De representante a presidente – a trajetória de Felipe Silveira

O gaúcho Felipe Silveira é um exemplo de profissional do mercado do surf que consegue conciliar experiência na água salgada e formação acadêmica. Ex-surfista profissional, ele ocupa o cargo máximo da Rip Curl Brasil: CEO da marca.

Nesta segunda-feira, 25 de maio, Felipe Silveira foi o convidado do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios, promovido pelo Ibrasurf na Escola de Educação Física e Esporte da USP.

O presidente da Rip Curl Brasil ministrou uma palestra sobre Administração de Empresas no surf e prendeu a atenção dos alunos interessados em ingressarem nesse mercado, que cresce cerca de 10% ao ano e movimenta 2,5 bilhões de reais no país.

Enquanto países como a Austrália e os Estados Unidos estão nesse negócio há mais de 50 anos, o Brasil começou a profissionalizar esse setor nos anos 80. Apesar de ser um mercado novo, o potencial do surf por aqui é enorme e oferece oportunidades no comércio, indústria e serviços, como mídia e escolas.

Felipe começou no surf em competições estaduais no Rio Grande do Sul e em 1989 se tornou o primeiro surfista profissional do estado. Competiu no Circuito Brasileiro e em algumas etapas do calendário mundial, e decidiu encerrar sua carreira de atleta em 1993.

Formou-se em Administração na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e começou a trabalhar com vendas. Em 1995, foi convidado a ingressar como representante comercial na SurfLand, empresa que detinha algumas marcas de surf, entre elas, a Rip Curl.

Em 1998, assumiu o cargo de gerente e em 2000, a Rip Curl Internacional tomou a licença brasileira da marca. Felipe contribuiu para a mudança da sede de São Paulo para o Guarujá, com o intuito de aproximar mais a empresa do mar. Sua decisão foi contestada por muita gente, já que a maioria das empresas do segmento estava na capital paulista.

Com a mudança para o litoral, em 2002, Felipe assumiu interinamente a gerência da marca, e em 2007 tornou-se presidente da empresa no Brasil. Aumentou seu conhecimento profissional com um MBA de Gestão Empresarial na Fundação Getúlio Vargas e um curso de Finanças Corporativas em Melborne, na Austrália. Mas afirma que as maiores experiências foram adquiridas em viagens pelo mundo como atleta.“Existe uma carência no mercado de profissionais que tenham experiência no esporte e formação acadêmica. O sucesso nos negócios do surf é uma combinação de Havard com água salgada”, disse Felipe citando Peter Townend, campeão mundial de 1976.

O surf influencia jovens em todo mundo. O estilo de vida do esporte dita tendências, é referencia de moda e comportamento. Por isso a necessidade de ter profissionais qualificados atuando no mercado.

A Rip Curl Brasil segue o conceito mundial da marca, que valoriza a criatividade e a inovação e vê o produto como a principal ferramenta de marketing. Foi esse envolvimento total com o esporte que rendeu uma parceria inédita com a Rede Globo em 2009 para a novela Três Irmãs, que teve o surf como foco principal.

Tanto para a Rip Curl quanto para Felipe Silveira estar próximo do mar é a melhor forma de comprovar a qualidade do produto imediatamente. Os próprios funcionários da empresa são voluntários nessa empreitada e testam as novidades na praia.

Felipe surfa quase todos os dias, não só pelo hobby, mas também como terapia. “Estar dentro d’água é uma forma eficiente de renovar as energias e aumentar a sensibilidade nos negócios. Sou muito grato ao surf por tudo o que ele fez e ainda faz por mim”, finalizou.

Na próxima semana, o convidado do curso será Avelino Bastos, da Tropical Brasil, que ministrará uma palestra sobre “Economia e Plano de Negócios”. 

O curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios acontece todas as segundas-feiras até o dia 13 de julho, das 19h às 21h45, na Escola de Educação Física e Esporte da USP.

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Alex Leco volta ao circuito brasilero

 

Recuperado de uma lesão, que o deixou de fora das disputas do circuito brasileiro de longboard desde novembro do ano passado, o longboarder local de Maresias Alex Leco enfrenta agora a falta de patrocínio, mas esta confirmado no Petrobrás Longboard Classic em Jacaraípe.

 

A lesão no pé direito foi segundo o atleta uma das fases mais difíceis de sua carreira. “Não tem nada pior para um surfista, do que não poder surfar. Acompanhei os campeonatos que fiquei de fora pela internet e foi a maior tortura.” – relata Leco.

 

A falta de patrocínio é outro obstáculo que o surfista vem enfrentando. Sem um patrocinador principal, Leco precisa programar bem seu dia e encontrar tempo para treinar.

 

O retorno ao surfe foi em fevereiro, mas somente na semana passada Leco voltou ao ritmo de treinos. O atleta avalia que ainda não recuperou 100% da sua condição física e técnica, mas mostra-se bastante entusiasmando em voltar as competições mesmo com as dificuldades.

 

“Estou com pranchas novas, shapeadas pelo Daniel Bartolli da Board Inc. As primeiras pranchas estão funcionado muito bem e um bom equipamento anima qualquer surfista.” – comenta o atleta que também fechou apoio com a Riders, marca de acessórios que chega ao mercado com produtos exclusivos para longboard e standup.

 

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Rico de Souza bate um papo na USP

O carioca Rico de Souza é uma lenda viva do surf brasileiro. Já foi atleta profissional, campeão nacional, é shaper, empresário e um dos homens mais influentes no assunto. Mas gosta de ser chamado mesmo é de surfista.

Nesta segunda-feira, 18 de maio, Rico de Souza foi o convidado do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios, promovido pelo Ibrasurf na Escola de Educação Física e Esporte da USP.

Rico ministrou uma palestra sobre a situação das escolas de surf no país e sobre sua trajetória de atleta, shaper e empresário. Com muita descontração, ele encantou os alunos do curso e promoveu uma verdadeira viagem na história de sua vida, que se confunde com a própria história do surf no Brasil.

Nascido numa família de advogados, Rico teve que batalhar muito para ter seu reconhecimento no esporte. Deu seus primeiros passos como shaper em 1966, fazendo pequenos consertos.

Foi campeão brasileiro em 1972, em Ubatuba, e a partir daí as encomendas e prestígio aos equipamentos que produzia só aumentaram.

Em 1982, fundou a Escola de Surf do Rico no Arpoador, contrariando opiniões que diziam que surf se aprende sozinho, e não em escola. No começo, a turma de alunos era formada por crianças e adolescentes. Nomes como Gustavo Fernandes, atual campeão brasileiro, Phil Rajzman, campeão mundial de longboard, Eduardo Bagé e Guilherme Herdy passaram pelas aulas de Rico.

Hoje, com sedes na Barra e na praia da Macumba, a escola se consolidou e recebe empresários, executivos, médicos, mulheres, pessoas de todas as faixas etárias que buscam qualidade de vida.

Para Rico, não basta ser surfista para montar uma escola. É preciso ser formado em Educação Física e ser filiado ao CREF (Conselho Regional de Educação Física), além de conhecer bem o mar, entender de marés, ventos, correntezas, bancos de areia e valas.

Paralelo à Escola de Surf do Rico, existe um projeto que ensina surf a crianças carentes. Além da arte de deslizar sobre as ondas, a molecada aprende profissões ligadas ao esporte, como fazer consertos em pranchas. “Todo cidadão, seja rico ou pobre, se fizer pelo menos um pouco pelo outro, estará ajudando a construir um país melhor”, acredita.

Foi dele também a ação de levar o surf para dentro das escolas públicas, com uma série de 40 palestras pelo Brasil. Nelas, soldados do G-Mar falavam sobre a prevenção de afogamentos, enquanto Rico ensinava sobre o surf, tipos de fundo das praias e apresentava os grandes ídolos para a moçada.

Rico falou também sobre seu amor pelo Hawaii, sobre o campeonato de Stand Up Paddle que acontecerá no EarthWave Festival de Surf em Santos, sobre a tentativa de quebra de recorde de maior número de surfistas na mesma onda e sobre a amizade com o santista Picuruta Salazar. “O Picuruta é parceiro, é um cara que está sempre somando”, disse.

Para terminar, Rico sorteou o livro “Boas Ondas: Surfando com Rico de Souza” entre os alunos, e deixou um recado: “Se você tem um sonho, corra atrás. No primeiro ano você vai quebrar a cara, vai voltar para a casa chorando. Mas se você tiver perseverança e fizer a coisa certa, vai conquistar o que sonha. Nada nessa vida vem de mão beijada”.

Na próxima segunda-feira, dia 25 de maio, o convidado do curso será Felipe Silveira, CEO da Rip Curl. O curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios acontece todas as segundas-feiras até o dia 13 de julho, das 19h às 21h45, na Escola de Educação Física e Esporte da USP. O curso é uma realização do Ibrasurf e USP e conta com o apoio do Waves, Star Point, EEFEUSP Junior e William Woo. 

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Oakley Pro Junior

 Nova geração invade Itajaí (SC)

Todos os principais surfistas com até 20 anos de idade do país estão em Itajaí para disputar o título do Oakley Pro Junior, que decide o campeão brasileiro Sub-20 de 2009 até domingo em Santa Catarina.

O evento é móvel e começa nesta terça-feira na Praia Brava, com a primeira bateria devendo entrar no mar às 8 horas.

Mas, ele pode até ser realizado no preservado pico do Atalaia, uma das praias com maior localismo do país, que pela primeira vez na história está sendo liberado para uma competição de nível nacional.

Alguns surfistas tentaram treinar nas esquerdas pequenas ainda, mas perfeitinhas que quebravam junto aos molhes na manhã da segunda-feira.

Apesar da maioria absoluta dos locais aprovarem o evento, um que estava no mar acabou mandando o potiguar Jadson André sair da água, afirmando que o pico só estará liberado mesmo na terça-feira, quando começa o prazo do Oakley Pro Junior. Mas, o pequeno equatoriano Roberto Rodrigues, que entrou junto com o vice-campeão mundial Pro Junior da ASP, continuou surfando.

Outro local logo pegou sua prancha e levou Jadson André de volta para o pico, que pôde pegar as ondas com mais tranqüilidade, mas não ficou muito tempo e preferiu sair para não criar atritos. No entanto, foi um caso isolado e o Oakley Pro Junior está liberado para usar os Molhes do Atalaia, se as condições do mar forem melhores do que a praia Brava, que é um palco mais tradicional e nos dois últimos anos recebeu uma etapa do Mundial WQS nível 6 estrelas, além de sempre sediar provas do Circuito Catarinense Profissional.

“Tentei surfar, não consegui, mas é normal, eu entendo só liberar mesmo quando o campeonato começar amanhã (terça-feira). Eu sai tranqüilo, respeitando os locais e sei que vamos ter uma semaninha aí para surfar aqui se quebrar de gala. Então vamos aguardar, tudo bem”, disse Jadson, logo que saiu do mar, antes ainda de voltar para surfar junto com outro local. Ele queria conhecer melhor a onda, pois seu objetivo é vencer o título de campeão brasileiro Sub-20 no Oakley Pro Junior 2009.

“No ano passado não consegui competir direito, porque estava machucado. Me preparei bastante para este evento e vou fazer de tudo para levar esse título brasileiro. Eu já ganhei este evento em 2006 (em Ubatuba-SP)), mas não valia título brasileiro, era um evento especial, com formato diferente”, contou Jadson, que destacou a iniciativa da Oakley em levar o campeonato para Itajaí.

“A Oakley sempre faz este evento em lugares com boas ondas do Brasil, mudando quase todo ano. Agora estamos aqui em Itajaí, no Atalaia, que tem uma das melhores esquerdas do país, então tenho certeza que o evento vai ser de alto nível”.

O presidente da Associação de Surf das Praias de Itajaí (ASPI), Juliano Gleison, estava no Atalaia na manhã da segunda-feira e foi quem insistiu para que Jadson André voltasse ao mar para treinar. Ele e outros locais que estavam fora da água desaprovaram o pequeno incidente.

“Acho que em todo lugar do mundo tem localismo, algumas pessoas ainda com a mente fechada, que não gosta de ver evolução, prefere só deixar os dinossauros surfando. Mas, a gente chegou num consenso e o Jadson entrou na água de novo. A ASPI torce para que tudo aconteça da melhor maneira e o evento certamente será um sucesso”, promete Juliano.

“Para a gente aqui está sendo tudo inédito. O futuro do surfe brasileiro vai estar se apresentando aqui e quem sabe não poderemos assistir nesta semana um surfista que vai poder trazer o título mundial do WCT pro Brasil um dia. Então para todos nós é um privilégio a Oakley ter escolhido nossa cidade para mostrar esta nova geração que está vindo com força total. Podem esperar que vai ser show de surfe”, acredita Juliano.

O potiguar Jadson André foi vice-campeão mundial da categoria no início do ano na Austrália, onde só perdeu a final para o havaiano Kai Barger. Ele é um dos dezesseis cabeças-de-chave que entram direto no evento principal do Oakley Pro Junior, enquanto os outros 64 surfistas do limite de 80 participantes, terão que encarar as triagens que serão iniciadas nesta terça-feira na Praia Brava. No ano passado, Jadson parou nas oitavas-de-final em Ubatuba (SP), que sediou a decisão do primeiro título brasileiro Sub-20 da história.

O campeão foi o paulista Thiago Camarão, que estourou o limite de idade. Já o vice-campeão, Peterson Crisanto, vai tentar levar o título para o Paraná esse ano. O Oakley Pro Junior também classifica os dois primeiros colocados para disputarem o Oakley Global Challenge, competição especial em Bali que reúne representantes de sete países, Brasil, Austrália, Estados Unidos, África do Sul, Japão, França e Indonésia. O campeão da primeira edição no ano passado foi o havaiano Dusty Payne.

O paranaense Peterson Crisanto parou nas semifinais e ficou em terceiro lugar. Ele também esteve no Atalaia na manhã da segunda-feira, mas não treinou, só foi conhecer o pico. “A expectativa é tensa desde já. A gente conhece a fama do localismo aqui que é muito forte, mas o presidente da associação local (ASPI) liberou e mais tarde vou tentar fazer um surfe rapidinho, sem prejudicar ninguém”, disse Peterson Crisanto, que gostou da mudança para Itajaí. “Legal sair um pouco de São Paulo e Rio de Janeiro. Aqui no sul tem altas ondas também e estou animado para tentar fazer outra final esse ano. Foi muito legal ter ido lá pra Bali no ano passado, foi muito irado e vou dar tudo de mim para ver se vou de novo”, prometeu Petersinho.

Com patrocínio exclusivo da Oakley, o Oakley Pro Junior é realizado com apoio da Fundesporte – Fundo de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte do Governo do Estado de Santa Catarina, da Prefeitura Municipal de Itajaí, Fundação Municipal de Esporte e Lazer e Secretaria de Turismo, além da Gráfica Formag´s. O evento é homologado pela Confederação Brasileira de Surf (CBS) e pela Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP), que organiza a competição em conjunto com a Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf das Praias de Itajaí (ASPI), contando também com divulgação especial da Revista Fluir e do site Waves.Terra.

fonte: waves

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Dragão conta a história do mercado surf

 

Numa magnifica viagem às origens e evolução do esporte, foi apresentada na última segunda feira, 11 de abril, na USP, a palestra “A História do Mercado Surf”. 

Ministrada pelo jornalista Reinaldo “Dragão” Andraus, um dos maiores especialistas no tema, a aula faz parte do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios, realizado pelo Ibrasurf em parceria com a Universidade de São Paulo. 

            Abordando o esporte desde a época dos antigos polinésios até o fenômeno Kelly Slater, o cenário transitou entre a lendária Waikiki, berço dos beach boys havaianos, às mais temidas e inacessíveis ondas do planeta, onde surfistas contemporâneos desafiam a mãe natureza auxiliados pela tecnologia do tow in e previsão pela internet. 

            Destaque para o desenvolvimento do mercado surf, iniciado na Califórnia dos anos 50 pela pioneira produção e comercialização das pranchas, e suas ferramentas de marketing como adesivos e camisetas, seguida pelo surgimento das primeiras fábricas de roupas de borracha e surfwears como O’neill, Kanvas by Katin e Birdwell. 

            Da Califórnia à Austrália, passando pela Europa e chegando ao Brasil, o estilo de vida divulgado por vídeos e revistas atraiu cada vez mais adeptos e atualmente movimenta bilhões de dólares em todo o planeta através das empresas de capital aberto com ações nas bolsas de valores. 

            As competições também mereceram um capítulo especial recheado de muita emoção, coragem e glória, coroando mitos como Mark Richards, Wayne Bartholomew, Ian Cairns, Shaun Tomson e Peter Towned, protagonistas na implantação do surf como esporte profissional.  

            Analisando todas essas transformações e lançando um olhar visionário sobre o futuro da modalidade, Dragão sugere que o surf em ondas grandes e nas piscinas, além das manobras cada vez mais radicais, devem ser a tônica da evolução surfística para os próximos anos. Resta-nos saber quem serão os personagem dessa nova história. 

            Na próxima semana, dia 18 de maio, o convidado Rico de Souza discute a situação das Escolas de Surf no país e fala também de sua carreira como surfista profissional, shaper e empresário do setor. 

O curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios acontece todas as 2as feiras até 13 de julho, das 19 às 21:45, na Escola de Educação Física e Esporte da USP. A realização é do Ibrasurf com o apoio do Waves, Star Point, EEFEUSP Junior e William Woo. Maiores informações no www.fluxexperiences.com.br ou 11 5052.5011

 

 

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Pro Junior decide o título brasileiro sub-20 em Itajaí

 Jadson André é uma das atrações do evento que pode até rolar na preservada Atalaia. O segundo título de campeão brasileiro sub-20 da história do surf nacional será disputado nos dias 19 a 24 da próxima semana em Itajaí, Santa Catarina. O Oakley Pro Junior é o primeiro evento exclusivo para surfistas de até 20 anos de idade a ser realizado no Brasil esse ano e reunirá todas as estrelas da categoria. Uma delas é o vice-campeão do último Mundial Pro Junior da ASP, Jadson André, que venceu um WQS 6 estrelas na África do Sul, semanas atrás. No mesmo domingo, Alejo Muniz também ganhou um em Portugal e é outro já confirmado no evento. A competição é móvel em Itajaí e a base principal será instalada na Praia Brava, mas pode até rolar no preservado pico do Atalaia, se as condições do mar forem as ideais. No ano passado, o paulista Thiago Camarão ganhou o primeiro título brasileiro sub-20 na final contra o paranaense Peterson Crisanto na Praia de Itamambuca, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. Mas, ele já estourou o limite de idade e um novo campeão será conhecido em Itajaí. Até 2007, este evento era especial para convidados e tinha outro nome, Oakley Junior Challenge, que também ia mudando de praia a cada ano, sempre mantendo a filosofia de buscar as melhores ondas para as novas gerações do surf brasileiro. Em 2005 passou por Santa Catarina. Começou em Florianópolis e foi encerrado em Imbituba, 90 Km ao sul da capital. Agora, o evento é aberto e não sai de Itajaí, ou será na Praia Brava ou em Atalaia “clássico”. Praia do Atalaia – A negociação para liberar uma das praias com maior localismo do Brasil não foi fácil e o Atalaia só será palco do evento se estiver quebrando de “gala” na semana que vem. A melhor condição é com swell (ondulação) de sudeste e vento nordeste ou oeste, quando o point break apresenta suas extensas esquerdas que saem dos molhes para várias sessões de tubos e manobras. Com localismo intenso, desde 1986 nenhum campeonato aberto para outros surfistas foi permitido no Atalaia. O último foi a Copa ASFI de Surf nos Molhes, organizado por Aquiles “Jacaré”, que faleceu no início deste ano e era um dos locais mais “casca-grossa” do lugar. Protagonizou muitas histórias dos que tentaram surfar Atalaia nos melhores dias de ondas, ou em qualquer dia. Fotos e divulgação na mídia especializada eram proibidos. Não só Jacaré, mas Volnei, Biteca, Nei, Negs, Neguitcho, Seco, Dica, Marcelo Rosa, Batista, Sandro Boy, Banana e Pezão, são outros locais conhecidos pela proteção do pico ao longo dos anos. Após o evento de 1986, somente em 2005, Fernando “Seco” Neves e Erivelton “Neguitcho” Cristóvão começaram a organizar o “Desafio Amigos do Atalaia”. Foi um sucesso e o segundo rolou todo de noite, com a iluminação dos molhes recém-inaugurada na época. A quinta edição já está confirmada para 2009, mas o evento é apenas para locais e convidados. O Oakley Pro Junior pode ser o primeiro campeonato em Atalaia aberto para todo o Brasil, valendo título nacional. O privilégio que muitos passaram a vida inteira sonhando, poderão ser vividos pela nova geração de surfistas com até 20 anos de idade que vai competir em Itajaí.

fonte: Por João Carvalho / Ricosurf.com

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Jano Belo larga na frente

O paraibano Jano Belo foi o grande vencedor da primeira etapa do SuperSurf 2009, encerrada neste domingo (10/5) na praia de Pitangueiras, Guarujá (SP).

Para conquistar o título ele derrotou o atual campeão brasileiro Gustavo Fernandes por 16.77 a 10.50 pontos na grande final do evento.

A decisão aconteceu nas boas direitas do pico, que quebraram com cerca de 1 metro e séries maiores, proporcionando paredes extensas para o show de manobras e radicalidade.

Gustavo pegou a primeira onda da final, mas Jano assumiu a liderança com uma boa onda que lhe rendeu 6.50. Na sequência, o paraibano encontrou um direita incrível e desferiu uma série de batidas e rasgadas agressivas, perfeitamente encaixadas e sempre no crítico.

Com muita pressão, ele buscou sempre o limite máximo das manobras para arrancar mais um 9.60 e selar definitivamente sua ida ao lugar mais alto do pódio.

Depois dessa onda, o carioca Gustavo Fernandes se viu em combinação. Ele bem que tentou, mas não conseguiu encontrar as ondas que precisava para reverter a situação.

“Que dia inacreditável! Estou muito feliz e quero agradecer a Deus, porque eu sei que Jesus está sempre comigo”, comemora o campeão Jano Belo. “Quero dedicar este prêmio à minha mãe, pelo seu dia hoje”, finaliza o paraibano no dia das mães.

Apesar de não se encontrar na final, o campeão brasileiro surfou muito bem durante todo o evento e aterrorizou seus os adversários com o poder do seu backside muito afiado nas direitas do Guarujá.

Pela vitória, Jano Belo embolsa R$ 21 mil e começa o ano na liderança do Circuito Brasileiro Profissional. Os terceiros lugares ficaram com o catarinense Willian Cardoso e com o carioca Pedro Henrique.

Willian Cardoso participipou uma das baterias mais disputadas na semifinal e mesmo com uma bela onda que lhe valeu 9.33, ele não conseguiu deter o campeão da prova.

Atual campeão do Brasil Tour, Pedro Henrique retorna este ano à elite nacional depois de um tempo afastado para representar o Brasil nas competições internacionais dos circuitos mundiais. Logo em sua primeira prova depois do retorno, ele fez excelentes atuações e começou o ano no pódio.

SuperSurf 2009

Ranking depois de uma etapa

1 Jano Belo (PB) – 1.000 pontos

2 Gustavo Fernandes (RJ) – 860

3 Willian Cardoso (SC) – 730

3 Pedro Henrique (RJ) – 730

5 André Silva (CE) – 610

5 Marco Polo (SC) – 610

5 Tânio Barreto (AL) – 610

5 Edvan Silva (CE) – 610

9 Peterson Rosa (PR) – 500

9 Flávio Costa (BA) – 500

9 Guga Arruda (SC) – 500

9 Odirlei Coutinho (SP) – 500

9 Thiago de Sousa (CE) – 500

9 David do Carmo (SP) – 500

9 Michel Roque (CE) – 500

 

Fonte: waves

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Suelen vence no Guarujá

 SuperSurf

A paulista Suelen Naraísa é a grande campeã da primeira etapa do SuperSurf 2009, encerrada neste domingo (10/5) na praia de Pitangueiras, Guarujá (SP).

Para conquistar o título da prova, ela derrotou a tetracampeã brasileira Andrea Lopes, em uma final com boas ondas de 1 metro.

Suelen é recordista de baterias disputadas no SuperSurf e ditou o ritmo na final. Logo de cara ela conquistou três notas boas e soube administrar sua vantagem até o fim do duelo.

Além de ter descartado um 6.33, ela somou 6.93 e 7.57, para vencer a carioca pelo placar de 14.50 a 8.57."Primeiramente gostaria de agradecer a Deus e meus patrocinadores. Estou muito feliz que o SuperSurf acontece mais um ano. Dedico este prêmio à minha mãe, que com certeza está comemorando lá em Ubatuba", diz a campeã no dia das mães.

A ubatubense acaba de voltar de uma temporada de viagens internacionais, na qual ficou um tempo no Hawaii para aprimorar seu surf e na sequência disputou etapas do WQS na Europa.

Apesar da derrota na final, Andrea Lopes protagonizou ótimas atuações durante o evento. Em um duelo de tetracampeãs nas quartas-da-final ela venceu a cearense Tita Tavares pela primeira vez em uma bateria.

A paulista Camila Cássia estreou com o pé direito nas competições profissionais e fez uma boa atuação no evento, com destaque para os 14.00 obtidos nas quartas-de-final.

Também da nova geração, a paranaense Nathalie Martins começou o ano no pódio e depois de boas atuações foi barrada somente pela campeã do evento.

SuperSurf 2009

Ranking depois de uma etapa

1 Suelen Naraisa (SP) – 1.000 pontos

2 Andréa Lopes (RJ) – 860

3 Nathalie Martins (PR) – 730

3 Camila Cássia (SP) – 730

5 Tita Tavares (CE) – 610

5 Diana Cristina (PB) – 610

5 Gabriela Teixeira (RJ) – 610

5 Gabriela Leite (SC) – 610

 

fonte: waves

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Surf na USP

 

Alfio disseca o mercado

Uma verdadeira aula de surf ministrada por um legítimo mestre do mercado. Foi assim que teve início, na última 2ª feira 27 de abril, na USP, a segunda edição do curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios.

Como sempre muito bem humorado e mostrando domínio total das informações, o empresário fundador da Hang Loose e dono das licenças das marcas Quiksilver, Reef, Volcom e Rusty no Brasil, mais uma vez deixou claro porque é um dos principais personagens do mercado surf mundial.

“Comecei fazendo bermudas pra juntar uma grana e viajar atrás das ondas, e diferente da maioria das pessoas naquela época preferi abrir minha própria marca ao invés de trabalhar com as gringas já existentes”, contou Alfio, que graças a essa estratégia conseguiu junto a ASP a licença para realizar uma etapa do circuito mundial profissional em 1986, o histórico Hang Loose Pro na Joaquina.

Segundo o empresário, o evento foi um ponto fundamental no crescimento da marca, pois além das ondas clássicas e do sol que brilhou toda a semana, reuniu a mídia especializada em peso juntamente com a elite do surf na época, incluindo 4 campeões mundiais, como Tom Carrol, Mark Richards, Shaun Tomson e Wayne Bartholomew.

Outra aposta de sucesso foi o patrocinio à dupla Fabio Gouveia e Teco Padaratz, que praticamente durante quinze anos foram os principais ícones do surf competitivo no país e tornaram a marca cada vez mais conhecida nacional e internacionalmente.

De acordo com Alfio, essa continua sendo a estratégia principal da empresa até hoje: patrocinar atletas e eventos de alto nível, com foco total no surf. Não é a toa que a Hang Loose é a patrocinadora dos maiores eventos no país, com a etapa 6 estrelas do WQS em Fernando de Noronha e também a etapa do ASP Wolrd Tour em Santa Catarina.

Dando sequência à brilhante apresentação, Alfio ainda falou sobre a evolução e situação atual do mercado surf mundial, contando como tudo começou em meados dos anos 70, passando pela explosão do negócio com a abertura de capital nos anos 90 até chegar nos dias de hoje, com a crise rondando o segmento e exigindo novas diretrizes tanto nas pequenas quanto nas grandes corporações.

O curso Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios acontece todas as 2as feiras até 13 de julho, das 19 às 21:45, na Escola de Educação Física e Esporte da USP. A realização é do Ibrasurf com o apoio do Waves, Star Point, EEFEUSP Junior e William Woo. Maiores informações no www.fluxexperiences.com.br ou 11 5052.5011.

 

 

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Meninas abrem disputas

 SuperSurf

Meninas abrem disputas

A categoria Feminina vai inaugura o SuperSurf 2009 no Guarujá com duas campeãs brasileiras disputando a primeira bateria da temporada na praia de Pitangueiras.

 Como alguns surfistas ainda estão voltando do WQS no exterior e a previsão é de grandes ondas para os próximos dias, a direção técnica da Divisão Principal do Circuito Brasileiro decidiu iniciar a etapa de abertura com as meninas.

 A primeira chamada na estréia do balneário paulista no SuperSurf está marcada para as 8:30 horas da quinta-feira.

 “Têm atletas que competiram na Escócia até ontem (terça-feira), outros ainda não voltaram dos Estados Unidos, além do que a quinta-feira será o dia de menores ondas desta semana, conforme as previsões”, explica Pedro Falcão, gerente geral (tour manager) do

Circuito Brasileiro.

 “Preferimos já confirmar antecipadamente o início do campeonato com a primeira fase feminina e, dependendo do mar, podemos até realizar a segunda fase também na quinta-feira, ou então continuar com o masculino”, afirma Pedro.

 Com a confirmação, duas campeãs brasileiras vão abrir oficialmente o SuperSurf 2009 na Praia das Pitangueiras. A tetracampeã Andréa Lopes e a número 1 de 1998, Brigitte Mayer, disputarão as duas primeiras vagas para a segunda fase, contra a também carioca Gabriela Teixeira.

 Brigitte já estava treinando na segunda feira junto com a guarujaense Cláudia Gonçalves, que pela primeira vez vai poder competir em casa na Divisão Principal do Circuito Brasileiro criada no ano 2000.

 “Poxa, até que enfim o SuperSurf chegou aqui no Guarujá”, comemora Claudinha, uma das três surfistas que no último final de semana participaram do primeiro 6 estrelas do WQS feminino de 2009 em Portugal. “Vai ser muito bom poder sair de casa para vir para a praia. As etapas aqui no litoral paulista sempre eram realizadas em Maresias (São Sebastião) ou em Itamambuca (Ubatuba). São duas praias com altas ondas, mas aqui em Pitangueiras dá boas ondas aqui no Canto do Maluf”, analisa Claudinha.

 Se a primeira bateria é toda carioca, a segunda é toda paulista, com Cláudia Gonçalves estreando junto com outra surfista que competiu em Portugal no último fim de semana, Suelen Naraisa, de Ubatuba, além de Bruna Queiroz, de São Sebastião, que está retornando a elite do SuperSurf esse ano.

 Logo depois do confronto paulista, entra no mar a tetracampeã brasileira e defensora do título, a cearense Tita Tavares, junto com a catarinense Marina Werneck e a convidada da Federação Paulista de Surf, Camila Cássia.

 A categoria Masculina também pode começar na quinta-feira, mas será iniciada pela triagem que foi criada para os surfistas que ficaram de fora da elite nacional terem uma chance de poderem participar das etapas do SuperSurf.

 São oito surfistas divididos em duas baterias e a primeira ficou formada pelo pernambucano Paulo Moura e três paulistas, Wagner Pupo, Ricardo Ferreira e Leandro Santos. Na outra estão outro paulista, Gilmar Silva, o gaúcho Rodrigo Dornelles e os cariocas Yuri Sodré e Simão Romão.

 A Volkswagen e a Nova Schin apresentam o SUPER SURF 2009, o circuito nacional mais rico do mundo, que é realizado com co-patrocínio da marca Nicoboco e da Gol Linhas Aéreas Inteligentes, além de apoio da Revista Fluir e do site Waves.Terra. Desde a sua criação no ano 2000, o Grupo Abril organiza a Divisão Principal do Circuito da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP).

 Todas as cinco etapas serão transmitidas pelo http://www.supersurf.com.br e www.abrasp.com.br, com as finais no domingo também passando ao vivo pela ESPN Brasil. Esta primeira etapa na Praia das Pitangueiras também conta com importante apoio da Prefeitura Municipal do Guarujá e do Hotel Gávea, organização técnica da ABRASP com colaboração da Federação Paulista de Surf (FPS).

 O SuperSurf 2009 é apresentado por Volkswagen e Nova Schin. O circuito nacional mais rico do mundo é conta com co-patrocínio da Nicoboco e Gol Linhas Aéreas Inteligentes. Apoio: Waves e Fluir. Desde sua criação no ano 2000, o Grupo Abril organiza a Divisão Principal do Circuito da Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp).

 Todas as cinco etapas serão transmitidas nos sites SuperSurf e Abrasp. As finais no domingo também passam ao vivo na ESPN Brasil. Esta primeira etapa na Praia das Pitangueiras também conta com importante apoio da Prefeitura Municipal do Guarujá e do Hotel Gávea. Organização técnica: Abrasp, com colaboração da Federação Paulista de Surf (FPS).

Feminino

 Primeira fase

 1 Andréa Lopes (RJ), Gabriela Teixeira (RJ) e Brigitte Mayer (RJ)

2 Suelen Naraísa (SP), Cláudia Gonçalves (SP) e Bruna Queiroz (SP)

3 Tita Tavares (CE), Marina Werneck (SC) e Camila Cássia (SP)

4 Diana Cristina (PB), Gabriela Leite (SC) e Alcione Silva (RN)

5 Taís de Almeida (RJ), Luana Coutinho (SP) e Nathalie Martins (PR)

6 Monik Santos (PE), Krisna de Souza (RN) e Juliana Quint (SC)

 

Masculino

 Triagens

1 Ricardo Ferreira (SP), Wagner Pupo (SP), Paulo Moura (PE) + 1 convidado da FPS

2 Yuri Sodré (RJ), Simão Romão (RJ), Rodrigo Dornelles (RS) + 1 convidado da FPS

 

Primeira Fase

 1 Ulisses Meira (PB) x Michel Roque (CE)

2 Hizunomê Bettero (SP) x Tomas Hermes (SC)

3 Guilherme Ferreira (SC) x Edvan Silva (CE)

 

4 Tânio Barreto (AL) x Rudá Carvalho (BA)

5 Heitor Pereira (SP) x Daison Pereira (RS)

6 Beto Mariano (SC) x Péricles Dimitri (PR)

7 Jorge Spanner (RJ) x Victor Ribas (RJ)

8 David do Carmo (SP) x Franklin Serpa (BA)

9 Diego Santos (SP) x Thiago de Sousa (CE)

10 Pedro Henrique (RJ) x Halley Batista (PE)

11 Fábio Silva (CE) x Fábio Carvalho (SC)

12 Guga Arruda (SC) x Danylo Grillo (SP)

13 Odirlei Coutinho (SP) x Márcio Farney (CE)

14 Davi de Jesus (SC) x Leandro Bastos (RJ)

15 Adilton Mariano (CE) x vencedor das triagens

16 Saulo Junior (SP) x 2º lugar das triagens

 

Segunda fase – cabeças-de-chave

 1 André Silva (CE)

2 Danilo Costa (RN)

3 Diego Rosa (SC)

4 Messias Félix (CE)

5 Renato Galvão (SP)

6 Jean da Silva (SC)

7 Flávio Costa (BA)

8 Gustavo Fernandes (RJ)

9 Willian Cardoso (SC)

10 Guilherme Herdy (RJ)

11 Marco Polo (SC)

12 Wilson Nora (BA)

13 Jano Belo (PB)

14 Bruno Moreira (SP)

15 Beto Fernandes (SP)

16 Peterson Rosa (PR)

fonte: waves

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