Itamambuca recebe o SuperSurf

Depois da estréia da Praia das Pitangueiras no calendário do SuperSurf abrindo a temporada 2009 no Guarujá (SP) e da volta de Salvador (BA) após 9 anos, a corrida dos títulos brasileiros chega agora no seu palco mais tradicional para o terceiro desafio do ano. A Praia de Itamambuca, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, é a única que sempre sediou uma etapa desde a criação da Divisão Principal do Circuito Brasileiro no ano 2000. Nesta semana, vai inaugurar a reta final da temporada para as categorias masculina e feminina, pois depois só tem mais duas provas para definir os campeões brasileiros de 2009. O SuperSurf de Ubatuba começa na quinta-feira e vai até domingo e as próximas estão marcadas para Santa Catarina e Rio de Janeiro. A penúltima será nos dias 24 a 27 de setembro na Praia do Santinho, em Florianópolis. Já a grande final acontece na Barra da Tijuca, de 29 de outubro a 02 de novembro na capital carioca. Foi lá que Gustavo Fernandes festejou seu primeiro título brasileiro em casa, diante da sua torcida. A cearense Tita Tavares já havia garantido o tetracampeonato antecipado na penúltima etapa. Neste ano, a campeã feminina está sendo decidida em quatro etapas, ficando de fora do retorno da Praia de Stella Maris, em Salvador, que só tinha recebido uma etapa do SuperSurf no seu primeiro ano em 2000. A paulista Suelen Naraisa venceu a primeira no Guarujá e vai defender a liderança do ranking em casa, pois ela mora em Ubatuba e também ganhou a prova da Praia de Itamambuca no ano passado. Já no masculino, o paraibano Jano Belo largou na frente com vitória no Guarujá e manteve-se na ponta com o quinto lugar nas quartas-de-final em Salvador. O gaúcho Daison Pereira ganhou a segunda etapa do SuperSurf 2009 na Praia de Stella Maris e assumiu a vice-liderança, deixando o atual campeão brasileiro Gustavo Fernandes dividindo a terceira posição com o cearense Messias Félix. Os dois ficaram em segundo lugar no litoral paulista e na capital baiana, respectivamente. A disputa dos títulos está aberta e a terceira etapa do SuperSurf 2009 promete ser emocionante em Ubatuba. No ano passado, dois surfistas da cidade festejaram no alto do pódio em casa. Renato Galvão se tornou recordista com cinco vitórias em etapas masculinas desde 2000, na final contra o carioca Gustavo Fernandes. Já no feminino, Suelen Naraisa bateu a tetracampeã brasileira Tita Tavares e chegou a sete títulos, contra quatorze da baixinha cearense, que é a recordista absoluta de etapas vencidas. RANKING SUPERSURF 2009
(após 2 etapas) 1 Jano Belo (PB) – 1.610 pontos
2 Daison Pereira (RS) – 1.320
3 Gustavo Fernandes (RJ) – 1.260
3 Messias Félix (CE) – 1.260
5 Willian Cardoso (SC) – 1.130
5 Wilson Nora (BA) – 1.130
5 Pedro Henrique (RJ) – 1.130
8 André Silva (CE) – 1.110
8 Tânio Barreto (AL) – 1.110
8 Michel Roque (CE) – 1.110
8 Edvan Silva (CE) – 1.110
12 Marco Polo (SC) – 1.010
13 Rudá Carvalho (BA) – 1.050
14 Peterson Rosa (PR) – 1.000
14 Odirlei Coutinho (SP) – 1.000
16 Hizunomê Bettero (SP) – 930
16 Halley Batista (PE) – 930 RANKING FEMININO DO SUPERSURF 2009
(após 1 etapa) 1 Suelen Naraisa (SP) – 1.000 pontos
2 Andréa Lopes (RJ) – 860
3 Nathalie Martins (PR) – 730
3 Camila Cássia (SP) – 730
5 Tita Tavares (CE) – 610
5 Diana Cristina (PB) – 610
5 Gabriela Teixeira (RJ) – 610
5 Gabriela Leite (SC) – 610 Fonte: João Carvalho – Abrasp 

 

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Neco Padaratz faz a festa em Saquarema

O catarinense Neco Padaratz, 32 anos, foi o campeão na estréia do Rip Curl apresenta Coca-Cola Saquarema Pro 2009, finalizado neste sábado (18/07) na Praia de Itaúna. Domingo passado, ele foi vice-campeão na etapa igualmente com nível 6 estrelas de 2.500 em Florianópolis (SC) que foi vencida por Gabriel Medina, de apenas 15 anos de idade. Uma decisão brasileira contra outro paulista, Hizunomê Bettero, 23, fechou o evento que marcou a volta da “Cidade do Surf” ao Circuito Mundial, pois a única etapa do WQS em Saquarema tinha sido em 1997. Pena que o vento sudoeste entrou durante a final e poucas ondas foram surfadas, mas a Praia de Itaúna mostrou a potência e perfeição das suas esquerdas para os 144 surfistas de 16 países durante a semana. “Saquarema é demais! Tem gente lá fora que fala que no Brasil não tem onda e só fala isso quem não conhece Saquarema”,enalteceu Neco Padaratz. “Estou muito feliz e emocionado. A dificuldade que vivi nos últimos tempos só eu e minha mulher sabemos. Rezei bastante aqui em Saquarema, não só por mim, mas para todos aqui, eu sabia que minha hora ia chegar e chegou, mas ainda temos um longo caminho pela frente para concretizar todos os nossos sonhos”. O catarinense usou toda a sua experiência de mais de 10 anos defendendo o Brasil na elite do ASP World Tour para derrotar seus adversários nas difíceis condições do mar no sábado. Nas três baterias que disputou no último dia, ele conseguiu começar com uma boa onda e depois foi pegando as que entravam para ir aumentando a vantagem. Foi assim também contra Hizunomê Bettero, quando abriu a final numa direita curta para receber nota 6.17. O paulista iniciou com uma onda fraca, mas depois tirou a maior nota da final, 6.77, numa esquerda um pouco mais longa. Logo Neco pega uma esquerda que fecha rápido, mas tira uma nota .,67 que acaba decidindo o título. O vento sudoeste apertou, as ondas sumiram e o máximo que Hizunomê conseguiu foi um 2.83, com o placar sendo encerrado em 10.84 x 9.40 pontos. A vitória no Rip Curl apresenta Coca-Cola Saquarema Pro valeu um prêmio de 20.000 dólares e 2.500 pontos no WQS para Neco Padaratz, que subiu de 111 para 54 na classificação geral das vinte etapas. O vice-campeão Hizunomê Bettero ganhou 10.000 dólares e marcou 2.188 pontos, saltando de 119 para 70 no ranking. No ano passado ele foi o 19.o colocado e os dezesseis primeiros entraram no grupo dos top-45 do ASP World Tour de 2009. Apesar de não ter vencido o Coca-Cola Saquarema Pro, o ubatubense festejou o ótimo resultado. “O vento entrou bem na hora da final, paciência, é a Natureza, isso acontece, mas o Neco é um grande amigo meu, um cara que eu me inspirei desde criança e fazer uma final com ele é um prazer imenso”,disse Hizunomê. “Se eu vencesse, eu ficaria super feliz, mas também estou feliz pela vitória dele. Venho acompanhando ele vários anos, a volta dele pro WCT, a saída e agora ele dando esse gás para voltar de novo. Não tem problema nenhum perder pra ele”. COCA-COLA SAQUAREMA PRO 1 Neco Padaratz (BRA)
2 Hizunomê Bettero (BRA)
3 Brent Dorrington (AUS)
3 Willian Cardoso (BRA)
5 Jadson André (BRA)
5 Royden Bryson (AFR)
5 Rodrigo Dornelles (BRA)
5 Brett Simpson (EUA) RANKING WQS 2009
(após 20 etapas) 1 Jadson André (BRA) – 13.350 pontos
2 Daniel Ross (AUS) – 12.225
3 Adam Melling (AUS) – 12.051
4 Owen Wright (AUS) – 11.338
5 Matt Wilkinson (AUS) – 10.925
6 Tanner Gudauskas (EUA) – 10.700
7 Blake Thornton (AUS) – 10.638
8 Patrick Gudauskas (EUA) – 10.513
9 Brett Simpson (EUA) – 10.501
10 Joan Duru (FRA) – 10.188
11 Dusty Payne (HAV) – 9.800
12 Austin Ware (EUA) – 9.763
13 Nathan Yeomans (EUA) – 9.625
14 Travis Logie (AFR) – 9.414
15 Luke Munro (AUS) – 9.189 Fonte: João Carvalho – ASP South America

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Maya Gabeira vence o Oscar dos Esportes

A tricampeã mundial de ondas grandes, Maya Gabeira, foi a grande vencedora do prêmio ESPY na categoria "Melhor Performance Feminina em Esportes de Ação". Maya estava concorrendo contra grandes nomes do esporte radical, como a australiana Torah Bright (snowboard), a norte americana Ashley Fiolek (motocross) e a canadense Sarah Burke (ski).  Com isso ela coloca seu nome ao lado de outros grandes atletas que já venceram o premiação nas diferentes categorias. Entre eles estão: Tiger Woods, Michael Phelps, Pete Sampras, Roger Federer, entre outros. A surfista brasileira, que reside maior parte do ano no Havaí para poder treinar e surfar as grandes ondas, vibrou muito ao ganhar o troféu, que pode ser equiparado a um Oscar do esporte mundial. "Eu fiquei surpresa, mas muito feliz," disse Maya. "Foi engraçado, porque rola um show em meio a premiação. Durante o intervalo do show vieram me chamar no meu lugar e me levaram pro backstage. Chegando lá, me entregaram o prêmio e a jornalista da ESPN veio me entrevistar. Olhei o troféu com meu nome e a ficha não caiu. Perguntei pra ela se eu realmente venci e ela me perguntou se não tinham me avisado que eu havia ganhado," continuou a surfista. "Fiquei muito mais feliz por ser uma premiação por voto popular. Estava concorrendo contra nomes de peso e ganhar por votação me fez sentir bastante forte. É muito bom saber que tem gente que admira meu trabalho, que votou por mim e que torce pelo meu sucesso. É uma satisfação muito grande," agradeceu a surfista brasileira. O ESPY está em sua décima sétima edição, é uma mega premiação do esporte que é feita através de voto popular pela internet. É um prêmio anual da ESPN que condecora as principais atletas, jogos, jogadas, entre outros temas do esporte americano e mundial no ano. A entrega do prêmio aconteceu ontem, 15 de julho, no Nokia Theater em Los Angeles e vai ao ar no canal americano somente no dia 19 de julho. O único Brasileiro que já havia vencido foi Ronaldinho em 2006, na categoria "Melhor jogador de futebol" (que não é uma categoria constante, não é sempre realizada). O tenista Gustavo Kuerten já foi indicado 2 vezes mas perdeu as duas. A primeira para Pete Sampras e a segunda para Lleyton Hewitt. Além da Maya, outros 3 brasileiros haviam sido indicados ao ESPY neste ano, mas nenhum saiu vencedor. Anderson Silva do MMA (categoria melhor lutador), Helio Castro Neves (categoria melhor piloto) e a Marta (categoria melhor atleta feminina internacional – jogadora de Futebol). Fonte: MidiaBacana

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Parko é o campeão em J-Bay

O australiano Joel Parkinson está impossível nesta temporada do Circuito Mundial da ASP. Com três vitórias em cinco etapas disputadas, Parko abre boa vantagem na tabela e fica muito próximo de conquistar seu primeiro título mundial. Nesta quarta-feira, o aussie derrotou com tranqüilidade o americano Damien Hobgood na final da etapa de Jeffreys Bay, África do Sul. Surfando com muita confiança o australiano fez uma campanha quase perfeita em J-Bay, com direito a duas notas 10 nas direitas longas e geladas do pico, uma nas oitavas e outra nas semifinais. A bateria decisiva foi marcada pela dificuldade em encontrar as ondas, mas a fase do australiano é tão boa, que ele achou uma extensa direita e abriu o duelo com uma nota 9.47 e fechou a disputa com um 6.50. Com o triunfo, Parko soma mais 1200 pontos no ranking e embolsa a quantia de US$ 40 mil. Damien só pegou três ondas. Na primeira descolou 5.67. A segunda, 0.77, deixou o americano precisando de 8.44 para virar. Nos minutos finais Damien arrancou 6.27, mas não foi o suficiente. Com o vice ele embolsa US$ 24 mil, além de somar 1032 pontos no ranking. Campeão da etapa brasileira, o nove vezes campeão do mundo, Kelly Slater, foi barrado por seu compatriota americano Taylor Knox nas oitavas. Ainda assim, subiu uma posição na tabela, de nono para oitavo. Melhor brasileiro colocado no ranking, o paulista Adriano Mineiro foi eliminado logo na estreia e perdeu a segunda posição para o americano CJ Hobgood. Agora, o brasileiro ocupa o terceiro lugar no ranking com 3613 pontos. Top 10 do ranking mundial 1 – Joel Parkinson (AUS) 5076
2 – C.J. Hobgood (USA) 3672
3 – Adriano de Souza (BRA) 3613 4 – Taj Burrow (AUS) 3460
5 – Damien Hobgood (EUA) 3374
6 – Bobby Martinez (EUA) 3357
7 – Mick Fanning (AUS) 3350
8 – Kelly Slater (EUA) 3030
9 – Tom Whitaker (AUS) 2942
10 – Jordy Smith (AFS) 2896
Fonte: NextSurf

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Legislação e acessibilidade fecham o calendário na USP

A segunda edição do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negóciospromovido pelo Ibrasurf na USP foi encerrada nesta segunda-feira, 13 de julho, com dois palestrantes dividindo a atenção dos alunos. Na primeira parte, Rogério “Lalau” Rodrigues, contador diretor da Contábil Sumaré, debateu aspectos de empreendedorismo, legislação e marketing ligados aos esportes de prancha. Lalau é um veterano nos esportes de prancha. Começou a andar de skate em 1972, na primeira geração de skatistas no Sumaré, na capital paulista. Logo iniciou no surf e não demorou muito para cair no gosto do wake e snowboard. Segundo ele, contabilidade é a base estrutural de qualquer negócio. “A parte contábil é fundamental na abertura, crescimento e perpetuação das empresas”, afirmou. O brasileiro passa, em média, cinco meses por ano trabalhando para pagar os impostos, que chegam a 36% do PIB. Somado a isso, está a situação permanente de corrupção. Por isso, segundo Lalau, o cidadão precisa saber para que serve cada imposto pago e exigir do governo o retorno em benefícios. Segundo o contador, conhecer as leis e saber onde estão as “brechas” é fundamental para economizar. É nesta hora que a empresa contábil entra em ação, com o suporte necessário para pagar menos impostos dentro da legislação e ética. Lalau também colocou os alunos por dentro da nova lei do Micro Empreendedor Individual, o MEI, e explicou os trâmites legais de se criar uma ONG ou Associação. E avisa: “trabalhar com paixão, saber a hora da mudança e enxergar boas idéias em simples detalhes são a chave para o sucesso”. Além de contador, Lalau também comanda a CS Team, equipe de esportes de prancha que conta com o apoio da Contábil Sumaré. Nomes como Luis Roberto Formiga, o longboarder Amaro Matos, o wakeboarder Marreco, o skatista Flavio Ascânio, além do próprio Lalau, formam um grupo de apaixonados por esportes de prancha, que já acumulou mais de 300 medalhas. Surf Adaptado Em seguida, foi a vez do surfista mais do que especial Robson Careca dar seu recado. Em 1998, ao voltar de uma sessão de surf em Ubatuba, o carro que ele estava colidiu de frente com outro veículo. Com o acidente, Careca perdeu o movimento dos membros inferiores, mas não a vontade de fomentar o surf e a responsabilidade social. O surf passou a ser deitado e Careca dedica-se a tornar o esporte cada vez mais acessível aos portadores de necessidades especiais. O projeto Mão na Borda tem como objetivo a inclusão social através do surf, incentivando a prática e a remada entre portadores de alguma deficiência física ou mental. As aulas rolam na praia da Baleia, em São Sebastião, sempre com a ajuda de voluntários e com acompanhamento do professor de educação física e do fisioterapeuta. Para participar das aulas, basta se inscrever pelo site, informando os dados e tipo de lesão que possui.  Careca foca seu trabalho nas escolas de surf e acredita que com aulas adaptadas e força de vontade, é possível formar bons para-atletas nas ondas. O voluntariado, para ele, é a melhor forma de contribuir. “Em nome de todos os cadeirantes, eu digo que a gente precisa de vocês. O surf me deu e continua dando muita coisa boa, por isso eu acredito no poder dele”, finalizou. O curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negóciospromovido pelo Ibrasurf aconteceu de 27 de abril a 13 de julho na Escola de Educação Física e Esporte da USP. A terceira turma está programada para o primeiro semestre de 2010. Mais informações no www.fluxexperiences.com.br. Saiba mais:
CS Team (www.csteam.com.br)
Robson Careca e seus projetos (www.surfespecial.com.br) Marilia Fakih – Ibrasurf 

 

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Joel Parkinson arrepia em J-Bay

Mar épico. Essa é a definição para as direitas de J-Bay nesta terça-feira. Atual líder do ranking, o australiano Joel Parkinson aproveitou as condições perfeitas e levantou a torcida com um tubaço que lhe rendeu nota 10 unânime no confronto contra seu compatriota Kieren Perrow. Parko está focado em conquistar seu primeiro título mundial e não quer saber de desperdiçar suas chances. Na onda seguinte a nota máxima, o aussie moeu outra direita para arrancar nota 8.50 e fechar sua apresentação com chave de ouro. Perrow nada pôde fazer. Não conseguiu desenvolver um bom papel e deixou a água precisando de uma combinação de notas para vencer. Os americanos CJ Hobgood e Nathaniel Curran não se deram bem contra os australianos Kai Otton e Dean Morrison na abertura das oitavas. Otton eliminou CJ Hobgood logo na primeira bateria. Em seguida, foi a vez de Morrison garantir sua vaga nas quartas contra o algoz de Mineirinho. Na terceira bateria das oitavas o norte-americano Bobby Martinez se vingou dos australianos e eliminou Ben Dunn pelo placar de 15.00 a 12.50 pontos. Fechando as disputas desta terça, o local Sean Holmes fez a alegria da torcida local ao vencer o australiano Mick Campbell. Mostrando muito conhecimento do pico, Holmes somou 7.50 e 8.00 para barrar o aussie, autor de notas 6.50 e 7.07. As disputas voltam nesta quarta-feira às 7 horas (2 horas em Brasília) com a bateria entre Michel Bourez e Dane Reynolds. Oitavas de final
1: C.J. Hobgood (EUA) 10.17 x 14.60 Kai Otton (AUS)
2: Dean Morrison (AUS) 17.63 x 11.57 Nathaniel Curran (EUA)
3: Bobby Martinez (EUA) 15.00 x 12.50 Ben Dunn (AUS)
4: Kieren Perrow (AUS) 12.33 x 18.50 Joel Parkinson (AUS)
5: Sean Holmes (AFS) x Mick Campbell (AUS)
6: Michel Bourez (THA) x Dane Reynolds (EUA)
7: Kelly Slater (EUA) x Taylor Knox
8: Bede Durbidge (AUS) x Damien Hobgood (EUA) Fonte: NextSurf

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Gabriel Medina vence o WQS na Praia Mole

Um verdadeiro confronto de gerações fechou o Maresia Surf Internationalnum domingo de frio, mas com Sol e boas ondas de 3-4 pés na Praia Mole de Florianópolis. Com apenas 15 anos de idade, o paulista Gabriel Medina tornou-se o surfista mais jovem a vencer uma etapa em toda a história do WQS iniciada em 1992. Na grande final, ele bateu um ídolo local, o catarinense Neco Padaratz, 32 anos, único que já tem dois troféus de campeão da Maresia no currículo, ambos conquistados em 1999, sendo um deles na própria Praia Mole. Esta foi a segunda etapa do WQS 2009 que Neco disputou depois da contusão sofrida em setembro do ano passado e confessou que o retorno do jogador Ronaldo serviu como grande inspiração para ele. Já Gabriel Medina ganhou logo a primeira que participou nesta temporada. O Mundial WQS agora parte para Saquarema (RJ), onde na terça-feira começa outra prova nível 6 estrelas de 2.500 pontos. “Estou super feliz por ter ganho aqui na Praia Mole. Eu nunca esperava isso, mas consegui achar as ondas nas baterias e não sei nem o que dizer, muita felicidade só”,vibrou Gabriel Medina, que faturou o prêmio máximo de 20.000 dólares oferecido nas etapas do WQS. No domingo decisivo, ele começou o dia já voando alto para despachar o americano Austin Ware nas quartas-de-final e depois derrubou na semifinal outro integrante da nova geração, o havaiano Dusty Payne, 20 anos. A caminhada de Neco Padaratz foi iniciada contra um dos favoritos ao título, o novo líder do WQS, Jadson André, quando realizou sua melhor apresentação da semana na Praia Mole para liquidar o potiguar com duas notas na casa dos 8 pontos. Aí tirou o último estrangeiro da briga, o australiano Matt Wilkinson, para conquistar a segunda vaga na grande final. Neco abriu a última bateria manobrando forte para começar com uma nota 5,5. Logo Gabriel Medina apresentou sua arma mortal e assumiu a ponta com um 7,50 num belo aéreo. O vira-vira continuou a cada onda surfada. Apostando nas direitas, Neco acha uma abrindo uma parede mais longa e vai manobrando até quase enterrar as quilhas na areia, com os juízes dando nota 6,5. Medina fica precisando de 4,5 pontos nos últimos minutos pega uma esquerda que rende duas manobras jogando muita água para tirar um 8,33 que confirmou a espetacular vitória por 15,83 x 12,00 pontos. O catarinense reclamou do julgamento quando saiu do mar, mas no pódio foi só elogios, inclusive afirmando que a sua volta foi inspirada no retorno triunfal do jogador Ronaldinho no Corinthians. “Primeiramente obrigado Florianópolis e obrigado aos catarinenses do fundo do meu coração. Fazia muito tempo que eu sonhava em estar de volta a este lugar e ao pódio para poder agradecer todos que acreditaram em mim. A coisa que mais amo na minha vida é surfar e a 1 ano atrás imaginei que nunca mais poderia fazer isso”,contou Neco, mostrando-se muito emocionado. O Maresia Surf Internationalprovocou apenas duas mudanças de nomes entre os 15 surfistas que o WQS indica para completar os top-45 do ASP World Tour. O norte-americano Nathan Yeomans e o australiano Leigh Sedley tiraram as vagas do catarinense Marco Polo, que perdeu logo na estréia na Praia Mole, e o irlandês Glenn Hall, que não veio para o Brasil. As maiores alterações ocorreram dentro do G-15 do WQS. O potiguar Jadson André é o novo líder do ranking e o único brasileiro da lista. Já Matt Wilkinson parou na semifinal pela terceira vez esse ano, mas ganhou seis posições, subindo para o sexto lugar na classificação geral das dezenove etapas completadas em Floripa. Fonte: João Carvalho – ASP South America 

 

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WCT começa em J-Bay

O cearense Heitor Alves e o paranaense Jihad Khodr foram eliminados na primeira fase da etapa sul-africana do Circuito Mundial da ASP que acontece nas direitas geladas de Jeffrey’s Bay. Após quatro dias consecutivos de paralisação, as ondas apareceram no line up de J-Bay nesta segunda-feira (13) e as disputas homem-a-homem foram para a água. Com séries de até 2 metros durante a maré seca, as primeiras baterias foram repletas de ondas boas. Com a maré cheia a qualidade caiu bastante. Em uma bateria de poucas ondas, Jihad Kohdr foi barrado pelo havaiano Roy Powers pelo placar de 8.16 a 5.46 pontos. Um lance interessante que rolou durante o duelo, foi que a bateria precisou até ser reiniciada por causa das ruins condições. Já que nenhum dos atletas conseguiu pegar onda nos primeiros dez minutos. Heitor Alves também não teve sorte com as condições ruins do pico. O cearense descolou duas notas baixas (2.60 e 6.90) e foi derrotado pelo local Greg Emslie por 13.34 a 9.50. Mostrando muito conhecimento do pico, o sul-africano conseguiu registrar notas 6.17 e 7.17 para avançar na competição. Atual segundo colocado do ranking, Adriano Mineirinho é a única esperança canarinho no evento. O guarujaense vai encarar o norte-americano Nathaniel Curran na quarta bateria do segundo round. Na primeira bateria da estreia dos cabeças-de-chave, o norte-americano CJ Hobgood passou apertado pelo francês Michael Picon. CJ atingiu o total de 13.17 pontos, contra 13.10 de Picon. No segundo duelo da segunda fase o havaiano Fredrick Patacchia foi eliminado pelo o australiano Kai Otton. As disputas devem recomeçar na terça-feira (14) às 2 horas da manhã (Brasília). Primeira fase
1 Michael Picon (Fra) 11.83 x Tim Boal (Fra) 10.83
2 Nathaniel Curran (EUA) 12.84 x Jay Thompson (Aus) 9.33
3 Nic Muscroft (Aus) 15.17 x Josh Kerr (Aus) 9.37
4 Kai Otton (Aus) 10.40 x Phillip MacDonald (Aus) 8.33
5 Dean Morrison (Aus) 10.83 x Marlon Lipke (Ale) 8.67
6 Chris Ward (EUA) 12.67 x Torrey Meister (Haw) 10.16
7 Sean Holmes (Afr) 15.93 x Dustin Barca (Haw) 14.50
8 Kekoa Bacalso (Haw) 15.83 x Ryan Payne (Afr) 11.00
9 Tim Reyes (EUA) 14.33 x Devyn Mattheys (Afr) 4.73
10 Heath Joske (Aus) 8.87 x Dayyan Neve (Aus) 8.03
11 Greg Emslie (ZAF) 13.34 x
Heitor Alves (Bra) 9.5012 Chris Davidson (Aus) 11.00 x David Weare (Afr) 8.83
13 Michel Bourez (Tah) 14.33 x Aritz Aranburu (Esp) 13.83
14 Roy Powers (Haw) 8.16 x
Jihad Khodr (Bra) 5.4615 Ben Dunn (Aus) 8.50 x Tiago Pires (Por) 5.80
16 Dane Reynolds (EUA) 12.00 x 5.77 Drew Courtney (Aus)
Segunda fase
1 C.J. Hobgood (EUA) x Michael Picon (Fra)
2 Fredrick Patacchia (Haw) 12.90 x 11.23 Kai Otton (Aus)
3 Jeremy Flores (Fra)
4 Adriano de Souza (Bra) x Nathaniel Curran (EUA)
5 Bobby Martinez (EUA)
6 Tom Whitaker (Aus)
7 Kieren Perrow (Aus)
8 Joel Parkinson (Aus)
9 Taj Burrow (Aus)
10 Mick Campbell (Aus)
11 Mick Fanning (Aus)
12 Jordy Smith (Afr)
13 Kelly Slater (EUA)
14 Taylor Knox (EUA)
15 Bede Durbidge (Aus)
16 Damien Hobgood (EUA)
Fonte: NextSurf 

 

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Mídia Surf ganha espaço na USP

Quando o assunto é Mídia Surf, o paulista Claudio Martins de Andrade é referência. Claujones, como é conhecido, não foi pioneiro neste meio, mas os negócios que fundou e administra são líderes no mercado. 

Nesta segunda-feira, 6 de julho, ele foi o convidado do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negóciospromovido pelo Ibrasurf na Escola de Educação Física e Esporte da USP. Claujones começou a surfar com a mãe aos 8 anos e cresceu no universo das ondas. Entre seus negócios de sucesso, estão a Revista Fluir e o site Waves, além da feira Surf & Beach, do site E-surf e da revista virtual BlackWater.  Sua primeira experiência na mídia foi no jornal Primeira Mão. Em 1983, reunido com um grupo de amigos, decidiu fundar a Fluir, “sem planejamento e sem pesquisa”, como ele mesmo diz.   Na época, a Visual Esportivo era a mídia que abordava o esporte no Brasil. Em apenas um ano de circulação, a Fluir virou líder de mercado e carrega este título até hoje.   Em 1987, a revista foi vendida e passou de independente a editoras como a Azul, Abril e Peixes, onde esteve até este ano. Hoje, 26 anos depois, a Fluir foi comprada novamente por seu criador.  Em 1998, diante da ascensão da internet, Claujones criou o Waves, que caiu no gosto da comunidade surf por oferecer previsão de ondas além das notícias. “O serviço não era novidade, já existia outro site de previsão. Mas não importa de quem é a ideia, o que importa e ter atitude e fazer bem feito”, argumenta.  A internet é a principal ferramenta de mídia atualmente, mas segundo Claudio Martins de Andrade, as pessoas ainda não sabem como explorar o leque de opções que ela fornece, como blogs, sites de relacionamento, hotsites e etc.  A tendência, segundo Claujones, é que a internet domine cada vez mais a cena. “Não há nada mais politicamente incorreto do que derrubar uma centena de árvores para que existam revistas e jornais, se o mesmo conteúdo pode ser acessado de um computador”.  Claujones acrescentou que o público alvo de seus negócios é dividido entre surfistas praticantes e simpatizantes, mas que não há conflito. “É uma virtude do surf atrair uma massa de interessados que não praticam o esporte. Se o surfista entra no site ou lê a revista, o simpatizante vai fazer o mesmo”.  Para finalizar, falou da importância de conhecer o surf para se trabalhar com ele. “Para dissertar sobre um assunto, você precisa praticar, ter o olho crítico correto para saber bem sobre o que está falando. Eu recomendo o maior tempo possível na água”.  A próxima aula será a última desta segunda edição do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios e terá como convidado Rogério Lalau, que vai abordar o tema “Legislação, Ética e Responsabilidade Social”.  O curso é uma realização do Ibrasurf e da EEFEUSP Junior e conta com o apoio da USP, Waves, Star Point, e William Woo.  Marilia Fakih – Ibrasurf

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WQS começa com tudo na Praia Mole

Os surfistas aprovaram a mudança do Maresia Surf Internationalde Itajaí para Florianópolis e a Praia Mole não decepcionou no primeiro dia. Apesar de pequenas, as ondas de até 1 metro de altura apresentaram boa formação para o início da 18ª etapa do Circuito Mundial WQS nesta terça-feira (7). O paraibano Jano Belo começou a defender o título com vitória, mas as melhores estréias foram as do jovem paulista Miguel Pupo e do catarinense Diego Rosa, que estabeleceu os primeiros recordes do campeonato, nota 8,67 e 15,50 pontos de 20 possíveis. Um total de 144 atletas de 17 países veio disputar a premiação de 145.000 dólares e os 2.500 pontos no ranking de acesso para o ASP World Tour em Santa Catarina e os primeiros estrangeiros a triunfarem foram o australiano Luke Munro e o francês Romain Cloitre. “Têm boas ondas, várias esquerdas abrindo, mas comecei meio embolado com a galera. Depois, o Edvan (Silva) impregnou ali com o gringo (Daniel Redman) e acabou que eu e outro moleque (Victor Borges) ficamos soltos aqui no meio. Aí achei duas ondas boas para vencer a bateria”,contou Jano Belo, que no ano passado faturou o último título do Maresia Surf International disputado na Praia Brava de Itajaí. “Só tenho boas recordações de Itajaí, mas achei legal essa mudança aqui prá Praia Mole, que dá boas ondas também”,destacou o paraibano. Ele e muitos outros atletas estavam competindo na África do Sul até o último final de semana. Um deles é Alejo Muniz, que chegou na madrugada da terça-feira e as 8:15 horas já teve que entrar no mar para disputar a bateria que inaugurou o evento. Mesmo cansado da longa viagem, o catarinense conseguiu se classificar em segundo lugar na disputa vencida pelo carioca Marcelo Trekinho. “Cheguei em casa já era uma e meia da madruga, muito cansado, fiz um surfizinho cedo prá dar uma soltada e já entrei na bateria. Não comecei bem, mas a força de vontade de passar a bateria era grande e graças a Deus passei. Virei o resultado nos últimos minutos e estou feliz com meu desempenho”,contou Alejo Muniz Outro grande talento da nova geração brasileira fez bonito no terceiro confronto do dia. Com nota 8,07 na melhor onda, o paulista Miguel Pupo atingiu 15,40 pontos para superar até o experiente Cory Lopez, norte-americano que por muitos anos integrou a elite do ASP World Tour e busca recuperar sua vaga. As marcas de Miguel só foram batidas pelo catarinense Diego Rosa, que recebeu uma nota 8,67 e totalizou 15,50 pontos na décima bateria da primeira fase. Fonte: João Carvalho – ASP South America

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