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Um pouco sobre Baleias e Golfinhos – Parte I

Detalhe da barbatana de um misticeto. Fonte: oocities.org Detalhe da barbatana de um misticeto.
Fonte: oocities.org[/caption] Quase todas as espécies migram para aguas frias e polares, que concentram grande quantidade de alimento, durante o verão e parte do outono, e no inverno reproduzem-se em águas tropicais. Há 13 espécies conhecidas neste grupo, dividas em 4 famílias: 1. Família Balaneidae (Baleias-Francas): primeiras caçadas pelo homem por ter hábito costeiro e grande quantidade de gordura. [caption id="attachment_31959" align="aligncenter" width="571"]Baleia-franca (Eubalaena sp.).  Foto: Leo Francini Baleia-franca (Eubalaena sp.).
Foto: Leo Francini[/caption] [caption id="attachment_31960" align="aligncenter" width="571"]Baleia-franca (Eubalaena sp.).  Foto: Leo Francini Baleia-franca (Eubalaena sp.).
Foto: Leo Francini[/caption] [caption id="attachment_31961" align="aligncenter" width="571"]Baleia-franca (Eubalaena sp.) Fonte: saudeanimal.com.br. Baleia-franca (Eubalaena sp.)
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] 2. Família Balaenopteridae  (Baleia-jubarte, Baleia-de-bryde, Baleia-azul): possuem uma série de pregas ventrais na região da garganta, as quais se expandem para permitir que grandes quantidades de alimento sejam ingeridas. [caption id="attachment_31936" align="aligncenter" width="571"]Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae). Fonte: infoescola.com. Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae).
Fonte: infoescola.com.[/caption] [caption id="attachment_31937" align="aligncenter" width="571"]Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae).  Foto: Leo Francini.  Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae).
Foto: Leo Francini.[/caption] [caption id="attachment_31938" align="aligncenter" width="570"]Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae). Foto: Pedro Madruga Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae).
Foto: Pedro Madruga[/caption] [caption id="attachment_31939" align="aligncenter" width="571"]Baleia-azul (Balaenoptera musculus). Fonte: saudeanimal.com.br. Baleia-azul (Balaenoptera musculus).
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] [caption id="attachment_31940" align="aligncenter" width="571"]Baleia-de-Bryde (Balaenoptera brydei).  Foto: Leo Francini Baleia-de-Bryde (Balaenoptera brydei).
Foto: Leo Francini[/caption] 3. Família Eschrichtidae  (baleias-cinzentas): habitam apenas o Hemisfério Norte. Atualmente existem apenas no Oceano Pacífico, pois a população do Atlântico foi extinta pela caça, ainda no século XVIII. [caption id="attachment_31941" align="aligncenter" width="571"]Baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus). Fonte: saudeanimal.com.br. Baleia-cinzenta (Eschrichtius robustus).
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] 4. Família Neobalaenidae (apenas baleia-franca-pigméia): habita mares temperados do Hemisfério Sul. São raras e também os menores misticetos do mundo, medindo no máximo 6 metros de comprimento. [caption id="attachment_31942" align="aligncenter" width="571"]Baleia-franca-pigméia (Caperea marginata). Fonte: saudeanimal.com.br. Baleia-franca-pigméia (Caperea marginata).
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] – Odontocetos: capturam alimentos com os dentes, como golfinhos de água doce e salgada, orca e cachalote. São animais de pequeno ou médio porte, com exceção da cachalote que pode medir 18m e pesar mais de 60 toneladas. São mais de oitenta espécies subdivididas em seis grupos diferentes: 1. Família Delphinidae (golfinhos e orcas): encontrados em todos os oceanos do planeta e, em alguns casos, em grandes desembocaduras de rios. [caption id="attachment_31943" align="aligncenter" width="571"]Golfinho-comum ou golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus).  Foto: Leo Francini. Golfinho-comum ou golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus).
Foto: Leo Francini.[/caption] [caption id="attachment_31944" align="aligncenter" width="571"]Golfinho-comum ou golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus).  Foto: Leo Francini.  Golfinho-comum ou golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus).
Foto: Leo Francini.[/caption] [caption id="attachment_31945" align="aligncenter" width="571"]Orca (Orcinus orca). Fonte: Wikipedia Orca (Orcinus orca).
Fonte: Wikipedia[/caption] [caption id="attachment_31946" align="aligncenter" width="571"]Orca (Orcinus orca). Fonte: saudeanimal.com.br. Orca (Orcinus orca).
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] [caption id="attachment_31947" align="aligncenter" width="571"]Golfinho-de-dentres-incompletos (Steno bredanensis). Fonte: saudeanimal.com.br. Golfinho-de-dentres-incompletos (Steno bredanensis).
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] 2. Família Monodontidae (narvais e belugas): vivem apenas em regiões polares. O narval tem apenas um enorme dente de marfim, com 2,5 metros de comprimento, que se projeta para fora da boca e se localiza na parte frontal da cabeça. Atinge 6 metros de comprimento e pesa cerca de 2 toneladas, e é caçado por conta do marfim de suas presas. [caption id="attachment_31948" align="aligncenter" width="571"]Narval (Monodon monoceros). Fonte: saudeanimal.com.br. Narval (Monodon monoceros).
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] [caption id="attachment_31949" align="aligncenter" width="570"]Narval (Monodon monoceros). Fonte: oversodoinverso.com.be Narval (Monodon monoceros).
Fonte: oversodoinverso.com.be[/caption] [caption id="attachment_31950" align="aligncenter" width="571"]Beluga (Delphinapterus leucas) Fonte: saudeanimal.com.br. Beluga (Delphinapterus leucas)
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] 3. Família Phocoenidae: pequenos cetáceos semelhantes aos golfinhos, mas não têm bico. A principal característica desses animais é a forma dos dentes, que são arredondados e achatados nas extremidades, distintos dos dentes cônicos dos golfinhos. Mais comuns no Hemisfério Norte, as vaquitas são pequenos golfinhos que vivem no norte do Golfo da Califórnia e são os cetáceos mais ameaçados do mundo.

Golfinho-de-óculos (Phocoena dioptrica) Fonte: Wikipedia
Golfinho-de-óculos (Phocoena dioptrica) Fonte: Wikipedia
[caption id="attachment_31952" align="aligncenter" width="571"]Boto-do-índico (Neophocaena phocaenoides) Fonte: Wikipedia Boto-do-índico (Neophocaena phocaenoides)
Fonte: Wikipedia[/caption] 4. Família Physeteridae (Cachalotes): animais de hábitos oceânicos, que realizam mergulhos profundos em busca de suas presas. [caption id="attachment_31953" align="aligncenter" width="571"]Cachalote (Physeter macrocephalus) Fonte: saudeanimal.com.br. Cachalote (Physeter macrocephalus)
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] [caption id="attachment_31954" align="aligncenter" width="571"]Cachalote (Physeter macrocephalus) Foto: Pedro Madruga  Cachalote (Physeter macrocephalus)
Foto: Pedro Madruga[/caption] [caption id="attachment_31955" align="aligncenter" width="571"]Cachalote (Physeter macrocephalus) Foto: Pedro Madruga  Cachalote (Physeter macrocephalus)
Foto: Pedro Madruga[/caption] 5. Superfamília Platanistoidea (botos de água doce): 5 espécies, a maioria de água doce, que vivem em rios da Ásia e da América do Sul. Estão entre os cetáceos mais ameaçados do planeta. Um platanistídeo famoso e conhecido na nossa cultura é o boto-cor-de-rosa da Amazônia. [caption id="attachment_31956" align="aligncenter" width="571"]Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) Fonte: globoamazonia.com Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis)
Fonte: globoamazonia.com[/caption] 6. Família Ziphiidae (baleias-bicudas): animais raros de águas profundas. Com dimensões apreciáveis (4 a 12 m para a baleia-bicuda-de-baird, 1 a 10 toneladas), podem também ser chamadas de baleias-bicudas, zífios, baleias-nariz-de-garrafa e baleias-de-bico, por possuírem um focinho pronunciado. [caption id="attachment_31957" align="aligncenter" width="571"]Balea-de-bico-baird (Berardius bairdii). Fonte: saudeanimal.com.br. Balea-de-bico-baird (Berardius bairdii).
Fonte: saudeanimal.com.br.[/caption] O crescimento populacional de baleias é utilizado por pesquisadores como indicador da saúde do ambiente marinho. Na maioria das espécies, o filhote permanece com a mãe cerca de dois anos. No caso das orcas, os filhotes ficam junto de suas mães durante toda a vida. Como as fêmeas geram um filhote por gestação e demoram entre dois e seis anos para ter outro, as populações desses animais não crescem lentamente e, por isso, são vulneráveis a impactos ambientais. Os cetáceos, em geral, são animais de topo de cadeia e, portanto, não possuem muitos predadores naturais. O maior predador destes animais somos nós, humanos. E somos diretamente responsáveis pela extinção de algumas das espécies desse grupo. No próximo artigo irei abordar os impactos que nós, humanos, e todo nosso progresso, causa sobre esses organismos. Existem problemas além da caça/pesca que afetam esses animais. Não percam!
Duvidas ou sugestões, escrevam para: renata.porcaro@gmail.com
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