A previsão era animadora quando partimos rumo a Portugal, com os mapas de ondulação estimando séries de até dois metros durante toda a semana. Apesar do tempo chuvoso e frio, a entrada do swell fecharia com chave de ouro essa trip histórica pelo Velho Continente.
A primeira parada foi na cidade de Espinho, que confirmando as expectativas oferecia ondas de um metro e meio bastante deformadas pelo vento maral. Aproveitamos para tirar a barriga da miséria e visitar a feirinha local, uma diferente experiência que mesclava o tradicionalismo cigano com o consumismo ocidental.
De lá descemos rumo a Peniche para conhecer a famosa onda de Supertubos, antes passando pela região de Figueira da Foz, que também não apresentava as melhores condições para o surf.
Chegamos à noite e na manhã seguinte despertamos direto para a praia na esperança de pegar aqueles tubos tão inspiradores e desejados que estampam páginas de revistas mundo afora. Infelizmente as ondas estavam pequenas em Supertubes, influência da maré e da direção da ondulação, e o negócio então foi explorar a região. Como quem procura acha, encontramos ondas perfeitas nos point breaks de Batel e Consolação.
Descendo um pouco mais o litoral português, o próximo destino era Ericeira, onde passamos a noite estacionados