritório regional da ASP na América do Sul, ainda promove três etapas 6 estrelas na “perna brasileira de fim-de-ano”, para os brasileiros disputarem pontos importantes em casa na reta final da temporada.

Esta série será inaugurada pelo Local Motion Guarujá Surf Pro, na praia do Tombo, Guarujá, entre 29 de setembro e 4 de outubro, no balneário paulista.

Na semana seguinte, o Oakley apresenta Rio Surf Pro International com suas etapas masculina e feminina na praia do Arpoador, entre 5 e 11 de outubro, no Rio de Janeiro.

E de 13 a 18, a “perna brasileira” novamente será encerrada no tradicional Onbongo Pro Surfing na praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP), onde será decidido o campeão sul-americano profissional do ASP South America Surf Series 2009.

 Galeria dos campeões do WQS da Maresia

2008 – Jano Belo (PB) – Maresia Surf International na praia Brava de Itajaí (SC)

2007 – Adriano de Souza (SP) – Maresia Surf International na praia Brava de Itajaí (SC)

2000 – Trent Munro (AUS) – Maresia Surf Floripa na praia Mole de Florianópolis (SC)

1999 – Neco Padaratz (SC) – Maresia Surf Floripa na praia Mole de Florianópolis (SC)

1999 – Neco Padaratz (SC) – Maresia Sprite Surf Ceará na praia do Futuro, Fortaleza (CE)

1998 – Jake Paterson (AUS) – Maresia Surf Floripa na praia Mole de Florianópolis (SC)

1998 – Crhistiano Spirro (BA) – Maresia Surf Festival na praia do Futuro, Fortaleza (CE)

1997 – Armando Daltro (BA) – Maresia Surf Festival na praia de Caucaia, Icaraí (CE)

fonte: waves

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Surf com a imagem em alta

Foi-se o tempo em que o surf era mal visto pela sociedade e o surfista era descriminado por passar o dia na praia na companhia dos amigos e da prancha. Hoje o surf ganhou um espaço gigante na mídia e está presente em propagandas de carros, cervejas, passando por marca de sabão em pó e tema de novela e desenho animado.

A forte influência do surf na publicidade foi assunto da palestra de Rogério Boccuzzi, marketing da Quiksilver. Ele foi o convidado desta segunda-feira, 22 de junho, do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negóciospromovido pelo Ibrasurf na Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Buccuzzi está há 20 anos no mercado de surf, com passagens pela Revista Fluir e a extinta Venice. Quando iniciou na área, o esporte caminhava para o formato business e marcas internacionais começavam a ser licenciadas no Brasil.

Hoje a situação é outra. A ligação com a natureza, qualidade de vida e lazer fizeram do surf um dos temas preferidos dos publicitários. Basta ligar a televisão e assistir a alguns comerciais para logo achar um surfista ou um carro com uma prancha passando por ali.

Mas, segundo Boccuzzi, é preciso conhecer bem o assunto para usá-lo. Muitas empresas exploram o surf querendo atingir o público jovem, mas faltam informações suficientes sobre o life style do esporte para chegar ao seu objetivo.

“O envolvimento com o surf é essencial para trabalhar e criar campanhas voltadas para o público do esporte”, afirma.

Boccuzi explica que o surfista tem uma visão da praia, da onda e até do próprio surf bem diferente da maioria das pessoas. Por isso é preciso saber o que o surfista está consumindo, quais picos frequenta e o que gosta.

Em tempos de crise, o cuidado só aumenta. “As empresas disponibilizam de menos recursos para atingir um número maior de pessoas. É preciso dar o tiro certo”, diz o marketing da Quiksilver, citando o exemplo da própria marca.

Uma peculiaridade do surf é o “conflito” existente entre o publico-alvo e público consumidor. Na Quiksilver, as campanhas publicitárias são voltadas para os praticantes, mas esses representam cerca de 10% do total de pessoas que consomem seus produtos.

Com a Roxy, marca feminina da empresa, acontece o contrário. O número de mulheres praticantes é menor ainda, por isso, o marketing é voltado às simpatizantes, garotas que não surfam, mas admiram o esporte e seu estilo.

Outro problema que a marca enfrenta é a falta de espaço na mídia para divulgação, já que no Brasil faltam veículos especializados no público feminino.

Entre as ações de marketing da Quiksilver/Roxy está o mershandising nas surf shops, com materiais gráficos da marca espalhados em vitrines e em áreas internas das lojas. “O consumo é influenciado dessa forma. Muitas pessoas são estimuladas a consumirem as marcas associando a imagem exposta”, argumenta.

Na próxima semana, o convidado do curso é Evandro Abreu, gerente de produto da Editora Abril e organizador do SuperSurf, que vai abordar o tema “Marketing Esportivo e Patrocínio”.

O curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios acontece todas as segundas-feiras até o dia 13 de julho, das 19h às 21h45, na Escola de Educação Física e Esporte da USP. O curso é uma realização do Ibrasurf e da EEFEUSP Junior e conta com o apoio da USP, Waves, Star Point, e William Woo.

Marilia Fakih – Ibrasurf 

 

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Hang Loose Pro

 Contagem regressiva na Vila

A primeira semana do inverno começou com céu azul e temperaturas amenas em Santa Catarina, mas as previsões indicam a chegada do vento Sul nesta quinta-feira (25/6), para mudar as condições e aumentar as ondas para o primeiro final de semana do Hang Loose Santa Catarina Pro 2009 em Imbituba.

Uma chamada para o início da etapa brasileira do ASP World Tour já está marcada para as 7 horas deste sábado (27/06) na praia da Vila.

A expectativa é de boas ondas para realizar a fase classificatória logo no primeiro dia do seu prazo, que vai até 5 de julho.

As maiores estrelas do esporte também movimentarão o aeroporto de Florianópolis, pois todos desembarcam durante esta semana e seguem direto para Imbituba, cerca de 80 quilômetros ao Sul da capital catarinense.

O Hang Loose Santa Catarina Pro será realizado no formato de competição antigo, com repescagem para os que não conseguirem vencer suas baterias na primeira fase.

Todos os 48 participantes são divididos em baterias de três atletas e os primeiros colocados dos dezesseis confrontos avançam direto para a terceira fase. Já os perdedores têm nova chance de classificação na repescagem, quando as baterias passam a ser homem-a-homem e eliminatórias.

Pela primeira vez na história do WCT Brasil, etapa do ASP Tour da América do Sul, ele será realizado na melhor época para a entrada de grandes ondas em Imbituba, pois desde 2003 ele vinha acontecendo no início de novembro.

Apesar disso, a praia da Vila sempre apresentou boas ondas durante este tempo e na edição do ano passado foi considerada como uma das melhores etapas da temporada. O Hang Loose Santa Catarina Pro agora passou a ser o quarto desafio do ano e toda a elite vai estar presente, com exceção de alguns poucos atletas que estão contundidos.

O australiano Luke Stedman ainda recupera-se de uma fratura no pé e desde o início do ASP World Tour 2009 vem sendo substituído pelo seu compatriota Jay Thompson, que já confirmou sua participação no Brasil, até porque ocupa um ótimo 13º lugar na classificação geral das três primeiras etapas.

O norte-americano Gabe Kling também fraturou o pé no Tahiti, mas ainda não oficializou sua ausência. O tour manager da ASP, Renato Hickel, recebeu a notificação de que o australiano Adrian Buchan sofreu uma séria contusão no joelho na Indonésia.

“Vários tops aproveitam o intervalo das competições para fazerem surf trips, inclusive o brasileiro Adriano de Souza”, destaca Renato Hickel, gerente geral do Circuito Mundial. “Infelizmente recebi esta triste informação da contusão do Adrian Buchan, que provavelmente ficará de fora também da etapa seguinte a do Brasil, na África do Sul. Pelas regras da ASP, o seu substituto é Patrick Gudauskas (EUA) e ele já está sendo contatado para saber se virá competir”.

Outra baixa também já confirmada no Hang Loose Santa Catarina Pro é a do campeão catarinense Marco Polo. Ele está bem colocado no ranking mundial do WQS e preferiu disputar uma etapa nível 6 estrelas que vai acontecer na próxima semana na África do Sul.

Com isso, a vaga de convidado da Federação Catarinense de Surf será ocupada pelo vice-campeão Guilherme Ferreira. “O Marco Polo representou bem nosso estado em Imbituba em 2008 e está focado em buscar sua classificação para o WCT este ano. Mas, o Guilherme Ferreira deve fazer bonito também e no domingo até ganhou a etapa do Circuito Estadual realizada em Navegantes”, destaca Fred Leite, presidente da Fecasurf.

Guilherme Ferreira deve ser o adversário do cabeça-de-chave número 1 do Hang Loose Santa Catarina Pro, que não será o atual campeão mundial Kelly Slater. O maior ídolo do esporte não começou bem a temporada, só passou uma bateria nas três etapas e amarga uma decepcionante 25ª posição no ranking, somando três 17ºs lugares.

A hora da virada é agora, pois um bom resultado em Imbituba, quem sabe repetindo a vitória na primeira edição do WCT Brasil em Santa Catarina em 2003, coloca Kelly Slater na briga pelo histórico décimo título de campeão mundial.

No momento, os australianos dominam as primeiras posições. Joel Parkinson abriu uma boa vantagem com as vitórias nas duas etapas da Austrália. Taj Burrow foi vice-campeão na final contra o californiano Bobby Martinez no Tahiti e é o segundo colocado.

Mick Fanning, único bicampeão da etapa brasileira do ASP Tour em Santa Catarina em 2006 e 2007, aparece em terceiro lugar.

Além deles, os únicos com chances matemáticas de brigar pela ponta do ranking no Hang Loose Santa Catarina Pro são o norte-americano C. J. Hobgood (4º lugar), o brasileiro Adriano de Souza (5º) e o sul-africano Jordy Smith (6º).

Toda a torcida é para que o Mineirinho conquiste sua primeira vitória em Imbituba. Ele já começou bem a temporada, fazendo sua primeira final na carreira na etapa de abertura na Gold Coast.

WCT Surf Music Festival – No sábado (27/6) também acontece o WCT Surf Music Festival no novo espaço de shows do Mar del Rosa, na praia do Rosa, em Imbituba.

O baterista Teco Padaratz agora vive mais intensamente a carreira artística e vai dividir o palco com convidados especiais, Armandinho e John Bala Jones. Mas, a grande atração é a banda australiana The Beatiful Girls, uma das melhores de surf music do mundo.

O WCT Surf Music Festival vai começar a partir das 16 horas no Mar del Rosa e os ingressos já estão a venda em Florianópolis e em Imbituba.

O Hang Loose Santa Catarina Pro 2009 é uma realização da Gate e Quântica Promoções e Eventos em parceria com o Grupo RBS. Patrocínio: Hang Loose e Skol. Apoio: Prefeitura de Imbituba e Governo do Estado de Santa Catarina e Fundesporte – Fundo de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.

Campeões da etapa brasileira do ASP World Tour em Santa Catarina

2008 – Bede Durbidge (Aus)

2007 – Mick Fanning (Aus)

2006 – Mick Fanning (Aus)

2005 – Damien Hobgood (EUA)

2004 – Taj Burrow (Aus)

2003 – Kelly Slater (EUA)

 

Ranking do ASP World Tour 2009 depois de três etapas

 

1 Joel Parkinson (Aus) – 3.000 pontos

2 Taj Burrow (Aus) – 2.318

3 Mick Fanning (Aus) – 2.208

4 C. J. Hobgood (EUA) – 2.196

5 Adriano de Souza (Bra) – 2.174

6 Jordy Smith (Afr) – 2.076

7 Bobby Martinez (EUA) – 2.025

8 Tom Whitaker (Aus) – 1.932

9 Fredrick Patacchia (Haw) – 1.886

10 Kieren Perrow (Aus) – 1.742

10 Damien Hobgood (EUA) – 1.742

10 Taylor Knox (EUA) – 1.742

13 Jay Thompson (Aus) – 1.610

14 Bede Durbidge (Aus) – 1.552

14 Adrian Buchan (Aus) – 1.552

16 Michael Campbell (Aus) – 1.511

20 Jihad Khodr (Bra) – 1.235

30 Heitor Alves (Bra) – 1.045

fonte: waves

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Petrobras Feminino

 Tininha vence e busca o tri

indiazinha Diana Cristina começou bem sua luta para conquistar o tricampeonato do Circuito Petrobras de Surfe Feminino / Troféu Débora Farah.

Tininha, como é conhecida, deixou claro por que é bicampeã da competição, mostrando categoria e seu ótimo surfe nas pequenas esquerdas da praia de Ponta Negra, Natal (RN), onde ganhou as três baterias que disputou no último domingo (21/6).

Na final, Diana deixou a paulista Suellen Naraísa em segundo, com a catarinense Juliana Quint em terceiro e a carioca Andrea Lopes em quarto.

Sem patrocínio, a surfista paraibana ganhou R$ 4 mil de prêmio e 1.500 pontos no ranking do Brasil Tour, a divisão de acesso do surfe nacional. "Estou muito feliz. Sabia que seria difícil e treinei muito para conseguir essa vitória. Vencer a primeira etapa me deixa cada vez mais confiante em meu surfe e também que irá aparecer um patrocínio para me apoiar a competir no WQS", diz Tininha.

O dia começou com as quartas-de-final, onde duas locais caíram na mesma e dura bateria, que reuniu as potiguares Krisna de Souza e Givanilta Ferreira, além da tetracampeã brasileira Tita Tavares e da catarinense Juliana Quint.

Krisna passou em primeiro com 14.07pontos, mas Givanilta mesmo superando Tita ficou em terceiro lugar e se despediu da competição na qual esteve na final do ano passado.

O sonho potiguar de conquistar o título em casa acabou por poucos segundos. Na semifinal vencida por Andrea Lopes, Krisna precisava de uma nota 2.04 para virar a bateria. A surfista local se desdobrou atrás de uma onda que lhe desse essa pequena pontuação, mas ela só apareceu de verdade segundos depois do término da bateria, que classificou também Juliana Quint para a final.

No seu caminho para o título Tininha foi dominadora. Venceu a bateria das quartas-de-final com a melhor média do campeonato (14.50), a mesma marca obtida pela carioca Taís de Almeida na vitória em outra bateria desta fase.

Na semifinal, a paraibana voltou a garantir a vaga com um primeiro lugar, com Suelen passando à final com a segunda colocação. Na outra semifinal, Andréa Lopes usou toda sua experiência para ficar em primeiro, com Juliana Quint em segundo.

Na final, Tinhinha começou logo com uma onda de nota seis, muito boa devido às difíceis condições e dominou a bateria desde então. No finalzinho, Suelen que estava em quarto, ainda conseguiu uma onda boa, saltando para o segundo lugar.

"Estava muito difícil e só consegui uma onda boa. Seriam necessário duas para poder ameaçar a Tininha. Estou feliz pelo segundo lugar, que mostra que estou na briga e também pela Tininha. Ela mereceu, está surfando muito", diz Suelen.

Nas categorias amadoras, a catarinense Barbara Müller e a cearense Stephanie Freitas se destacaram. Stephanie chegou a três finais, com dois terceiros lugares (Open e Mirim) e um segundo (Júnior).

Bárbara decidiu duas categorias, ficando em terceiro na Júnior, mas garantindo o título na Open, além de ter chegado às quartas-de-final da Profissional, em sua primeira participação no Circuito Petrobras de Surfe Feminino.

"Sempre sonhei participar de uma etapa do Petrobras Feminino e adorei. Parece um filme de surfe ao vivo", diz a catarinense, que ficou ainda mais motivada para a final Open depois de ficar apenas em terceiro na Júnior.

Na final, Bárbara superou três cearenses: Nayara Silva, segunda colocada, Stephanie Freitas, terceira, e a Raphaela Bahia, quarta.

Na Júnior a paulista Natalie Paola ficou com o título, Stephanie dessa vez levou a melhor sobre Bárbara e garantiu a segunda colocação, com a catarinense em terceiro. A potiguar Alessandra Ramos terminou em quarto.

A capixaba Bárbara Segato foi a melhor na Mirim, deixando a cariova Isabela Lima em segundo, Stepanhie Freita apareceu outra vez em terceiro, com a paulista Rosangela Lins em quarto.Na Grommets vitória de Sandra Maria, de São Paulo. A carioca Karol Ribeiro ficou em segundo, seguida por Ana Helena Souza e Bruna andrade, ambas do Rio Grande do Norte

Os resultados de todas as baterias, assim como as estatísticas do campeonato podem ser encontrados no site Ehlas.

Resultados

Profissional

1 Diana Cristina (PB) 

2 Suelen Naraísa (SP)

3 Juliana Quint (SC)

4 Andrea Lopes (RJ)

Open 1 Barbara Muller (SC)
2 Nayara Silva (CE)
3 Stephanie Freitas (CE)
4 Raphaela Bahia (CE)

Júnior

1 Natali Paola (SP)
2 Stephanie Freitas (CE)
3 Bárbara Muller (SC)
4 Alessandra Ramos (RN)

Mirim

1 Bárbara Segato (ES)
2 Isabela Lima (RJ)
3 Stephanie Freitas (CE)
4 Rosângela Lamin (SP)

Grommets

1 Sandra Maria (SP)
2 Karol Ribeiro (RJ)
3 Ana Helena Souza (RN)
4 Bruna Andrade (RN)

fonte: waves

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Hang Loose Pro

 Tops chegam em peso

A lista completa dos tops do ASP World Tour que disputarão o Hang Loose Santa Catarina Pro ainda não foi anunciada oficialmente, mas a expectativa é de participação recorde de surfistas estrangeiros na história da etapa brasileira.

Gerente geral do Circuito Mundial, Renato Hickel informou que apenas dois estão contundidos, o australiano Luke Stedman desde o início do ano e o norte-americano Gabe Kling, que ainda não confirmou se já se recuperou da fratura no pé sofrida no Tahiti.

A cidade de Imbituba vai sediar o quarto desafio da temporada de caça ao título mundial, com as maiores estrelas do esporte pela primeira vez competindo em Santa Catarina no meio do ano, no inverno, que é a melhor época para a entrada de grandes ondas na região Sul do país e especialmente na praia da Vila.

Todos deverão estar prontos para estrear no próximo sábado (27/6), pois o Hang Loose Santa Catarina Pro será realizado no formato de competição antigo, com os 48 participantes sendo divididos em baterias de três atletas na primeira fase, que não é eliminatória.

Os vencedores avançam para a terceira fase e os perdedores têm nova chance de classificação na repescagem, quando as baterias passam a ser homem-a-homem. A primeira chamada para o início já foi anunciado para as 7 horas do sábado. O prazo do evento vai até o domingo da semana seguinte (5/7).

A corrida pelo título mundial da temporada está só no início e todos podem entrar na briga com uma vitória no Hang Loose Santa Catarina Pro. O australiano Joel Parkinson começou bem. Venceu as duas primeiras etapas na Austrália, perdeu a invencibilidade no Tahiti, mas continua com boa vantagem no ranking.

“Eu não penso em título mundial quando vou para um campeonato, mas o evento do Brasil esse ano será o ponto crítico para o restante da temporada. Vai ser interessante também competir no inverno, pois nos acostumamos com aquele clima de carnaval de outubro, com sol e calor. Tomara que dê boas ondas também como nos outros anos”, deseja Parko.

Apenas cinco surfistas têm chances matemáticas de tirar a sua liderança no WCT Brasil e o paulista Adriano de Souza é um deles. O Mineirinho do Guarujá vive seu melhor momento na carreira, fez sua primeira final no ASP Tour na abertura da temporada na Gold Coast e ocupa a quinta posição no ranking.

Os outros concorrentes de Parkinson em Imbituba são o vice-líder Taj Burrow, o terceiro colocado Mick Fanning, o quarto C. J. Hobgood e o sexto Jordy Smith.

Já o defensor do título, Kelly Slater, ao contrário, vive um dos piores inícios de temporada da sua brilhante história de nove vezes campeão mundial e de muitos recordes na ASP.

Ele testou uma prancha com quatro quilhas na primeira etapa e só passou uma bateria. Depois, perdeu na estréia nas outras duas, amargando três vezes o 17º lugar. 

O início da virada pode ser no Hang Loose Santa Catarina Pro. Ele venceu a primeira edição do WCT Brasil no Sul do país em 2003 e em Imbituba recuperou a coroa de número um do mundo em 2005, festejando o hepta depois de sete anos.

Recorde de estrangeiros Se for confirmada a presença de praticamente todos os top 45 do ASP Tour 2009, o Hang Loose Santa Catarina Pro entrará para a história com um recorde de participação de surfistas estrangeiros no Brasil.

Por outro lado, poderá ser a etapa com menos brasileiros desde a implantação das duas divisões no Circuito Mundial em 1992. Além dos três únicos que já fazem parte da elite, Adriano de Souza (SP), Jihad Khodr (PR) e Heitor Alves (CE), entrarão três como convidados, o campeão catarinense Marco Polo (SC), o campeão brasileiro Gustavo Fernandes (RJ) e mais um indicado pela Hang Loose, que patrocina o evento junto com a Skol este ano.

“Até a presente data (quinta-feira, 17), recebi somente uma notificação de ausência para este ano”, escreve Renato Hickel por e-mail. “Luke Stedman fraturou o pé direito e nem disputou as três primeiras etapas do ASP World Tour 2009. O replacement (substituto) número um da ASP, Jay Thompson, entrou no lugar dele nas outras e já aceitou o convite para preencher a vaga no Brasil. O Gabe Kling também faturou o pé lá no Tahiti, mas ainda aguardamos uma posição dele se vai participar”, ressalta o Tour Manager do ASP Tour.

Até então, o menor número foi registrado no ano de estréia do ASP World Championship Tour, 1992, quando oito competiram entre os 48 participantes na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). De lá para cá, só uma vitória brasileira. Ela foi conquistada na mesma praia em 1998 pelo paranaense Peterson Rosa, um dos onze que disputaram aquela prova na capital carioca.

Em 2003, a etapa brasileira do ASP World Tour mudou para Santa Catarina, mas o jejum de títulos verde-amarelos continuou, até quando o número de brasileiros quase igualou o de estrangeiros.

E o Hang Loose Santa Catarina Pro pode entrar para a história nos dois extremos. No ano passado, com Kelly Slater faturando o título mundial na Espanha com duas etapas de antecedência, houve um esvaziamento inédito.

Muitos alegaram contusão para não competir em Imbituba, outros simplesmente descartaram a etapa e a quantidade de brasileiros atingiu um recorde de vinte surfistas, contra 28 estrangeiros, que levaram o caneco mais uma vez.

O australiano Bede Durbidge ganhou a disputa pelo vice-campeonato mundial com a vitória no Hang Loose Santa Catarina Pro e quer repetir o resultado para entrar na lista dos candidatos ao título de 2009.

“Todo mundo vai estar no Brasil esse ano, porque a corrida do título está aberta para todos ainda. Deu boas ondas no ano passado e me falaram que nesta época elas são maiores, mas com 4 pés (1,5 metros) fica muito bom, rola uma direita do meu estilo”, diz Bede Durbidge.

Mick Fanning é o único bicampeão do WCT Brasil em Imbituba e comemorou o título mundial com a segunda vitória consecutiva em 2007.

“Eu adoro competir no Brasil. O público é enorme e passa uma energia muito boa para a gente”. Ele nomeou alguns favoritos: “Eu acho que o Taj Burrow é uma parada dura, já venceu três vezes no Brasil (uma delas em Imbituba) e vem embalado de um vice-campeonato no Tahiti. O Adriano de Souza também é outro forte candidato. Ele está tendo um grande ano e terá todo apoio da multidão. E outro para se assistir é Bede Durbidge, atual campeão do evento que precisa de um grande resultado para voltar para o topo do ranking”, declara Mick Fanning.

WCT Surf Music Festival No sábado (27/6), também acontece o WCT Surf Music Festival no novo espaço de shows do Mar del Rosa, na praia do Rosa, em Imbituba (SC).

O baterista Teco Padaratz agora vive mais intensamente a carreira artística e vai dividir o palco com convidados especiais, Armandinho e John Bala Jones.

Mas, a grande atração é a banda australiana The Beatiful Girls, uma das melhores de surf music do mundo. O WCT Surf Music Festival vai começar a partir das 16 horas no Mar del Rosa e os ingressos já estão a venda em Florianópolis e em Imbituba.

O Hang Loose Santa Catarina Pro 2009 é uma realização da Gate e Quântica Promoções e Eventos em parceria com o Grupo RBS. Patrocínio: Hang Loose e Skol. Apoio: Prefeitura de Imbituba e Governo do Estado de Santa Catarina e Fundesporte – Fundo de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.

 

fonte: waves

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