Festival Brasileiro Universitário de Surf – 2014
Campeões:
Open: Icaro Ronchi – (SC)
Paulista: Bruno Romano – (SP)
Formados: Diego Rodrigues – (SP)
Feminina: Dominik Pupo – (SP)
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Open: Icaro Ronchi – (SC)
Paulista: Bruno Romano – (SP)
Formados: Diego Rodrigues – (SP)
Feminina: Dominik Pupo – (SP)
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Esse é o seu perfil? Então estamos interessados em você. Envie uma pequena apresentação sua explicando pq gostaria de ser um Ibrasurfer junto com uma foto para o e-mail abaixo, colocando como assunto o nome da sua Universidade: ibrasurf@fluxexperiences.com.br Agiliza, você tem ATÉ 18 de julho (às 13h)! ATENÇÃO: Ibrasurfer é um programa para universitários regularmente matriculados maiores de 18 anos. Não há vínculo empregatício sendo uma parceria de divulgação de eventos realizados pelo Ibrasurf dentro da sua faculdade e através de mídias sociais. IBRASURFER – O representante do surf na faculdade.]]>
abrasão, corrosão ou descascamento de uma superfície na qual entre em contato. Os esfoliantes faciais são utilizados de forma cosmética para remover as impurezas da superfície da pele. Mas você já se perguntou qual o material utilizado para esse processo? Pois é, acreditem… são micropartículas plásticas e, portanto, não são biodegradáveis.
Para explicar melhor sobre o assunto para vocês, resolvi traduzir um artigo publicado originalmente em inglês no site Time.com, escrito por Katy Steinmetz: “States Are Cracking Down on Face Wash”.
[caption id="attachment_33287" align="aligncenter" width="920"] Frascos com microbeads ao lado dos produtos que contém as pequenas esferas plásticas.
Foto: 5gyres.com[/caption]
“Ambientalistas estão alarmando a sociedade com relação aos ‘microbeads’, as minúsculas partículas de plástico utilizadas em produtos de cuidado pessoal e que pesquisadores dizem ser muito pequenas para serem filtradas nos sistemas de tratamento de água, e estão indo parar em oceanos e lagos.Se você já limpou seu rosto com um produto que prometia esfoliar sua zona T, você deve ter aproveitado os efeitos da ultima preocupação entre os ambientalistas: os microbeads.
Microbeads são minúsculas partículas redondas de plastic que são encontradas em produtos de cuidado pessoal feitos por grandes industrias como Johnson & Johnson e Proctor & Gamble. Elas são tão diminutas que cobrem os olhos de Abraham Lincoln em uma moeda de um cent. Mais importante, foi descoberto que elas são pequenas demais para serem filtradas em sistemas de tratamento de agua, então essas minúsculas partículas saem das pias e acabam nos rios e lagos. Apesar de seus efeitos ainda estarem sendo investigados, 5 estados americanos (California, New York, Illinois, Ohio e Minnesota) já estão considerando banir seu uso.
‘A questão fundamental é: esperaremos até que se prove que este material causa danos ambientais?’ alerta Chelsea Rochman (chelsearochman.com), ecóloga marinha da UCLA especializada em pesquisas com microplástico. De acordo com o conhecimento da indústria, os microbeads se tornaram populares há cerca de uma década, para substituir a pedra pome em processos de esfoliação.
Por ser um material relativamente novo, há poucas pesquisas sobre como os microbeads afetam o meio ambiente. Mesmo assim, Rochman afirma que existem muitas evidências dos malefícios que os microbeads podem causar, provenientes de pesquisas sobre outros materiais plásticos. De acordo com a pesquisadora, os pedaços plásticos agem como esponjas nos oceanos e lagos, concentrando toxinas como pesticidas e retardadores de chamas. Centenas de espécies, incluindo peixes e plâncton, ingerem partículas plásticas, o que significa que essas toxinas podem subir de nível na cadeia trófica.
Jay Ansell, toxicologista da associação que representa as empresas de produtos de cuidado pessoal, enfatiza que não há provas de que os pedaços plásticos encontrados pelos pesquisadores são provenientes de esfoliantes faciais. Mas essa falta de provas não impediu que muitas industrias representadas pelo conselho de produtos de cuidados pessoais deixassem de usar os microbeads. A Johnson & Johnson, que produz linhas como Clean & Clear e Neutrogena já anunciou que não esta mais utilizando os microbeads em nenhum dos novos produtos e esta reformulando todos os que o contem em sua formula, com planos de banir o uso completamente até 2017. Proctor & Gamble, que fabrica a linha Olay, fez pronunciações publicas similares.
Então porque toda a legislação se as empresas não estão voltando atrás? O diretor da organização 5 Gyres (5gyres.org), Stiv Wilson diz que as leis são necessárias para manter pequenas e grandes empresas na linha. ‘É realmente importante que esses projetos se tornem leis, para que as empresas cumpram suas promessas e não voltem atrás em suas decisões’.
Apesar de as industrias ainda nao terem divulgado que material irão utilizar como substituto dos microbeads, existem sugestões de produtos naturais como cascas de nozes e damascos. Um grupo de defesa sob o lema ‘Beat the Micro Bead’ (combata o microbead) está tentando uma reforma similar na europa. Se você esta curioso para saber se um certo cosmético contem microbeads, há uma lista disponível neste link: http://beatthemicrobead.org/en/product-lists. Além dos sabonetes esfoliantes para o rosto, Rochman afirma que os microbeads também são usados em pasta de dentes, produtos de limpeza para vasos sanitários e outros produtos de limpeza.
‘Esse é um problema facilmente solucionável pois podemos ter os mesmos efeitos com outros materiais’, diz Wilson. Não importa o substituto que será utilizado pelas indústrias, a expectativa é que este seja biodegradável.”
Artigo original disponível em: http://time.com/74956/states-are-cracking-down-on-face-wash
Para saber mais:
beatthemicrobead.org
chelsearochman.com
5gyres.org
Listas dos produtos:
beatthemicrobead.org/en/product-lists
Por: Renata Porcaro]]>
Entrevistamos Ricardo Machion, velejador oceânico e especialista em navegação segura.
Para saber sobre técnicas de navegação aplicadas à pratica do Stand Up Paddle, Ricardo Machion deu um entrevista ao Ibrasurf com explicações sobre o assunto:
Ibrasurf: A quanto tempo você pratica o Stand Up Paddle e qual a sua relação com esse equipamento? Ricardo Machion: Pratico Stand Up Paddle a seis anos, mas surfo com pranchas de tamanhos similares a 28. Sempre pratiquei a remada em águas abertas, mas na época ainda não dispúnhamos do equipamento de Stand Up Paddle, então em dias sem onda como não suportava ficar na areia da praia sem fazer nada, pegava meu pranchão e atravessava de uma praia para outra remando. Como tenho quase 2 metros de altura, já usava pranchas com muita flutuação e que me proporcionavam um fácil descolamento, já era um praticante de Paddleboard sem saber. Ibrasurf: Na água como se divide os praticantes da modalidade? Ricardo Machion: Bom, podemos começar dividindo os que remam em águas abrigadas (Rios, Lagos, Lagoas e Represas) e os que remam em águas abertas (Oceano). Não é comum encontrar algum praticante que reme apenas água abrigada ou água aberta, os grupos são mais divididos dentro das duas águas por tipo de equipamento, quem pratica Sup Wave por exemplo, dificilmente remará muito em águas abrigadas, pois seu equipamento é projetado com menor flutuação uma vez que surfará impulsionado por uma onda, utilizando o remo para manobras mais do que para impulso. Pranchas como os modelos cruiser ou touring são voltadas para passeios, possibilitando distâncias maiores numa remada mais confortável por flutuarem bastante, permitindo transportar mais de 100kg de carga e esse é atualmente o modelo mais encontrado tanto em águas abrigadas, como em águas abertas. Ibrasurf : Quais os equipamentos indicados para o praticante do Stand Up Paddle? Ricardo Machion: Primeiro ter claro qual será sua maior utilização, assim conseguirá comprar uma prancha adequada evitando por exemplo, comprar uma prancha grande demais para o seu uso. Depois de definida a prancha, um leash e um colete adequado ao peso do remador e além desses que são os equipamentos básicos, sempre é importante ter um sistema de hidratação, um boné claro que possibilite a visualização aérea, isto é, no caso de remar em águas abertas entre a depressão e a crista da onda, o remador será visualizado à distância. Um apito que no mar auxilia a direção mesmo com fortes ventos e uma lanterna caso não consiga retornar ao seu ponto de partida com a luz do dia, também são fundamentais. A noite, além do sinal sonoro, um sinal visual é o caminho mais fácil para a prestação de socorro. Ibrasurf: O que significa navegação segura para o Stand Up Paddle? Ricardo Machion: Sou velejador oceânico e as condições que uma prancha de Stand Up Paddle oferecem ao remar são quase as mesmas que algumas pequenas embarcações, por isso parto do princípio que elas são também uma embarcação. Existe basicamente duas áreas de prática nesse caso, nas praias dentro da linha de arrebentação, ou seja, a área de prática de surf em dias de onda e prática de remada em dias sem onda, essa é a área de recreação, pois não é permitido o tráfego de embarcações e o esporte é praticado dentro de uma área onde é possível o contato visual, tanto dos frequentadores como do grupamento de salvamento, mas a partir da linha de arrebentação inicia a área de navegação, onde as regras são outras. Na área de recreação onde se pratica o Sup Wave por exemplo, dificilmente encontraremos um supista surfando com um colete, pois se espera que o praticante já tenha experiência com o surf, não existe ainda uma norma de utilização de colete para qualquer categoria de Stand Up Paddle, vai da conscientização dos praticantes, muitas pessoas com quem converso e que está remando sem colete por exemplo, dizem que sabem nadar, mas sabemos que muitas dessas afirmações são do tipo, sei nadar por que atravesso a piscina do condomínio de borda a borda nadando cachorrinho, mas no mar à uma distância de até 100 ou 200mts o buraco é mais embaixo, prevenção é para todos, experientes ou não. Outra coisa, na área de navegação as embarcações tem prioridade, as águas são como as ruas, existem regras, vias, obstáculos, uma embarcação não pode simplesmente alterar o seu rumo por conta de um remador desenformado, muitas vezes a embarcação não tem como desviar por falta de profundidade ou até mesmo por um naufrágio, uma pedra ou outra embarcação muito próxima. Lembre-se, no seu plano de saída para uma remada, a prioridade é ficar longe das embarcações e sempre bem sinalizado para que a mesma possa visualizar o remador e desviar a tempo caso necessite. Ibrasurf: Em condições severas como o mal tempo, qual ou quais decisões tomar? Ricardo Machion: É sempre muito importante verificar as previsões de tempo e também sempre que possível, consultar algum esportista, pescador ou morador local de onde se está partindo para uma remada. O remador deve conseguir remar deitado sobre o seu Stand Up Paddle, isso significa, em caso de uma emergência, que a largura da prancha deve permitir que o remador consiga usar seus dois braços com eficiência, isso por que, muitas vezes uma condição intensa de vento pode dificultar a remada em pé, pois o corpo se torna uma área velica impedindo que se consiga desenvolver uma boa remada e muitas vezes desequilibrando o remador. Outro ponto importante é identificar de onde vem a corrente, pois remar contra a corrente leva o remador à exaustão, impedindo inclusive que consiga buscar ajuda, portanto, deve-se sair sempre na direção onde possa utilizar uma corrente por exemplo para facilitar o retorno, ou mesmo visualizar um local onde a corrente o levará em segurança, mesmo não sendo seu ponto de partida, assim conseguirá retornar para terra e pedir ajuda. Ibrasurf: O que você acha desse volume de novos praticantes? Ricardo Machion: Acho muito bom para o esporte, hoje o Stand Up Paddle é um dos esportes que mais cresce no mundo, trouxe aos campeonatos atletas que estavam com a sua carreira quase que abandonada, levou para a água pessoas que jamais se imaginaram sobre uma prancha e todos nós passamos a explorar novos lugares de uma maneira muito saudável e sem poluição, mas todo lado bom tem seu lado ruim. Muitas pessoas estão aproveitando para ganhar o seu dinheiro fazendo locações de equipamento, o que não condeno, todos tem direito de trabalhar, mas para isso é preciso qualificação e responsabilidade e, infelizmente isso é apenas uma parte do problema. Muitos remadores por si só compram um Stand Up Paddle e vão para a água sozinhos, sem um instrutor e muitas vezes sem uma companhia para uma emergência. É fácil demais aprender a remar, a prancha permite que o remador fique em pé e saia tranquilamente remando e isso dá uma falsa sensação de domínio do esporte, por isso o volume de acidentes tende a ser grande. É um esporte muito seguro, mas também muito novo e por isso se faz necessário conhecer seus detalhes para evitar experiências que podem ser traumáticas.]]>Iara Stella conta como foi vencer a 1ª etapa do Circuito Universitário.
Iara Stella, estudante de Educação Física na UNAERP, participou pela primeira vez do Circuito Paulista Universitário de Surf e mandou bem: Saiu vitoriosa e prometeu ainda mais pra 2ª etapa!
A guarujaense de beleza notável, começou a surfar com 10 anos na escolinha de surf SURFISTAS PARA SEMPRE no Guarujá com Eduardo da Silveira e desde então passou por vários técnicos como Paulo Matos, Ademir Silva e o atual Genesis Pontes, que a preparou para o Circuito Universitário de Surf. A garota contou com um apoio total de familiares e amigos que estavam presentes! Acreditando que um dia sem surf é um dia perdido, Iara intercala sua rotina com treinos físicos e surf pela manhã e foco nos estudos a noite. A escolha do curso de Ed.Física foi feito para unir sua paixão pelo esporte e o cuidado com a saúde. Quando o assunto é Surf Feminino ela desabafa: “O surf feminino em nível mundial teve uma grande evolução, no entanto em nossa nação temos excelentes atletas sem patrocínio para competirem por nosso País, é um grande desperdício de talentos, uma falta de investimento pela qual devemos nos envergonhar, e fazer o que pudermos para mudar esse fato!“ Falando um pouco mais sobre o 16º Circuito Universitário de Surf, Iara foi só elogios apresentando um surf de alto nível com as competidoras de sua bateria! E para a próxima etapa: “Espero ter coragem para ser uma boa competidora, e humildade para ser uma campeã!” BATERIA FINAL: Apelido: Lina Praia favorita: Praia Branca – Guarujá Onda dos sonhos: Bells Beach Austrália Atleta inspiração: Bethany Hamilton Manobra mais irada: Tubo Uma qualidade: Determinada Um defeito: Impaciente Um sonho: Ser uma profissional no esporte Ser feliz é: Apreciar a simplicidade e notar nela as riquezas ao nosso redor. ]]>Por Renata Porcaro As “Zonas Mortas” dos oceanos são caracterizadas pela baixa concentração de oxigênio, causada geralmente pelo crescimento descontrolado do fitoplâncton* marinho, fenômeno conhecido como floração. O crescimento de microalgas do fitoplâncton é um fenômeno natural, mas é amplificado pelo aumento de nutrientes na água do mar. Esses nutrientes podem ser provenientes de diversas fontes como o esgoto doméstico e os fertilizantes utilizados na agricultura, que chegam aos oceanos através de descarga fluvial. O aumento da concentração de nutrientes na agua do mar estimula o crescimento do fitoplâncton* nas zonas costeiras e, à medida que essas microalgas morrem e afundam, são decompostas por microorganismos que consomem grandes quantidades de oxigênio, deixando o local com quantidades ínfimas desse gás dissolvido na água. Quando o nível de oxigênio cai, os organismos nadam para outras regiões para conseguirem sobreviver. Porém organismos sésseis* e com mobilidade reduzida acabam morrendo, assim como muitos ovos e larvas de peixes e crustáceos e, assim, toda a rede trófica do ambiente é prejudicada.
Download do Vídeo:
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